O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves decidiu enviar uma ação que pode tornar a deputada Carla Zambelli (PL-SP) inelegível para a Justiça Eleitoral de São Paulo. No processo, Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ) acusam a bolsonarista de disseminar fake news sobre o sistema eleitoral. A informação é do g1.

Cassação de Carla Zambelli sobe no telhado

Gonçalves também é corregedor-geral eleitoral e cabe a ele analisar as chamadas ações de investigação judicial eleitoral, que podem tirar os políticos das eleições por oito anos. O magistrado considerou que há conexão do processo com outra ação que tramita na Justiça Eleitoral de São Paulo.

Na denúncia no TSE, a campanha do presidente Lula e outros partidos acusam o ex-presidente Jair Bolsonaro e um grupo de apoiadores de promoverem um “ecossistema de desinformação” para influenciar nas eleições.

O ministro entendeu que não é possível reunir os dois temas e, por isso, a competência no caso seria do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), onde a ação ficará sob os cuidados da Corregedoria Regional Eleitoral.

“A Corregedoria Regional Eleitoral de São Paulo é o órgão competente para o processamento originário da presente ação, em que são partes deputadas federais, eleitas por aquele estado, e em que se discute suposto abuso de poder que teria maculado a eleição da investigada”, afirmou Benedito Gonçalves.

A ação apresentada por Sâmia e Glauber acusa Zambelli de uso indevido de veículos de comunicação social e abuso de poder político e econômico. Segundo a ação, ela “tem notório e reiterado histórico de ataques à integridade eleitoral e à Justiça Eleitoral, não só disseminando tais retóricas, mas incentivando a violência contra opositores políticos, a continuidade dos atos antidemocráticos e mobilizando sua base de seguidores”.

 

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