Tema de redação do Enem traz à luz organização patriarcal da sociedade

Como em anos anteriores, assunto chama atenção para problema social O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 traz à luz uma questão estrutural da sociedade brasileira: mulheres que cuidam de familiares, de filhos, de companheiros e da casa e que muitas vezes têm duplas ou triplas jornadas diárias sem opção de escolha e sem remuneração ou reconhecimento. Para professores de redação entrevistados pela Agência Brasil, o tema segue a linha de temas anteriores, chamando atenção para uma problemática social. Apesar disso, pode ser bastante desafiador para os candidatos do exame. O tema da redação deste ano é “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Ao ler o tema, a professora de língua portuguesa e produção textual do colégio Mopi Tatiana Nunes Camara comemorou: “Eu adorei. Eu acho que é bem interessante porque nós, mulheres, temos realmente tantos trabalhos e não temos reconhecimento nenhum. São tantas mulheres com tantas jornadas de trabalho dentro e fora de casa”, diz. Segundo a professora, o tema é atual e está em linha também com acontecimentos recentes deste ano. Um deles é o lançamento e o sucesso de bilheteria do filme Barbie. O filme discute a organização patriarcal da sociedade em contraposição ao mundo da Barbie, onde as mulheres ocupam a centralidade e os cargos de liderança. O filme, de acordo com a professora, pode servir de repertório para a elaboração do texto. Além disso, o governo brasileiro anunciou este ano a criação de um grupo de trabalho para a elaboração da Política Nacional de Cuidados. A política é voltada para aqueles que cuidam de crianças, de adolescentes, de idosos, de pessoas com deficiência ou com alguma limitação, trabalho majoritariamente realizado por mulheres. Segundo o grupo, as mulheres dedicam ao trabalho de cuidados não remunerado no interior dos seus próprios domicílios em média 22 horas por semana (o dobro do tempo dos homens). “Eu acho que o aluno que estudou, que acompanhou as notícias e toda essa trajetória de assuntos está bem preparado e vai conseguir fazer”, diz Camara. Um dos erros que os estudantes podem cometer é, segundo a professora, questionar se esse trabalho é invisível ou mesmo se é um trabalho. “[O candidato] vai ter que ter cuidado para entender que o tema foca na invisibilidade do trabalho de cuidado. Ou seja, não é para questionar se é ou não invisível. Ele é invisível. Tem que partir de que o Inep já está dizendo que é invisível”. Os estudantes precisam também elaborar uma proposta de intervenção, ou seja, o que é preciso fazer para buscar uma solução para a questão. “A gente pode pensar em subsídios fiscais para empresas contratarem mulheres, em investimento público em creches públicas, porque muitas mães não conseguem trabalhar porque não têm com quem deixar os filhos e na criação de leis que garantam subsídios a essas mulheres cujo trabalho muitas vezes, quase nunca é reconhecido”, diz. Para o professor de língua portuguesa Noslen Borges, da plataforma Clube do Noslen, o tema segue a linha de edições anteriores da prova. “Eu acho que vem dentro do histórico do Enem, que trabalha com problemáticas brasileiras, focando em grupos deixados de lado. Isso faz parte da estrutura do Enem”, diz. Segundo ele, mais do que uma discussão pertinente, é uma realidade há muitos anos não só no Brasil, mas em todo o mundo. “Com certeza esse trabalho invisível é um tema pertinente e profundo, mas não sei o quanto os adolescentes conseguem discutir sobre isso. E que esse tema não fique só no Enem, mas que essa discussão venha para a sociedade”, acrescenta. Segundo o professor, os estudantes devem buscar qualificar a discussão. Citar filmes e livros e situações em que isso acontece pode ser formas de qualificar o texto. Em relação à proposta de intervenção, ele diz que um caminho é propor a criação de leis para que esse trabalho saia da invisibilidade e que as pessoas recebam suporte e mesmo bolsas para essas atividades. A professora de redação da plataforma de estudos Descomplica Roberta Panza diz que é importante os candidatos se aterem ao que está sendo pedido na prova. Um caminho é discutir no texto por que é tão difícil combater a invisibilidade desse trabalho. “É muito importante que o aluno entenda a força da palavra enfrentamento. Estamos falando de combate a uma perspectiva. Tem que refletir por que é tão difícil combater a invisibilidade desse tipo de trabalho”, explica De acordo com Panza, o tema chama atenção não apenas para um recorte de gênero, por ser um trabalho mais realizado por mulheres, mas também para o recorte racial, já que muitas vezes são as mulheres negras que desempenham essas atividades. Outro ponto a ser levado em consideração é que historicamente esse tipo de trabalho é relegado às mulheres, mas as tarefas domésticas poderiam ser feitas por todas as pessoas que moram na casa. Ela aponta ainda como uma das problemáticas que podem ser incluídas no texto o fato de que mudanças poderiam ser feitas por meio de leis, mas as leis são feitas majoritariamente por homens, que são maioria nas casas legislativas. Segundo dados da Câmara dos Deputados, as mulheres ocupam 17,7% das cadeiras da Casa. Enem 2023 Os participantes do Enem 2023 fazem neste domingo as provas de linguagens, redação e ciências humanas. No próximo domingo (12), os candidatos farão as provas de ciências da natureza e matemática. Ao todo, são 180 questões, sendo 45 de cada área do conhecimento. O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A nota também pode ser usada para ingresso em universidades no exterior. O Canal Educação transmite neste domingo o programa Caiu no Enem, com a participação ao vivo de professores

Pan-americano – Brasil supera o próprio recorde e conquista mais de 200 medalhas

O país se superou em diversas categorias e garante novos marcos históricos A camisa verde e amarela é oficialmente uma das que mais subiu no pódio do Pan-Americano de 2023, realizado em Santiago, no Chile, superando o próprio recorde pessoal. Foram no mínimo 200 medalhas, com o melhor resultado de todas edições. O recorde anterior era de 2019 em Lima, no Perú. O número total de medalhas será computado somente após o fim das disputas finais realizadas neste domingo (05). A seleção brasileira masculina de futebol ultrapassou o México e se tornou o único na segunda posição com maior número de medalhas. A última conquista da seleção brasileira foi em 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos. Os resultados do futebol são ainda mais expressivos se somados ao feminino, que juntos, se tornam os maiores medalhistas de ouro de todos os tempos da competição, com oito títulos. Até o momento são 64 medalhas de ouro, 73 de prata e 65 de bronze, somando 202 medalhas, e ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 279 medalhas no total. O destaque da edição é de Barbara Domingos, conhecida como Babi. A atleta paranaense de 23 anos é da ginástica rítmica e foi a mais laureada, com três ouros e duas pratas nas cinco finais que disputou. Além da marca pessoal na competição, Babi foi a primeira a conquistar um ouro na prova individual de ginástica rítmica pelo Brasil. Neste domingo acontece as finais do caratê, boliche, ciclismo, golfe, patinação de velocidade, tênis de mesa e tiro ao arco, com chances de novas medalhas para a seleção brasileira. A esgrima também levou um ouro inédito, com direito a virada na final contra o Canadá. A única medalha dourada na categoria havia sido em 1967, por Arthur Cramer. No vôlei, a Argentina foi derrotada por três sets a zero pelos brasileiros, com destaque para o jogador Darlan que marcou 14 pontos na partida. As atletas femininas também derrotaram a Argentina na final com o mesmo resultado. Já no atletismo, a equipe de revezamento 4x400m formada por Matheus Lima, Lucas Carvalho, Douglas Hernandes Mendes e Lucas Conceição fizeram o tempo de 3min03s92 levando a melhor do México, que fez em 3min04s22 e ficou com a prata, e a República Dominicana que fechou o terceiro lugar em 3min05s98. No basquete, as brasileiras venceram as colombianas por 50 a 40. Já no masculino o placar final foi de 73 a 61 na disputa do terceiro lugar contra o México por 73 a 61. Na cerimônia de encerramento, que acontece neste domingo às 21 horas, os medalhistas Hugo Calderano, do tênis de mesa, e Nicole Pircio, capitã da equipe de ginástica rítmica, vão estar à frente da delegação brasileira representando o país e celebrando as conquistas inéditas.

Joe Biden é acusado de apoiar o genocídio na Faixa de Gaza

Rashida Tlaib, a primeira palestino-americana da Câmara dos Representantes e do Congresso dos EUA, prevê que Biden sofra consequências em 2024 se não apoiar um cessar-fogo Sputnik – A primeira mulher palestino-americana no Congresso dos EUA acusou o presidente Joe Biden de apoiar um “genocídio” dos palestinos e alertou sobre as repercussões nas eleições do próximo ano. “Joe Biden apoiou o genocídio do povo palestino”, disse Rashida Tlaib, uma congressista democrata do Michigan, em um vídeo publicado no X (antigo Twiitter), mostrando imagens de mortos e feridos em bombardeios em Gaza, manifestações pró-palestinas nos Estados Unidos, Biden declarando apoio a Israel e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu agradecendo ao presidente dos EUA. A congressista repetiu assim seus apelos para que Biden apoie um cessar-fogo nas hostilidades entre Israel e Hamas, que começaram em 7 de outubro. “O povo americano não vai se esquecer. Biden, apoie o cessar-fogo agora ou não conte conosco em 2024”, afirmou Tlaib. A Casa Branca reiterou sua posição sobre uma pausa temporária nos combates. “Como vocês já nos ouviram dizer, apoiamos pausas humanitárias nos combates para que a ajuda humanitária que salva vidas seja recebida e distribuída aos necessitados em Gaza, e para que os reféns sejam libertados”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. “O que não apoiamos são os pedidos para que Israel pare de se defender dos terroristas do Hamas, que é o que seria um cessar-fogo permanente”, sublinhou ele.

Greve geral contra governo Zema poderá acontecer nesta terça (7)

Após aumentar seu salário em 300%, governador quer congelar os salários dos servidores públicos por nove anos Sindicatos e movimentos populares de Minas Gerais preparam uma greve estadual para o dia 7 de novembro, terça-feira. As organizações denunciam as medidas do governador Romeu Zema (Novo), que precarizam os serviços públicos e retira direitos dos servidores. No início de outubro, começaram a ser discutidas duas propostas do governador na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A primeira trata sobre o Plano de Recuperação Fiscal, necessário para que o Estado possa aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Entre outras medidas, o projeto prevê o congelamento dos salários dos trabalhadores do funcionalismo público pelos próximos nove anos, permitindo apenas duas recomposições de 3%. A segunda é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retira a obrigatoriedade de realização de um referendo popular para privatizar as empresas públicas mineiras. O objetivo do governador é facilitar o caminho para a venda da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig). As justificativas do governo para os dois projetos passam pela argumentação de que são as medidas necessárias para equacionar as contas públicas. Porém, enquanto as propostas tramitam na ALMG, o governador enfrenta um impasse com o Supremo Tribunal Federal (STF), que pediu esclarecimentos sobre o reajuste de quase 300% no salário de Romeu Zema, aprovado em março deste ano. O questionamento foi feito pela Confederação das Carreiras Típicas de Estado (Concate), que afirma que o reajuste, que elevou o salário do governador para R$ 37,5 mil em abril e o fará chegar a R$ 41,3 mil em 2025, não levou em consideração nenhum estudo de impacto financeiro e, portanto, fere princípios da transparência e moralidade. Em resposta, no dia 18 de outubro, Romeu Zema enviou ao STF a justificativa de que o aumento em seu próprio salário foi para “corrigir uma inconstitucionalidade”, uma vez que, segundo o governador, o chefe do Executivo precisa receber mais do que os demais servidores que atuam no mesmo poder. Porém, na opinião do deputado estadual Betão (PT), na realidade, o que está acontecendo é exemplificador do modus operandi do governo de Minas Gerais, sob gestão do atual governador. segurança pública e de todos os outros serviços. É essa perspectiva de menos Estado na vida do povo, ao mesmo tempo que o Estado serve para enriquecer a ele e ao seu próprio clube de amigos”, complementa a cientista social. Resposta Diante desse cenário, o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais (CUT Minas), Jairo Nogueira, reforça a necessidade de mobilizações intensas e da realização da greve de 7 de novembro, como uma resposta ao projeto do governador. “Nós vamos ter uma greve geral aqui em Minas Gerais, do funcionalismo e do setor privado, contra esse governo Zema e a sua política. Ele é um Robin Hood às avessas, pois está tirando dinheiro nosso, dos pobres, para passar para os ricos”, avalia o sindicalista. Ele reforça que as pautas principais da greve serão a luta contra a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e contra as privatizações. “Estamos vendo os desmandos do governador, com a tentativa de golpe em Minas Gerais, retirando a possibilidade de a população votar se é a favor ou não das vendas da Cemig e da Copasa, além do RRF. Por isso a importância da nossa greve”, conclui Jairo. O outro lado Procurado para comentar sobre o assunto, o governo de Minas Gerais não respondeu até o fechamento desta matéria. Fonte: BdF

Minas realiza sua 8ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável

Evento aconteceu na última semana de outubro, em Caeté, e reuniu 200 representantes de todo o estado Mais de 200 representantes de todo o estado de Minas Gerais participaram da 8ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (Cesans-MG), em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O evento aconteceu entre os dias 25 e 27 de outubro. Com o tema “Por democracia com comida de verdade, produção sustentável e soberania alimentar”, a Cesans-MG foi construída desde o início do ano pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (Consea-MG), por meio da mobilização e realização de conferências municipais, microrregionais e regionais em todo o estado. A mesa de abertura da atividade contou com a participação de parlamentares e seus representantes, integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública de Minas Gerais, da presidenta do Consea-MG, Simone de Faria Narciso Shiki, e de gestores dos governos estadual e federal. Logo após a solenidade inicial, os participantes assistiram a um vídeo em homenagem a Dom Mauro Morelli, que foi presidente do Consea-MG entre os anos de 1999 e 2016, e faleceu neste ano. A presidenta do Consea-MG, Simone de Faria, destacou a presença do Ministério Público e da Defensoria Pública na mesa de abertura, evidenciando que a segurança alimentar e nutricional (SAN) é um direito adquirido pelos cidadãos do país. Simone enfatizou a importância do alinhamento entre as esferas públicas estadual e municipal para potencializar as ações políticas, bem como a busca dos movimentos sociais pelo apoio no fortalecimento de suas ações. “A presença dos representantes federais denota a relevância da temática, demonstrando que as políticas e os programas federais estarão direcionados para garantir o direito humano à alimentação adequada”, apontou. O delegado e conselheiro do Consea-MG Edilson de Rezende Costa, de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, também enfatizou a importância da retomada da luta pelas políticas públicas de segurança alimentar e nutricional sustentável. Palestras Ainda na programação do primeiro dia, o coordenador-geral do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) Alexandre Arbex, proferiu uma palestra sobre as estratégias intersetoriais para a garantia do direito à alimentação. A programação do segundo dia foi dedicada aos eixos temáticos da conferência, sendo eles: produção de alimentos em Minas Gerais; fortalecimento popular e comunitário em segurança alimentar e nutricional no Sisan; e combate à fome e à miséria como promoção do direito humano à alimentação e nutrição adequadas e inclusão social. Pela manhã, houve palestras proferidas pela professora Irene Maria Cardoso, da Universidade Federal de Viçosa; do professor Márcio Carneiro dos Reis, da Universidade Federal de São João del-Rei; e pela mestranda da UFMG/Unimontes Joaquina Júlia Martins. Na parte da tarde, os participantes se dividiram em grupos para definir as propostas que irão compor o 6º Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais. Nos grupos, também se escolheu as propostas que serão enviadas à 6ª Conferência Nacional de SAN. Segundo a assessora-chefe de Segurança Alimentar da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) Joana Brant, os pontos principais da 8ª Cesans foram as palestras que nortearam e atualizaram as discussões nos eixos das conferências. Brant destacou os diálogos nos grupos de trabalho, que permitiram discutir e apresentar as principais demandas das conferências regionais para o contexto estadual. “Entendo que é um momento muito importante para embasar a elaboração do Plano de SANS, consolidando as contribuições de diversas representatividades”, apontou Para a Gilmara Francisca da Silva, de Alfenas, no Sul de Minas, a Conferência Estadual de SANS foi um processo de aprendizagem e conhecimento. “Foi uma experiência boa, de convicção de novas oportunidades e de conhecimentos, trazendo novas oportunidades para nosso município e para o estado de Minas Gerais”, avaliou. Gilmara ressaltou as propostas apresentadas pela delegação do Sul de Minas que irão integrar o Plano de SANS de Minas Gerais, como o não uso dos agrotóxicos, em especial na agricultura familiar, e a importância dos conselhos municipais e estadual de SANS. Durante a conferência, ainda foi realizada uma noite cultural, animada pelo músico e educador popular Sebastião Farinhada, e a mostra “Trilha de saberes e sabores literários, científicos e experiências temáticas populares em SANS”, que visou estimular e divulgar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e educação popular em segurança slimentar e nutricional sustentável. No último dia, os participantes apresentaram as propostas dos grupos e votaram na delegação que irá participar da 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que será realizada entre os dias 11 a 14 de dezembro de 2023, em Brasília (DF). A delegação de Minas Gerais será composta por 100 integrantes, sendo 67 membros da sociedade civil e 33 conselheiros governamentais. A atividade foi encerrada com a leitura, pela presidenta do Consea-MG, Simone de Faria Narciso Shiki, e aprovação da plenária da Carta Política da 8ª Cesans. Clique aqui e leia a carta política da 8ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais. BdF