Informar a população dos reais riscos de rompimento da Barragem Sul Superior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Este é o objetivo da recomendação expedida nesta quinta-feira pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) à Vale. A mineradora terá que tomar uma série de medidas com o intuito de passar as informações acerca da situação do reservatório. O prazo para as ações serem adotadas é de seis horas. Segundo os promotores, caso o talude norte – parte da encosta logo abaixo da barragem, semelhante a escadinhas – continue se movimentando, ele poderá se romper em até 25 de maio.

Os riscos de rompimento da barragem, que já estava no último nível de segurança, aumentaram na última terça-feira (14/5), depois que o talude norte da Barragem Sul Superior se movimentou. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) afirmou que, a princípio, em caso de rompimento do talude, o material cairia na cava existente abaixo dele e seria integrado ao meio ambiente. Contudo, os riscos de colapso da Sul Superior seriam consideráveis.

“De acordo com os dados atuais de monitoramento pelo radar instalado na cava, existe a possibilidade de deslizamento do talude norte da Cava de Gongo Soco. As trincas no talude estão evoluindo e os dados de monitoramento demonstram que a movimentação no talude norte da cava está aumentando. Caso venha acontecer a ruptura no talude norte, não é possível afirmar se a vibração decorrente desta ruptura poderá causar um gatilho para liquefação da Barragem Sul Superior”, explicou o MPMG.

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Do Correio Braziliense:

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