Moro espionava PGR para salvar a pele de Dallagnol e da Lava Jato; diz Veja

Há pouco mais de um ano, a série de reportagens intitulada Vaza-Jato do site Intercept Brasil passou a expor o que muita gente já sabia, ou suspeitava. O ex-juiz Sérgio Moro atuava em conluio com os promotores da Lava-Jato sendo o verdadeiro comandante da força-tarefa. Eles não mediram esforços e não repeitaram as regras do Judiciário. Tudo para condenar seus inimigos político, principalmente o ex-presidente Lula. Agora, a Veja aponta que, mesmo depois de abandonar a magistratura para ser ministro de Bolsonaro, Moro continuou sendo uma figura influente entre os promotores da Lava Jato. A quebra de braço entre a Lava Jato e a chefia do Ministério Público Federal em Brasília ficou evidente quando os procuradores de Curitiba se assenhoraram dos dados obtidos em escutas telefônicas e em buscas e apreensões nas investigações. Eles tentaram negar acesso à Procuradoria-geral da República a essas informações, sob o pretexto de que são sigilosas. Pois, há poucos dias Moro teve informação privilegiada de dentro da PGR e avisou a “República de Curitiba”. Moro teria mandado mensagem dizendo: “O chefe de vocês está indo pra cima”, alertou o ex-juiz em uma mensagem a um dos procuradores da Lava-Jato. Moro estava certo. Se os objetivos de Augusto Aras são agradar Bolsonaro ou não, isso é outra história. Mas que há sujeira debaixo dos tapetes do Ministério Público Federal de Curitiba, disso ninguém duvida. Com informações da Veja.

STJ concedeu prisão domiciliar a Queiroz, mas negou para jovem acusado de furtar xampu de R$ 10

 – Os dois pedidos foram baseados nas condições de saúde dos detentos diante dos riscos da pandemia de coronavírus – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz alegando que ele não deve permanecer em presídio durante a pandemia de coronavírus devido as suas condições de saúde, mas negou o mesmo pedido para um jovem acusado de furtar dois xampus de R$ 10 cada. Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e amigo do presidente Jair Bolsonaro há quase 30 anos, Queiroz estava preso desde o dia 18 de junho em Bangu, zona norte do Rio. Ele é apontado pelo Ministério Público como o operador de um esquema de corrupção no antigo gabinete de Flávio, quando ele era deputado estadual. A decisão contrária ao jovem foi do ministro Felix Fischer. No despacho, ele citou sentença de outro ministro do STJ, Rogerio Schietti Cruz. Já a decisão que beneficiou Queiroz é do presidente da corte, o ministro João Otávio Noronha. Noronha, que chegou a estender o benefício, de forma incomum, à mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, que está foragida, também já negou pedidos semelhantes de outros dois presos durante a pandemia. Nesta sexta-feira (10), 14 advogados do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) entraram com um pedido de habeas corpus coletivo no STJ para todos que estejam em prisão preventiva e apresentam maior risco ao contrair coronavírus por suas condições de saúde. A ação cita a decisão de Noronha que acatou pedido da defesa de Queiroz. A prisão domiciliar de uma foragida vale cargo no STF? Por Gilvandro Filho, do Jornalistas pela Democracia “Ao julgar o habeas corpus impetrado pela defesa de Fabrício Queiroz, o amigo, ex-assessor e sabe-tudo dos Bolsonaro, o presidente do STF se esmerou. Não apenas mandou Queiroz cumprir a pena em casa, como estendeu o benefício à mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, procurada pela polícia desde 18 de junho”, escreve Gilvandro Filho É difícil saber o que é mais inacreditável. Se a decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, de conceder prisão domiciliar a uma foragida da Justiça para que ela possa ficar em casa cuidando do marido doente ou se a naturalidade como os políticos e parte da Imprensa encara o fato ao avaliar que, com isso, Noronha “se cacifa” para uma vaga de ministro do Supremo tribunal Federal (STF). As duas opções revelam a falência da lógica e a vitória da desfaçatez. É o Brasil. Ao julgar o habeas corpus impetrado pela defesa de Fabrício Queiroz, o amigo, ex-assessor e sabe-tudo dos Bolsonaro, o presidente do STF se esmerou. Não apenas mandou Queiroz cumprir a pena em casa, por estarmos numa pandemia e ser o preso um paciente de câncer, como estendeu o benefício à mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, procurada pela polícia desde 18 de junho, data em que o marido foi preso. Noronha é bem quisto no Governo Bolsonaro e na família do presidente. Vai a posses de ministros e é citado, praticamente, como aliado. Queiroz e Márcia são os píncaros do esquema das “rachadinhas” que deixa o senador Flávio Bolsonaro – deputado estadual, na época do escândalo – no centro de um crime. O casal também está envolvido em tenebrosas transações que envolvem relações com milicianos, inclusive os matadores da vereadora Marielle Franco. Um emaranhado que deixa de mãos dadas uma legião de políticos, autoridades, assessores, assassinos, mandantes, corruptos e corruptores. O benefício ao casal já causa estranheza, em si. Quantas detentas deixaram maridos e filhos doentes em casa e, pelo mesmo raciocínio do presidente Noronha, poderiam pegar uma domiciliar para ficar em casa tratando dos seus enfermos. Seria o caso de mandar todas pra casa? E quantos presos de amontoam nas prisões de norte a sul do País, se contaminando com o Corona vírus e morrendo por Covid-19? Não mereciam o mesmo tipo de decisão? A indicação ao STF é do presidente Jair Bolsonaro, como se sabe. Tudo bem que as nomeações e promoções feitas por Bolsonaro não levam mesmo em conta um currículo primoroso (mesmo que fictício, como tem sido) ou um preparo para o cargo, como no manco Ministério da Educação. Agora, assistir no noticiário, candidamente, que ter facilitado a vida de dois acusados da Justiça – o marido preso e a mulher, foragida – “cacifa” o presidente do STJ a um cargo no STF, isso é de deixar pasmo qualquer jurista com o mínimo de distanciamento do caso.

Órgãos de saúde de MG investigam suposto caso de reinfecção de coronavírus

 – Técnico de enfermagem foi contaminado, se curou e, quase dois meses depois, foi diagnosticado novamente com a doença e morreu A Secretaria de Saúde de Minas Gerais informou, nesta sexta-feira (10), que está investigando um suposto caso de reinfecção de Covid-19. Em todo o mundo, ainda não há registros de reinfecção da doença, mas não há, por hora, estudos que comprovem que quem foi contaminado não possa se contaminar novamente. O caso intrigante é o do técnico de enfermagem Libério Tadeu Fonseca, de 2 anos, de Itatiaiuçu, a 72 km da capital Belo Horizonte. Em abril, o jovem apresentou sintomas leves, foi diagnosticado com Covid-19 e ficou em quarentena e, em maio, depois de um novo exame, testou negativo para a doença. Depois de voltar ao trabalho, já em junho, Fonseca apresentou sintomas mais severos da Covid-19 e, ao realizar um novo teste, voltou a apresentar diagnóstico positivo para a doença. Ele morreu no último dia 6 e seu atestado de óbito aponta a causa da morte como “complicações por Covid-19”. Segundo a responsável pela Policlínica onde o jovem fez o teste em junho, Gláucia Vilela, a reação que ele teve depois de já ter testado positivo em abril pode ter relação com alguma alteração genética da mãe. “Neste ano a gente teve um diagnóstico da mãe dele com uma alteração genética que gerava predisposição às infecções. Se chama GATA2. Essa alteração confere baixa imunidade. Então, nosso raciocínio clínico é que de ele pudesse ter essa herança genética da mãe, e, por isso, uma suscetibilidade maior às infecções”, afirmou. Já a secretaria de Saúde de Minas Gerais, que foi informada sobre o caso pela secretaria municipal de Itatiaiuçu, disse em nota que “até o momento, não há registro oficial sobre casos de reinfecção ou reativação pelo novo coronavírus no Estado”. O secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, por sua vez, disse em coletiva que o caso está sendo investigado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais (Cievs). “Nós não estamos lidando com uma ciência exata, A ciência tem a característica da investigação. É natural que haja alguns destes questionamentos”, afirmou.

Brasil passa de 70 mil mortos pela covid-19. OMS lamenta falta de líderes solidários

 – “Não podemos enfrentar essa pandemia com o mundo dividido. Por que é tão difícil para os humanos se unirem?”, disse, emocionado, o diretor da OMS Países com líderes contrários à ciência registram maior número de infectados e mortos O Brasil encerra mais uma semana útil acima de mil mortes por dia causadas pela covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. Além de o país não conseguir baixar o número de óbitos, o registro oficial de infectados segue em curva ascendente. Nas últimas 24 horas, foram mais 1.214 mortos e 45.048 casos oficiais. O Brasil totaliza 70.398 vítimas e 1.800.827 contaminados, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em boletim divulgado nesta sexta-feira (10). Com a precariedade generalizada de estrutura, aliada a um processo de interiorização do vírus, a subnotificação é realidade e tende a se intensificar, alertam cientistas. O Brasil é o epicentro da doença no mundo há dois meses. Sozinho, o país tem mais que o dobro de infectados e mortos de todos os países sul-americanos somados. Em números globais, o Brasil só não foi mais afetado do que os Estados Unidos. Curvas de Estados Unidos, Brasil e Índia (em azul). Pandemia segue crescente Entretanto, o Brasil também é um dos países do mundo que menos aplicam testes à sua população. Para epidemiologistas, o descaso com a doença no país é a causa do crescimento sem recuo dos números da pandemia. O Brasil já poderia ter saído há semanas da fase mais grave da doença. Cientistas alertam para a “naturalização da desgraça” no país. Ao contrário, a cada dia, mais cidades e estados deixam de lado as medidas de isolamento social, que sempre foram leves. O Brasil não tomou medidas de distanciamento severas em nenhum momento, não fez rastreio de contágio do vírus e não testa seus cidadãos de forma eficiente. O estado mais afetado, São Paulo, por exemplo, praticamente não terá a medida sanitária na maioria do estado a partir de segunda-feira (13). Humanidade falha Entre Estados Unidos e Brasil, países mais afetados pela covid-19, existem algumas semelhanças na condução da crise. Em ambos, os presidentes, Donald Trump e Jair Bolsonaro, rejeitam a ciência e atacam medidas de prevenção básicas, tais como uso de máscaras e o isolamento social. No Brasil, o caso ganhou tons mais dramáticos. Bolsonaro chegou a fazer piada com a doença e também promoveu aglomerações em diversos atos em sua própria defesa. O presidente ignora a ciência médica e tenta convencer a população da eficácia da cloroquina no tratamento. Assim, contraria a ciência e a Organização Mundial da Saúde (OMS), que já divulgou diversos comunicados afirmando o contrário e alertando para os efeitos colaterais do medicamento. Em entrevista, o diretor da OMS, Tedros Adhanom, lamentou a incapacidade de países, populações e indivíduos no enfrentamento ao vírus mortal. “A grande ameaça que enfrentamos agora não é o vírus em si, mas é a falta de liderança e solidariedade em níveis globais e nacionais”, disse, visivelmente emocionado. São mais de 12 milhões de infectados no mundo. E os mortos estão na casa de 550 mil – sozinho, o Brasil, portanto, é responsável por mais de 10% das vítimas do planeta. Enquanto parte da comunidade internacional se mobiliza, especialmente na Ásia e na Europa, dois dos maiores países do mundo seguem na contramão da vida. “Esta é uma tragédia que, na verdade, está nos fazendo sentir falta de nossos amigos. Perdendo vidas… E não podemos enfrentar essa pandemia com o mundo dividido. Por que é tão difícil para os humanos se unirem para lutar contra um inimigo comum?”, clamou Tedros.

Bolsonaro nomeia Pastor Milton Ribeiro para o ministério da Educação

– O novo ministro da Educação do governo Bolsonaro é o professor e pastor Milton Ribeiro. A nomeação foi divulgada nas redes sociais do presidente da República e oficializada minutos depois em edição extra do Diário Oficial. Também nesta sexta-feira (10), Bolsonaro nomeou novos integrantes para o Conselho Nacional de Educação (CNE), ignorando indicados pelos secretários estaduais e municipais do setor. O cargo do MEC estava vago desde 18 de junho, com a saída de Abraham Weintraub. Um outro professor, Alberto Decotelli, chegou a ser anunciado como ministro, mas não chegou sequer a assumir o ministério. Decotelli pediu demissão após denúncias de ter incluído informações falsas em seu currículo e a acusação de plágio em sua dissertação de mestrado. Milton Ribeiro é pastor presbiteriano e integra a Comissão de Ética Pública, por indicação de Bolsonaro. Velho testamento O currículo Lattes do novo ministro informa que Milton Ribeiro tem graduação em Teologia e em Direito. Ainda segundo a plataforma, ele tem mestrado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e é doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). O pastor tem especialização no Velho Testamento pelo Centro Teológico Andrew Jumper, em Teologia do Velho Testamento pelo Mackenzie, em Gestão Universitária pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) e em Direito Imobiliário pela FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas). No Mackenzie, integra o conselho deliberativo da entidade mantenedora. E atuou como reitor em exercício e vice-reitor. Conselho olavista Entre os 11 novos nomes indicados por Bolsonaro para o Conselho Nacional de Educação, há um aluno do escritor e mentor de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, um dono de universidade privada e um ministro do Superior Tribunal Militar. Os nomes fazem parte de uma lista de indicados pelo ex-ministro Abraham Weintraub. Por outro lado, não há nenhum representante dos secretários estaduais e municipais, respectivamente o Conselho de Secretários Estaduais de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). As entidades divulgaram nota repudiando as nomeações que contam com integrantes da educação privada. O CNE é um órgão de assessoramento do Ministério da Educação (MEC), responsável por propor políticas públicas. O ex-ministro da Educação Fernando Haddad criticou as nomeações. “Não sei de onde sai essa gente”, afirmou. “Eles não interagem. Não trabalham a educação como sistema, mas como trincheiras de uma guerra cultural”, afirmou Haddad, que foi ministro da pasta por mais de sete anos. Leia a nota do Consed e da Undime “O Conselho Nacional de Secretários de Educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, que até a formação atual tinham vagas no Conselho Nacional de Educação, vêm a público repudiar os critérios utilizados pelo Governo Federal para a nova composição do CNE. Ignorar as indicações das instituições responsáveis pela gestão dos sistemas públicos de educação e desconsiderar as representações de 27 redes estaduais e 5.568 redes municipais vai na contramão da instituição do Sistema Nacional de Educação. O CNE é um órgão de Estado e não de um governo. Enquanto instituição máxima da Educação, para ter respeitabilidade, legitimidade e autenticidade em suas decisões, deveria ter o mínimo de uma representação das redes públicas estaduais e municipais, responsáveis por mais de 80% de todas as matrículas da Educação Básica do País e mais de 40 milhões de estudantes. Ademais, neste momento em que o país se encontra às voltas com a expectativa pela nomeação de um novo ministro da Educação, quando diálogo, reconhecimento e respeito mútuos são valores essenciais para nossa relação com o MEC, desconsiderar as sugestões dos gestores da educação pública de todo o país para a composição de um colegiado tão importante como o CNE transmite uma mensagem negativa e preocupante. Por fim, no sentido de coibir decisões equivocadas que não respeitam e não consideram a importância da articulação entre as três instâncias federativas, faz-se necessário e urgente que o Congresso Nacional regulamente o SNE, estabelecendo em lei nova forma de composição do CNE, com a devida representação paritária das três esferas de governo.”

Bolsonaro quis que Dilma morresse “infartada ou com câncer” (áudio)

Ministro da Justiça anunciou que vai enquadrar o colunista da Folha de S. Paulo Hélio Schwartsman na Lei de Segurança Nacional por ter escrito artigo no qual desejar a morte de Jair Bolsonaro, que diz estar com coronavírus. No entanto, em 2015, Jair Bolsonaro, que tem como livro de cabeceira a biografia do torturador Brilhante Ustra, desejou que a ex- presidente Dilma Rousseff morresse “infartada ou de câncer”. “Espero que o mandato dela acabe hoje, infartada ou com câncer, de qualquer maneira”, disparou, durante visita em Goiânia. “O Brasil não pode continuar sofrendo com uma competente, ou ‘incompetenta’, à frente de um país tão grande e maravilhoso como esse aqui”, disse Bolsonaro. Audio recuperado de Bolsonaro desejando que Dilma morresse enfartada ou com câncer. Hoje os eleitores dele chamam pessoas que nao se solidarizaram com o ataque a ele de "insensíveis". #DemocraciaeSerenidade pic.twitter.com/4gxcoJxmtK — Eduardo Rocha (@Educoloberocha) September 8, 2018 Os filhos de Jair Bolsonaro também reclamaram nas redes sociais da campanha negativa contra seu pai e internautas lembraram que Carlos Bolsonaro, o Carluxo, também já desejou no passado a morte de Michel Temer. https://twitter.com/BarbeGuel_2_0/status/1280498444369625088?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1280498444369625088%7Ctwgr%5E&ref_url=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2FBarbeGuel_2_0%2Fstatus%2F1280498444369625088

Antes de ter Covid-19, Bolsonaro dizia que máscara é ‘coisa de viado’

– Durante a tarde desta quarta-feira (8), um dos principais assuntos comentados no Twitter foi a expressão “coisa de viado”. A frase homofóbica passou a repercutir após a coluna da jornalista Monica Bergamo, na Folha de São Paulo, revelar que essa seria a forma como o presidente da República, Jair Bolsonaro, tratava o uso de máscara. Na frente de algumas visitas, o chefe do Executivo se recusava a usar a proteção, antes de confirmar o diagnóstico positivo de Covid-19. Ainda segundo o relato de pessoas que visitaram Bolsonaro à colunista, o presidente não respeitava as regras de distanciamento social e fazia questão de cumprimentar os visitantes com aperto de mão. “Ao perceber que o visitante estava tenso, segundo um deles relatou à coluna, dizia que aquele medo era besteira”, revelou a jornalista. Sem levar a sério as medidas de prevenção, Bolsonaro brincava com funcionários, perguntando quem usava máscara e dizendo que aquilo era “coisa de viado”. Repercussão e debate Nas redes sociais, a frase teve uma repercussão negativa e a expressão homofóbica gerou revolta. “Coisa de viado é ser consciente! Coisa de viado é defender nossos direitos! Coisa de viado é não ficar calado diante de atrocidades, diante de um governo irresponsável!”, escreveu um usuário do Twitter. A viada tá aqui no plantão se arriscando. #coisadeviado pic.twitter.com/mrKBi8oYJ6 — Mikaela ???? (@Mikaelapecrusi) July 8, 2020 O cara que fala que máscara é #coisadeviado// O cara que é um Viado e que usa a máscara corretamente, e não pegou covid-19 pic.twitter.com/5prkGWeSl0 — isso foi amor? no spotify ????‍????️ (@Snoggle__) July 8, 2020 Já que usar máscara é ser viado, eu também sou e ainda não sabia ???? #coisadeviado pic.twitter.com/Lh0Ip9Y5IK — Eduardo Abreu (@eduardopipico) July 8, 2020 A última atualização do Ministério da Saúde, publicada ontem, informa que o Brasil já registrou 66.741 mil mortes e 1.668.589 milhão de casos em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Foram 1.254 novas mortes e 45.305 novas pessoas infectadas registradas entre o boletim de domingo e o de ontem. Reforce a proteção contra o vírus A SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) orienta que a população tome algumas medidas de higiene respiratória para evitar a propagação da doença, são elas: Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool. Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Evitar contato próximo com pessoas doentes. Ficar em casa quando estiver doente. Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo. Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência. Por Guilherme Gurgel BHAZ

MEC, ainda sem ministro, anuncia que Enem será em janeiro de 2021 e estudantes criticam

– O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve a aplicação adiada por causa da pandemia do novo coronavírus, foi remarcado para os dias 17 e 24 de janeiro, na sua versão impressa. A nova data para aplicação das provas foi divulgada ontem (8), durante coletiva de imprensa transmitida pela internet, que contou com a presença do secretário-executivo da pasta, Antonio Paulo Vogel, que é o ministro interino, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. A versão digital do exame será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Já a reaplicação das provas está marcada agora para os dias 24 e 25 de fevereiro do ano que vem. Os resultados serão divulgados no dia 29 de março. “Entendemos que essa decisão não é uma decisão perfeita e maravilhosa para todos. Sabemos que não é. Então, buscamos uma solução técnica, tentando ver a data que melhor se adequa a todos”, afirmou Vogel, ao divulgar o novo calendário. Segundo ele, a definição das datas foi construída após diálogo com as secretarias estaduais de Educação e entidades que representam as instituições de ensino superior, tanto privadas quanto públicas. Estudantes criticam nova data do ENEM nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 As três principais entidades estudantis brasileiras criticaram nesta quarta-feira (8), por meio de nota oficial, a nova data para as provas do ENEM nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021. Para UNE, UBES e ANPG, a nova data foi escolhida por poucos coletas (enquete) que tiveram acesso à internet. De acordo coma nota, a cada quatro candidatos ao ENEM, três têm dificuldades para se conectar à internet. “Por isso, questionamos a enquete realizada com datas sem critérios e a falta de soluções, por parte do governo, para as dificuldades apresentadas.” As organizações estudantis anunciaram que irão lutar por novas datas para o ENEM e pela formação de uma Comissão de Crise na Educação. UNE, UBES e ANPG denunciam ainda no documento que o Ministério da Educação permanece sem ministro, o que nos preocupa ainda mais sobre a decisão das datas. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), seis milhões de estudantes estão inscritos para as provas do ENEM. Leia a íntegra das entidades estudantis: Nota das entidades estudantis sobre as datas da realização do ENEM Nesta quarta, 8 de julho, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) apresentou dados sobre o ENEM. Entre eles, a informação de que a cada quatro candidatos, três têm dificuldades com a internet. Alertamos desde o início de nossa mobilização pelo adiamento da prova que a exclusão digital é um dos problemas que os estudantes brasileiros enfrentam nesse momento de pandemia. Por isso, questionamos a enquete realizada com datas sem critérios e a falta de soluções, por parte do governo, para as dificuldades apresentadas. Agora, a data escolhida pelos poucos estudantes que conseguiram votar não foi levada em conta. A escolha feita pelo Ministério da Educação, de realizar a prova nos dias 17 e 24 de janeiro, demonstra que não existe um diálogo verdadeiramente democrático com os estudantes, profissionais da educação e saúde. Durante o período em que foi realizada uma consulta cujo resultado não foi levado em consideração, o diálogo aberto com todos os segmentos poderia nos ter apresentado a saída. Vamos continuar lutando, além de recorrer por todos meios cabíveis, para que haja a formação de uma Comissão de Crise para discussão das novas datas, que envolva não só Reitores e Secretários de Educação, mas também representação de estudantes, professores e outros especialistas em educação e em saúde. Enquanto estudantes brasileiros continuam aflitos, o Ministério da Educação permanece sem ministro, o que nos preocupa ainda mais sobre a decisão das datas. Para que possamos superar a pandemia causada pelo novo coronavírus, a educação precisa estar no debate central. É dela que saem as pesquisas e é por meio dela que transformamos vidas. Estamos falando sobre o futuro de milhões de jovens brasileiros e, por isso, é preciso ter responsabilidade!

Capoeirista será a nova presidente do Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial de Montes Claros

 Luciana Axé, assistente social e professora de capoeira será a primeira mulher a presidir o COMPIR Será realizada nesta quinta-feira (9) às 9h30, a posse de Luciana de Fátima Oliveira, a Luciana Axé, na presidência do Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial de Montes Claros-COMPIR “Nestes dois anos, nosso mandato, deu visibilidade e legalidade ao COMPIR, criando o seu Regimento Interno, dando inclusive, condições de acesso ao seu Fundo Municipal, o que não era permitido anteriormente”, Informou o atual presidente do Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial de Montes Claros, Gu Ferreira. Segundo ele, várias intervenções também aconteceram, como seminário, palestras etc, além da criação de uma Galeria Afrodescendente, homenageando negros e negros que contribuíram para a constrição desta cidade. “O conselho é de fundamental importância, pois vai elaborar e propor políticas públicas em nossa cidade. As estatísticas levantadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que 75% das pessoas mortas em “intervenções policiais” entre 2017 e 2018 eram negras, e que entre 2007 e 2017 os homicídios de negros cresceram 33,1%, enquanto os de não negros aumentaram 3,3%. Os dados sobre homicídios são a ponta do iceberg quando o assunto é racismo e segurança pública, e os números são uma aparição bastante evidente da conexão entre os dois. Trabalhar no combate ao racismo e intolerância religiosa é preciso e é um dever de todos”, disse o Coordenador das Políticas de Promoção da Igualdade Racial, José Gomes Filho.

Bolsonaro tem dificuldade para escolher ministro da Educação – Aristides Cimadon é cotado

No currículo do possível ministro, armamentismo, com “02” e “03” – Por Fernando Brito Pouco se sabe sobre o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, a Unoesc, cotado para ser a nova nulidade da Educação no governo Bolsonaro. Mas surge como um florão no currículo do Dr. Aristides Cimadon o convite feito, em fevereiro de 2017, para um painel, promovido pela universidade, num “painel” de promoção da liberação geral do porte de armas, sob o enganoso título de “Desarmamento, controle social e a ascensão do crime”, em que, de fato, se culpava o controle de armas pelo aumento da criminalidade. Nele pontificaram os “especialistas” Carlos e Eduardo Bolsonaro, além do schoolar Tony de Lima e Silva Hoerhann, instrutor de tiro e de combate armado, o Tony do Clube .38, de Santa Catarina, frequentado pelos infantes e, também, por Adélio Bispo. Só deve tomar cuidado o doutor porque indicações no Ministério da Educação costumam ser tiro e queda. Via Tijolaço