Montes Claros vai promover a gastronomia com frutos do cerrado

A Prefeitura de Montes Claros realizou na manhã dessa terça-feira, 28, o lançamento do projeto Pró-Pequi e da marca “Sabores dos Gerais”. A cerimônia contou com a presença do vice-prefeito Guilherme Guimarães, vereadores, secretários, representantes de entidades voltadas para a agricultura extrativista, representantes de bares e restaurantes, e diversos servidores. O projeto é fruto de uma parceria entre o governo de Minas, a Prefeitura de Montes Claros e o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O objetivo é impactar na área socioambiental e econômica através da promoção da cultura gastronômica, por meio da valorização dos produtos e frutos nativos de Montes Claros e região. Através da ação, o município e os demais parceiros investirão mais de R$ 1 milhão para incentivar o turismo gastronômico, a produção sustentável e a economia local. A primeira ação do projeto será no próximo dia 17 de junho, em evento que será promovido no espaço OAB. Na ocasião serão apresentados diversos produtos do cerrado, além de pratos que podem ser criados através destes frutos. Durante a assinatura do convênio, o subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural do Norte de Minas, que também é presidente do conselho diretor do Pró-Pequi, Ricardo Demicheli, destacou a importância da parceria. “Com esses investimentos poderemos capitalizar e potencializar a cadeia do extrativismo. Um dos exemplos práticos desta parceria será a inserção dos alimentos do agroextrativismo na merenda escolar”, explicou. Jailson Borges, gerente regional norte do Sebrae, também falou sobre a conquista. “Este projeto não envolve somente o pequi, mas todo um cuidado com o ecossistema, impulsionando o empreendedorismo. Ele irá transformar vidas”, destacou. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Edilson Torquato, falou sobre o impulso que o projeto dará para o mercado gastronômico. “Temos aqui representantes de bares e restaurantes que deverão ser impulsionados através das ações. Esta é uma cadeia que irá envolver diversos atores”, garantiu. O vice-prefeito de Montes Claros explicou sobre as etapas e os resultados pretendidos. “Esse momento é fruto da dedicação de muita gente. As ações deste projeto vão beneficiar a população, o norte de minas e o futuro ecológico e econômico da nossa região”, finalizou. (BRUNO ALBERNAZ)

Alvo de investigação, Paquetá não é desconvocado pela CBF

Lucas Paquetá - Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O jogador foi indiciado pela Federação Inglesa por má conduta e suposto envolvimento com apostas esportivas Lucas Paquetá se apresentou à seleção brasileira nesta quinta-feira (30/5) apesar das investigações por suposto envolvimento com apostas esportivas. A CBF decidiu manter o atleta e emitiu nota sobre o assunto. A decisão de não desconvocar Paquetá foi tomada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, após, segundo a CBF, ter trocado informações com autoridades da Federação Inglesa. Paquetá, de acordo com a denúncia feita pela Federação Inglesa, forçou cartões amarelos em quatro partidas do seu time, o West Ham, pela Premier League. O atleta foi indiciado na quinta-feira (23/5) e nega o envolvimento. Leia o documento na íntegra: A Confederação Brasileira de Futebol – CBF informa que tomou conhecimento da denúncia oferecida pela Federação Inglesa de Futebol (FA) em face do atleta Lucas Paquetá, na última quinta-feira, dia 23 de maio de 2024. Diante desse fato superveniente, e considerando que o atleta fora convocado para os amistosos da seleção contra as Seleções Mexicana e Americana, programados para junho de 2024, e para a Copa América, a Confederação Brasileira de Futebol, de forma cautelosa, com o intuito de averiguar a situação atual do jogador, enviou o Ofício PRE nº 927/2024, no dia 27 de maio de 2024, endereçado ao Diretor Executivo da Federação Inglesa de Futebol sr. Mark Bullingham, com os questionamentos abaixo reproduzidos: (a) A FA adotou alguma medida provisória contra o jogador de futebol LUCAS PAQUETÁ em conexão com as acusações contra ele anunciadas pela Associação de Futebol em 23 de maio de 2024? (b) Há alguma medida provisória solicitada pela FA aos órgãos judiciais relevantes em relação às autoridades processuais da FA relacionadas com as acusações disciplinares apresentadas contra o atleta LUCAS PAQUETÁ? (c) Quando as acusações apresentadas pela FA são esperadas para serem julgadas pela Comissão Disciplinar? Uma decisão sobre o mérito do caso, ou um pedido de indicação de medidas provisórias, é prevista para ocorrer em ou antes de 14 de julho de 2024? d) A FA apresentou à FIFA, sob o artigo 136 do Código Disciplinar da FIFA ou sob qualquer outra disposição desse Código, algum pedido para a extensão mundial de quaisquer sanções possivelmente impostas a LUCAS PAQUETÁ?” A Federação Inglesa de Futebol, presentada pelo seu Diretor de Integridade Tarik Shamel, conforme mensagem remetida pelo e-mail institucional à CBF, recebida no dia 29 de maio de 2024, forneceu as seguintes informações em resposta: a) Embora o jogador esteja agora sujeito a uma série de acusações, a FA não recebeu qualquer ordem de suspensão provisória contra Lucas Paquetá e, portanto, não há impedimento para que ele continue jogando neste momento. (b) Nenhuma medida provisória foi solicitada em relação às atuais acusações contra Lucas Paquetá. (c) A posição atual é que a resposta formal do jogador às acusações deve ser entregue no dia 3 de junho. Prevemos que, devido ao detalhamento deste caso, poderá haver uma solicitação de prorrogação do prazo para resposta às acusações. Iremos atualizá-lo assim que tivermos conhecimento de qualquer revisão de data. Sobre uma provável data para que o caso chegue a uma decisão final, não é possível fornecer uma estimativa, mas envidaremos esforços para mantê-los atualizados sempre que possível. d) Tal como acima, não foram solicitadas medidas provisórias em relação ao jogador e, consequentemente, nenhum pedido foi feito à FIFA. Em resumo, com base nas informações cedidas pela FA, conclui-se, de forma categórica, que o jogador Lucas Paquetá, apesar da conduta pela qual fora denunciado autorizasse o afastamento preventivo, conforme previsto no E16.1 do regulamento da FA, não foi apenado até o momento pela entidade processante e legitimada para sancioná-lo. E, por assim dizer, é certo afirmar que o atleta está liberado a exercer o seu ofício profissional até o presente momento, fonte de seu sustento e de sua família, de maneira plena e irrestrita, seja pelo seu clube, seja pela seleção do seu país de origem. Nesse contexto, à luz do princípio de matriz constitucional da presunção de inocência insculpido no artigo 5º, LVII, também aplicável na seara administrativa e nos procedimentos esportivos, por força do qual ninguém pode ser considerado culpado enquanto não sobrevier sentença penal transitada em julgado atestando a materialidade e culpabilidade do infrator, não pode a CBF, de forma autoritária e à revelia da Associação Inglesa que conduz o caso, apenar o jogador e proibi-lo de atuar pela seleção nacional, sob pena de configurar evidente antecipação de pena, o que, em hipótese nenhuma, pelo menos diante da legislação pátria atual, pode ser tolerado. Diante do todo exposto, e ante os fatos relatados pela Federação Inglesa, a CBF, com respaldo no parecer elaborado conjuntamente pelas Diretorias Jurídica e de Governança e Conformidade e pela Unidade de Integridade, decide pela manutenção da convocação do jogador.

Bancada da bala revoga pontos do decreto desarmamentista

O projeto de resolução, considerado um retrocesso, permite flexibilizar o uso de armas e põe em risco a segurança da população. A matéria segue ao Senado Parlamentares da chamada “bancada da bala” conseguiram nesta terça-feira (28) à noite, na Câmara dos Deputados, aprovar projeto de resolução que alterou pontos do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que reduziu a circulação de armas no país. O decreto desarmamentista de Lula restringiu o acesso de armas e munições acessíveis para civis, entre eles caçadores, atiradores e colecionadores. Ainda retomou a distinção entre as armas de uso dos órgãos de segurança e as armas acessíveis aos cidadãos comuns. Pelo projeto aprovado na Câmara, clubes de tiro agora estão desobrigados a manter uma distância superior a 1 quilômetro em relação a estabelecimentos de ensino, públicos ou privados. Sobre uso restrito, o projeto retirou desse conceito as armas de pressão por gás comprimido ou por ação de mola, com calibre superior a 6 mm, que disparem projéteis de qualquer natureza. Também está fora do decreto a proibição de colecionar armas de fogo automáticas de qualquer calibre ou longas semiautomáticas de calibre de uso restrito cujo primeiro lote de fabricação tenha menos de 70 anos. Ficam de fora da proibição ainda aquelas armas de mesmo tipo, marca, modelo e calibre em uso nas Forças Armadas. A expectativa do governo é que o projeto, considerado um retrocesso, não passe no Senado, pois permite flexibilizar o uso de armas e põe em risco a segurança da população.

Primeiro trimestre registra menor taxa de desemprego em 10 anos

Empregos formais têm sustentado alta da população ocupada no Brasil, segundo o IBGE. OIT projeta mais queda no desemprego em 2024 e 2025 A taxa de desemprego no Brasil recuou para 7,5% no trimestre encerrado em abril, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quarta (29). Esse foi o menor nível de desocupação para o período desde 2014, quando marcou 7,2%. Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a taxa de desemprego no Brasil continuará em queda neste ano e em 2025. A queda apurada pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) é mais acentuada do que o mercado estava esperando. De acordo com estimativas da Bloomberg, os agentes econômicos especulavam uma taxa de 7,7%. Segundo o IBGE, o número de desempregados atingiu 8,2 milhões de fevereiro a abril. No primeiro trimestre deste ano, os desocupados somaram 8,6 milhões. Na comparação trimestral não houve variação significativa, mas teve redução de 9,7% ante o mesmo trimestre móvel de 2023. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro deste ano, houve uma ligeira queda na taxa de desocupação, quando o IBGE registrou 7,6%. O número de pessoas ocupadas, com ou sem carteira assinada, bateu recorde histórico no Brasil no trimestre encerrado em abril. Foram registrados 100,8 milhões de brasileiros nessa situação. O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu 38,188 milhões no período, o mais alto registrado pela pesquisa, iniciada em 2012. Da mesma forma, o contingente de trabalhadores sem carteira também foi recorde, chegando a 13,5 milhões. Mesmo sem variação significativa na comparação trimestral, o contingente de brasileiros ocupados cresceu 2,8% na base anual, o que equivale a mais 2,8 milhões de postos de trabalho frente ao mesmo trimestre de 2023. A estimativa da OIT é de a taxa de desemprego diminuir no Brasil para 7,8% neste ano e para 7,6% em 2025. Em 2023, a taxa era de 8% e em 2020, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a taxa chegou a 13,7%. No mundo, a OIT projeta uma ligeira baixa do desemprego.

Onipresente, negacionismo contamina desde as redes sociais até a gestão pública

Catástrofe no Rio Grande do Sul mostra que negacionismo climático permeia comportamentos governamentais e estimula desinformação, potencializando riscos à população Há um mês, o Brasil vê, atônito, o Rio Grande do Sul sendo tomado por fortes enchentes que devastaram boa parte de seu território, deixando um rastro de destruição, mortes e sofrimento. A tragédia, como tantas já ocorridas dentro e fora do país, é resultado direto da sanha capitalista, que avança sem escrúpulos sobre a vida. Nascido das entranhas do sistema, o negacionismo climático tem tido papel central na destruição do planeta. E no RS, sua digital também é visível. Nos tempos atuais, o negacionismo cumpre com ao menos duas funções estratégicas. Habilmente, esconde a culpa dos verdadeiros responsáveis pelos mais variados crimes ambientais e, por outro, ofusca, com teorias conspiratórias e completamente fantásticas, os olhos de uma parte da sociedade suscetível a argumentos desse tipo e cotidianamente alimentada por fake news. No caso da tragédia do Rio Grande do Sul, a responsabilidade é, sobretudo, da visão neoliberal que prega o Estado mínimo, o enxugamento da máquina e a austeridade fiscal a qualquer custo, ainda que isso possa significar o corte de recursos importantes para a prevenção de catástrofes, o sucateamento de empresas que administram sistemas anti-enchente e a destruição da legislação ambiental, colocando em risco a vida de milhares de pessoas. Símbolo desse pensamento foi a declaração dada pelo governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), de que, mesmo diante de estudos alertando para a possibilidade de o estado enfrentar problemas ambientais severos, o governo vivia “outras pautas e agendas”. Nesse teatro trágico, o negacionismo climático também atua com desenvoltura e, em alguns casos, está até “institucionalizado”. É o caso, por exemplo, de Ricardo Gomes (PL), vice-prefeito de Porto Alegre — cidade fortemente atingida pelas inundações. Além do cargo no Executivo municipal, ele é apresentador e colaborador direto da produtora de extrema-direita Brasil Paralelo, uma das que mais propaga conteúdos negacionistas. Entre outras conexões bastante questionáveis da produtora com setores empresariais e o vice-prefeito, a Agência Pública apontou, em reportagem recentemente publicada, que “a Brasil Paralelo tem diversas produções que colocam em dúvida a existência do aquecimento global, minimizam o impacto do agronegócio no meio ambiente e criticam ambientalistas”. E continua lembrando que um dos documentários da produtora “nega o crescente desmatamento no país durante o governo Jair Bolsonaro e aponta reivindicações de ONGs e indígenas como parte de uma conspiração global para frear o agronegócio brasileiro”. No caso do governo de Eduardo Leite, críticos de várias áreas vêm apontando a falta de empenho da atual gestão tanto no que diz respeito à proteção ambiental quanto na preparação do estado para a crise climática — considerando que o território é suscetível, ao mesmo tempo, a secas e a chuvas extremas —, além, de como dito antes, ter ignorado alertas de cientistas e instituições públicas sobre as enchentes, feitos há anos. Com tantos apontamentos desprezados ao longo dos anos, alguns feitos pela própria instituição, a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) enviou, no final de abril, carta ao governador reafirmando os riscos, já levantados, que as mudanças climáticas poderiam trazer ao estado. Diante de tantas informações, “ou se mexem ou se declaram de vez negacionistas climáticos e continuam nessa bolha opaca de onde só enxergam com as lentes da economia”, disse, ao Brasil de Fato, Heverton Lacerda, presidente da Agapan, sobre o documento. Vale destacar que, segundo dados do Ministério de Integração e de Desenvolvimento Regional, entre 2013 e 2023, o Rio Grande do Sul foi o estado mais atingido por eventos climáticos extremos no Brasil, com mais de 2,7 mil decretações de situação de emergência e de estado de calamidade. Leite — que embora tenha flertado com o bolsonarismo sempre procurou se colocar como um político moderno —, rebateu as acusações de negacionismo durante entrevista ao Roda Viva: “Não tenho nenhuma pretensão de ser mito ou salvador da pátria, mas insisto: não erramos por omissão, negligência ou negacionismo, esse governo respeita as questões ambientais”. Desinformação e negacionismo Como se não bastassem governantes que flertam com o negacionismo — para não falar dos vários deputados e vereadores gaúchos bolsonaristas adeptos da mesma crença —, a situação é ainda pior graças às redes sociais. Desde que a tragédia do RS começou, uma enorme gama de notícias falsas surgiram, boa parte delas atreladas a esse tipo de “pensamento”. Segundo estudo feito pela NetLab (Laboratório de Estudos da Internet e Redes Sociais) da UFRJ, as narrativas difundidas durante a crise buscam: “(1) afirmar que a resposta governamental tem sido insuficiente; (2) negar a relação entre os eventos e as mudanças climáticas; (3) inserir a tragédia nas pautas morais e em teorias da conspiração; (4) inflar o papel de seus aliados na resposta à crise; e (5) se beneficiar da tragédia através de autopromoção, pedidos de doação e fraudes”. No que diz respeito ao negacionismo, pontua: “também chama atenção as ações de alguns grupos de mídia que disseminam o negacionismo climático ao promoverem arrecadações e organizarem doações. É o caso da produtora Brasil Paralelo” — novamente ela —, “que se destaca no conspiracionismo ambiental, e da Revista Oeste, que tem disseminado desinformação e publicou em 05/05 uma coluna de Ricardo Felício negando as causas antropogênicas das mudanças climáticas”. Conforme apontou a pesquisa, parte dos conteúdos usados nas redes alega que o desastre não tem relação com a ação humana; outros pregam que seria um “castigo divino”. Uma dessas postagens, inclusive, fez uma associação racista e preconceituosa ao relacionar as enchentes ao fato de o RS ter muitos adeptos de religiões de matriz africana e que por isso, Deus estaria “punindo o estado”. Absurdos e fantasias à parte, o negacionismo e as fake news já mostraram seu poder destruidor em mais de uma ocasião — vale citar como exemplo seus efeitos sobre a pandemia de Covid-19. Neste mesmo sentido, o levantamento conclui que “ao influenciar a política nacional por meio da disseminação online, a desinformação climática se tornou um dos principais motores da

Brasil retira embaixador de Tel Aviv de forma definitiva

Lula transfere Frederico Meyer para Suíça em decisão publicada nesta quarta (29) do Diário Oficial da União. Pressão internacional aumenta contra governo Netanyahu O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou de forma definitiva o embaixador Frederico Meyer de Tel Aviv e o nomeou representante do país na Conferência de Desarmamento da ONU. A decisão foi publicada, nesta quarta (29), no Diário Oficial da União. O decreto não nomeia um substituto para Meyer, que ocupava a embaixada em Tel Aviv até fevereiro. A decisão é o gesto mais forte do governo Lula contra o governo de extrema-direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A retirada ocorre em meio a uma série de pressões da comunidade internacional, que vem isolando a coalizão sionista no momento em que o exército israelense dobra a aposta e mantém a incursão terrestre em Rafah, último refúgio para cerca de 1,4 milhão de palestinos. Em fevereiro, o presidente Lula foi considerado “persona no grata” pelo governo isralense após o brasileiro criticar o massacre do exército judeu em hospitais de Gaza. Como reprimenda, Tel Aviv armou um papelão diplomático para Meyer no Museu do Holocausto.

Saiba quais deputados de MG votaram a favor do veto de Bolsonaro à criminalização das fake news

RETROCESSO – Parlamentares decidiram que notícias falsas não são crime contra Estado Democrático de Direito O Congresso Nacional decidiu manter o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei 2462/91, que estabelecia como crime a divulgação de notícias falsas em campanhas eleitorais, as chamadas fake news. O PL tinha como princípio revogar a antiga Lei de Segurança Nacional e alterar o Código Penal na parte relativa aos crimes contra o Estado Democrático de Direito. Além de punir com reclusão de um a cinco anos quem disseminasse inverdades, o texto ainda tratava como crime o impedimento, com violência ou grave ameaça, ao exercício pacífico e livre de manifestação de partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, órgãos de classe ou demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos. Ao todo, a votação contou com 317 votos favoráveis à manutenção e 139 contrários, além de quatro abstenções. Saiba quais deputados mineiros votaram pela manutenção do veto: Aécio Neves (PSDB) Ana Paula Leão (PP) Bruno Farias (Avante) Delegada Ione (Avante) Delegado Marcelo Freitas (União) Diego Andrade (PSD) Dimas Fabiano (PP) Domingos Sávio (PL) Dr. Frederico (PRD) Duarte Gonçalves Jr (Republicanos) Emidinho Madeira (PL) Eros Biondini (PL) Fred Costa (PRD) Gilberto Abramo (Republicanos) Greyce Elias (Avante) Igor Timo (Podemos) Junio Amaral (PL) Lafayette de Andrada (Republicanos) Lincoln Portela (PL) Luiz Fernando Faria (PSD) Marcelo Álvaro Antônio (PL) Maurício do Vôlei (PL) Misael Varella (PSD) Nely Aquino (Podemos) Nikolas Ferreira (PL) Paulo Abi-Ackel (PSDB) Pedro Aihara (PRD) Pinheirinho (PP) Rafael Simões (União) Rodrigo de Castro (União) Rosângela Reis (PL) Samuel Viana (Republicanos) Stefano Aguiar (PSD) Ulisses Suaid Guimarães (MDB) Zé Silva (Solidariedade) Zé Vitor (PL)