Antes de votar, Rosa Weber recebe a visita do seu pupilo Sérgio Moro

– Nos votos já proferidos, não houve surpresas. Votaram pela prisão Alexandre de Moraes, Roberto Barroso e Fachin. Contra, apenas Marco Aurélio. Uma virada depende de Rosa Weberm que será a próxima a votar, cujo voto é imprevisível e deve ser decisivo para o resultado. Em 2016, ela votou contra a execução antecipada da pena. Mas, em 2018, no julgamento de habeas corpus (HC) do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contrariou sua própria convicção em nome do “princípio da colegialidade”.

A expectativa é de que os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Toffoli votem contra a prisão. Cármen Lúcia, Luiz Fux, a favor. Mantidas essas previsões, o resultado seria 6 a 5 para um dos lados, a depender da posição de Rosa. Mas tudo indica que seu voto será contra a Constituição.

Nesta quinta-feira (24) às 13h30 no Supremo Tribunal Federal o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, será recebido por Rosa Weber, ministra a quem serviu como juiz auxiliar no julgamento do chamado ‘mensalão’.

A ministra do STF tem o que talvez seja o voto mais imprevisível sobre a constituicionalidade ou não da prisão em segunda instância. Rosa Weber também é relatora de uma ação da Procuradoria Geral da República que derruba portaria assinada por Moro em julho que permitia a deportação sumária de estrangeiros considerados perigosos.

 

Tijolaço: Rosa Weber faz o que Moro mandar

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – A Doutora Rosa Weber é muito boa de boca.

Seu discurso é liberal, mas seus votos são ditados por seu ex-auxiliar Sérgio Moro.

É crônico, repetitivo.

“Não tenho provas, mas a literatura jurídica me permite condenar”

“Sou contra a prisão antes do trânsito em julgado, mas o princípio da colegialidade me obriga a ser a favor”.

Agora, o tratado de Direitos Humanos é muito bom, mas faltou o decreto, ainda que o Congresso tenha ratificado e o governo tenha depositado o compromisso na ONU.

Ela diz que é da competência do Congresso “resolver definitivamente” sobre os tratados internacionais.

O Congresso Nacional resolveu definitivamente, diz ela, mas diz que isso se “ratifica ou não” segundo a vontade do Executivo, que assinou o tratado.

Como diria a minha avó, faltou o carimbo.

Ainda que a ONU diga que o que vale é o depósito da concordância pelo pais.

Esta senhora, se não estivesse destruindo o pais, seria digna de pena pela mediocridade.

Não há esperança de salvação para o Brasil senão pela extirpação de uma gente que, sem argumentos, diz que algo é justo, mas que, por falta de um papel, vale o injusto.

Chega a dizer que”o tratado vale lá fora”, mas não vale aqui.

Quer dizer, podemos defender alguém ser candidato ao governo do Iraque, por decisão da ONU, mas não aceitamos que possa ser aqui.

Desse mato aí não sai cachorro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dois × quatro =