O vereador Aldair Fagundes, único do PT em Montes Claros, apresentou sua defesa no Diretório Estadual, onde pede o fim da suspensão de 60 dias que foi lhe aplicada, assim como exige que o partido faça uma retratação pública das denúncias formuladas contra sua pessoa, pois entende que teve a sua imagem desgastada. Ele foi punido pelo PT por ter se recusado a ler uma nota do partido em defesa do governador Fernando Pimentel, que é petista e foi acusado pelo prefeito Humberto Souto, do PPS, de reter os recursos de Montes Claros e, com isso, provocar o atraso no pagamento dos professores da rede municipal.

O PT de Minas Gerais foi acionado pelo filiado Carlos Wesley Durães, que acusou o vereador de descumprir as normas do partido diante dos ataques sofridos pelo governador mineiro e ainda de submissão ao prefeito Humberto Souto, onde é considerado o porta voz informal da administração. Na representação é mostrado o agradecimento do vereador ao prefeito montes-clarense, por ter mandado consertar buraco no asfalto da avenida João XXIII. Alega ainda que ele participou de duas reuniões do Diretório Municipal, onde assumiu compromisso registrado na ata de ler na tribuna a nota do PT.

Na sua defesa, o vereador Aldair Fagundes lembra que não participou da primeira reunião do PT de Montes Claros, mas depois foi em reunião no dia 29, quando recebeu a nota com a resposta. Porém, cobrou do PT que esclarecesse para a população que realmente houve a retenção dos recursos, pois o conteúdo da nota estava agressivo demais. Ele lembra que os seus mandatos de vereador sempre foi em defesa dos trabalhadores e existia o risco de vários trabalhadores da educação ficarem sem o salário. Por fim, exigiu que a punição a ele aplicada seja extinta.
Via Girleno Alencar – Jornal Gazeta

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