Cachorro adotado por família Bolsonaro já tinha dono e será devolvido

O cachorro que tinha sido resgato nos fundos do Palácio do Planalto no dia 18 de junho e adotado já no dia seguinte pela família Bolsonaro, voltará para a casa do antigo dono. O reencontro só foi possível após o grande sucesso do animal nas redes sociais, que já tem quase cinco mil seguidores no Instagram. A informação é do portal O Globo. O cachorro, que segundo a descrição no Instagram é da raça pastor-maremano, oriunda da região central da Itália, estava com uma coleira quando foi resgatado. Antes de chegar aos jardins do Palácio do Alvorada, passou um dia em um lar temporário e foram feitos anúncios nas redes sociais procurando os antigos donos, que na época não foram localizados. No início da tarde desta terça-feira (30) a #BolsonaroLadrãoDeCachorro era um dos assuntos mais comentados no Twitter. A internet não perdoa. O resumo do episódio #BolsonaroLadrãoDeCachorro pic.twitter.com/ikjmkEWeG7 — Rogério Tomaz Jr. (@rogeriotomazjr) June 30, 2020 Nem o cachorrinho escapa das presepadas de Bolsonaro. O cachorro adotado já tinha dono. #BolsonaroLadrãoDeCachorro — Ivan Valente (@IvanValente) June 30, 2020
Hospitais de Montes Claros suspendem cirurgias por falta de anestésicos

Os seis hospitais conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) anunciaram que estão realizando somente procedimentos em ‘casos emergenciais’ Por Luiz Ribeiro – Estado de Minas Diretoria da Santa Casa de Montes Claros também assinou comunicado à população(foto: Santa Casa Os seis hospitais conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Montes Claros, no Norte de Minas, anunciaram que suspenderam as cirurgias eletivas e estão realizando somente procedimentos em “casos emergenciais”. Eles alegam que a medida foi adotada devido à falta de anestésicos e relaxantes musculares e que o problema foi ocasionado em função da pandemia do coronavírus (COVID-19). As unidades de saúde divulgaram comunicado à população alegando que, em função da escassez de matéria-prima no mercado, devido ao aumento da demanda ocasionada pela COVID-19, seus estoques de anestésicos e relaxantes musculares estão “no limite”. Por isso, estão com dificuldades para realizar cirurgias eletivas. Os hospitais informam ainda que foram “forçados a adotar um plano de contingência”, e, “como medida de segurança, os estoques ainda existentes estão reservados para o atendimento apenas de casos emergenciais”. O comunicado foi assinado pelas diretorias dos hospitais Aroldo Tourinho, Universitário Clemente de Faria (HUCF/vinculado à Universidade Estadual de Montes Claros Unimontes); Dilson Godinho, Hospital das Clínicas Mário Ribeiro (vinculado á Sociedade Educativa do Brasil/Soebrás, Pronto-Socorro e Santa Casa de Caridade de Montes Claros. As unidades hospitalares alegam que a falta de anestésicos e relaxantes musculares – fundamentais no tratamento médico de pacientes em diferentes condições – é uma situação que ocorre “em todo território nacional”. O comunicado diz que a questão também pode comprometer o atendimento dos casos graves da COVID-19. “Enfatizamos que, além do desafio de ampliar o número de leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) e respiradores, agora enfrentamos a falta desses medicamentos usados na entubação de pacientes graves com coronavírus. Sem esses remédios, a ventilação mecânica não pode ser feita de forma adequada e o paciente corre risco maior de morte”, diz o texto. UPA inaugurada como hospital de campanha em Montes Claros vai atender casos de baixa complexidade de COVID-19 (foto: Prefeitura de Montes Claros/Divulgação) Diante do alerta, os hospitais fazem um apelo à comunidade: “Em razão do exposto, solicitamos a população de Montes Claros que fique em casa, saindo tão somente quando necessário”. Anunciam ainda que os procedimentos “não urgentes’ serão retomados tão logo a situação venha ser reguralizada. Neste sábado, representantes do Ministério Publico Estadual de Minas Gerais (MPMG) e do Ministério Público Federal (MPF) também divulgaram um “comunicado ao público”, no qual abordam o problema da falta de estoques de medicamentos enfrentado pelos hospitais do SUS na cidade e reiteram o pedido para que “a população fique em casa, como forma de prevenção de acidentes e redução da contaminação por COVID-19”. “O Ministério Público brasileiro acompanha a situação em âmbito local, regional e nacional. Não obstante, informa que ainda não há previsão concreta de normalização dos estoques de medicamentos no curto prazo”, diz a nota. O comunicado é assinado pelos promotores Leandro Pereira Barboza, coordenador d Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macro Região Norte de Minas (CRDS) e Wellerson Guedes Cavalcante e pelo procurador Marcelo Malheiros Cerqueira, do MPF. Ouvido pelo Estado de Minas neste sábado, o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (Cidadania) disse que a Prefeitura encaminhou uma notificação aos hospitais, enfatizando a responsabilidade das unidades hospitalares credenciadas pelo SUS na aquisição dos medicamentos e insumos para a garantia do atendimento à população. Situação da COVID-19 no município De acordo com boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, neste sábado, a cidade conta 242 casos confirmados da COVID-19 quatro mortes provocadas pela doença. 150 pacientes contaminados se curaram. Os hospitais locais tem 33 pessoas internadas com coronavirus, dos quais 18 de Montes Claros e 15 de outros municípios do Norte de Minas. Neste sábado, a prefeitura inaugurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Chiquinho Guimarães, que, durante a pandemia, vai servir como hospital de campanha, dispondo de 60 leitos. A UPA vai atender casos de baixa complexidade, visando abrir vagas nos outros hospitais do município para casos mais complexos e pacientes graves da COVID-19.
Equipamentos no valor de R$ 1 milhão, em poder da Lava Jato, sumiram

Duas unidades de equipamento sofisticado chamado Guardião, que faz escutas telefônicas em grande quantidade, sumiram nas mãos dos procuradores da Lava Jato de Curitiba, coordenada por Deltan Dallagnol. Os aparelhos faziam parte de compras da Lava Jato para interceptação telefônica. Os procuradores paranaense adquiriram três Guardiões, mas dois deles sumiram, segundo reportagem do Conjur. O Guardião é um sistema de software e hardware fabricado exclusivamente pela empresa Dígitro, de Santa Catarina. O sistema é capaz de gravar simultaneamente centenas de ligações. Segundo a empresa, o sistema é adaptado para cada cliente, mas não pode ser vendido para empresas privadas. A própria Dígitro diz que só pode ser vendido para Polícia Federal, Secretarias de Segurança Pública, Ministério Público, entre outros órgãos e instituições públicas. O custo, em 2007, girava em torno de R$ 500 mil, além dos gastos com a manutenção. Em 2006, o Ministério Público do Mato Grosso, por exemplo, comprou um por R$ 413 mil. A informação sobre possível furto dos equipamentos que estavam com os procuradores da Lava Jato é um dos escândalos envolvendo a chamada ‘república de Curitiba’, da qual o ex-juiz Sérgio Moro também fazia parte, informalmente. Inclusive, esse tipo de equipamento foi usado no grampo ilegal contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). As apurações da Procuradoria-Geral da República já mostrou que os procuradores de Curitiba abriram mais de mil inquéritos nos últimos cinco anos, que não foram encerrados, lembra a reportagem. Sim, mais de mil inquéritos! O pior é que, segundo a reportagem, grande parte do acervo de gravações foi apagado no ano passado. Há fortes indícios de distribuição de processos fraudada e outras ilegalidades, que podem vir à tona com a saída de Sérgio Moro do governo e se essas averiguações avançarem. As informações sobre o possível furto dos equipamentos saiu em reportagem (link) em que mostra uma briga entre a PGR e os procuradores do Paraná. Segundo publicou o jornalista Aguirre Talento no jornal O Globo, os procuradores de Curitiba, inacreditavelmente, fizeram uma representação contra a PGR na Corregedoria do Ministério Público Federal. Os procuradores se negam a entregar as informações para seus superiores e se insurgiram contra o compartilhamento de informações com a PGR. As informações podem comprovar ilegalidades cometidas em Curitiba. Via Carta Campinas
Paulo Ribeiro receberá a principal comenda do Povo de Montes Claros

O secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros, Paulo Ribeiro, foi escolhido por unanimidade pela Câmara Municipal de Montes Claros, para recebe neste ano de 2020, a Medalha de Honra a Montes Claros, a mais importante condecoração do Município, conferida pelo Legislativo montes-clarense às pessoas com efetiva contribuição e serviços prestados ao crescimento da cidade. A entrega acontece sempre durante as comemorações do aniversário da cidade, sendo homenageada sempre uma pessoa por ano. O atual secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros, Paulo Ribeiro, cargo que também ocupou entre os anos de 2005 a 2007, sendo responsável pela criação da pasta do Meio Ambiente no âmbito da Administração Municipal, buscando dessa forma implementar políticas públicas permanentes e irreversíveis para a conservação de áreas verdes no município e a consolidação do processo de educação ambiental. Leia também: https://emcimadanoticia.com/2020/04/22/paulo-ribeiro-por-paulo-ribeiro/ Em sua primeira gestão como secretário municipal implementou um amplo programa de arborização urbana, com o plantio e a distribuição de mudas em toda a cidade, contribuindo para uma Montes Claros mais bonita, mais arborizada, colorida e com muito mais verde em todos os bairros, praças e jardins. Paulo Ribeiro foi também um dos autores da Lei Municipal do Ecocrédito, primeira lei brasileira que prevê o pagamento aos produtores rurais pela preservação ambiental, sobretudo em áreas de recarga e nascentes e do Vale Verde, que prevê a gratuidade do transporte coletivo aos fins de semana e feriados para áreas verdes da cidade, especialmente os parques municipais. Ele também coordenou o processo de criação do Parque Estadual da Lapa Grande, com o objetivo de proteger os mananciais e grutas, além do sítio arqueológico presentes na Unidade de Conservação e foi o idealizador da Expedição Caminhos dos Geraes, criada com o objetivo de avaliar a situação do patrimônio natural da região, catalogando espécies e avaliando possíveis danos ambientais decorrente do uso inadequado com empreendimentos como a silvicultura, a mineração e a produção de carvão na região. Além de produzir um inventário ambiental da região, a Expedição Caminhos dos Gerais tem mapeado os atrativos turísticos do Norte de Minas. Foi secretário municipal de Comunicação e Articulação Institucional, uma experiência de abertura do diálogo da Administração Municipal com a cidade e os seus diversos públicos. Foi presidente do Diretório Estudantil de Montes Claros DEMC, de 1979 a 1980, tendo realizado na Praça da Catedral de Montes Claros, o primeiro grande Ato Público contra a ditadura militar. Foi presidente da Fundação Darcy Ribeiro, no período de 2008 e 2016 e permanece membro do seu Conselho Curador. Instituição cultural e educacional, de pesquisa e desenvolvimento científico, criada por Darcy Ribeiro, com o objetivo de manter vivos seu pensamento e ideias. Foi assessor de Darcy Ribeiro na Secretaria Extraordinária de Ciência e Cultura do Estado do Rio de Janeiro; Na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais e no Senado Federal. Presidiu: A Fundação Roquette Pinto, administradora da TVE Brasil e da Rádio MEC, vinculada à Secretaria Nacional de Comunicação da Presidência da República; A Rede Minas de Televisão; A Companhia de Habitação de Minas Gerais – Cohab. Criou e implantou em Montes Claros a TV Geraes, emissora educativa e com forte produção local. Nos últimos três anos, como Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, articulo a criação dos parques Sagarana, Canelas, Belvedere, Mangues e Jardim Olímpio; a implantação do Onda Verde, programa que leva internet de graça para os parques e praças da cidade, e o Artes nas Praças, programa que vem impactando Montes Claros, com várias esculturas espalhadas pela cidade. Leia também https://emcimadanoticia.com/2017/08/22/raiz-de-paulo-ribeiro-e-transformada-em-rppn/
Interesses eleitoreiros afugentam de Lontra agência do Sicoob – Por Waldo Ferreira

Depois de uma polêmica recheada de viés eleitoral, o Banco Sicoob desistiu da instalação de um protótipo de agencia no município de Lontra (a 115 quilômetros de Montes Claros). A ideia era deixar um container durante um ano instalado na Praça Princesa Isabel, para, posteriormente, o braço da instituição financeira se consolidar na cidade, mudando de local. Mesmo com essa variável, a oposição ao prefeito Dernival Mendes dos Reis fez forte oposição ao investimento, considerado importante para o desenvolvimento da cidade, visto que os grandes bancos estão, paulatinamente, se afastando dos pequenos municípios. Lontra tem população estimada em 9.661 habitantes. O prefeito foi acusado de lotear a praça, cartão postal de Lontra, em favor de um banco particular, o que é rebatido por Dernival dos Reis, segundo o qual o container ficaria no local temporariamente e ainda garantiria a instalação definitiva da agência, considerada importante para atender a demanda dos moradores, carentes de serviços bancários. A Câmara Municipal, inclusive, aprovou a instalação do empreendimento. A própria praça envolvida na celeuma passou por serviço de embelezamento, com a troca de luminárias normais por lâmpadas de Led. Dernival Mendes dos Reis lamentou que interesses politiqueiros estejam comprometendo ações que vism o desenvolvimento do município. “A proximidade das eleições municipais acabam sendo propícia a esse tipo de comportamento, que em nada ajuda a cidade”, lamentou. Ele disse que incomoda a oposição o fato de sua gestão estar se pautando pela probidade administrativa, sem os escândalos que marcaram a passagem dos seus antecessores. O prefeito lembrou que prefeitos anteriores foram envolvidos em atos de corrupção, que culminaram inclusive em prisões. “Vamos continuar trabalhando por nossa cidade, com uma gestão voltada para o futuro”, disse. Waldo Ferreira e jornalista e colaborador do ECN
Senado aprova novo marco legal do saneamento que abre setor para privatizações

– Além de facilitar a privatização de estatais, o projeto de lei (PL) 4.162/2019 prorroga o prazo para o fim dos lixões – O Senado aprovou nesta quarta-feira (24) o novo marco legal do saneamento básico com um placar de 65 votos favoráveis e 13 contrários. O Projeto de Lei (PL) 4.162/2019 facilita a privatização de estatais do setor e prorroga o prazo para o fim dos lixões e agora precisa da sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para entrar em vigor. O relator da matéria, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), rejeitou todas as emendas de mérito propostas para que o texto não volte à Câmara e o texto aprovado é o mesmo que foi aprovado pela Câmara. O novo marco transforma os contratos em vigor em concessões com a empresa privada que vier a assumir a estatal. O projeto também extingue o modelo atual de contrato entre os municípios e as empresas estaduais de água e esgoto – pelas regras em vigor, as companhias precisam obedecer critérios de prestação e tarifação, mas podem atuar sem concorrência. Além disso, o texto torna obrigatória a abertura de licitação envolvendo empresas públicas e privadas. A proposta prevê que os contratos que já foram assinados serão mantidos até março de 2022 e poderão ser prorrogados por 30 anos. No entanto, esses contratos deverão comprovar viabilidade econômico-financeira, ou seja, as empresas devem demonstrar que conseguem se manter por conta própria – via cobrança de tarifas e de contratação de dívida. Os contratos também deverão se comprometer com metas de universalização a serem cumpridas até o fim de 2033: cobertura de 99% para o fornecimento de água potável e de 90% para coleta e tratamento de esgoto. Essas porcentagens são calculadas sobre a população da área atendida. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Sinis) de 2018, 83,6% da população brasileira tem acesso a serviços de abastecimento de água e 53,2% usam serviços de esgotamento sanitário. De acordo com as entidades, a privatização do serviço pode impedir o acesso aos serviços por uma parte da população.
Nova data: Senado aprova adiamento das eleições municipais para novembro

– Texto aprovado prevê eleições em 15 e 29 de novembro; PEC segue para Câmara, onde precisa ser votada em dois turnos – A Casa aprovou, com apoio de 64 parlamentares e em segundo turno, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 18/2020 – Waldemir Barreto/Agência Senado O calendário eleitoral do país deverá sofrer uma histórica mudança nas datas do primeiro e do segundo turno das eleições de 2020. Inicialmente previstos para os dias 4 e 25 de outubro, respectivamente, eles agora deverão ocorrer em 15 e 29 de novembro, segundo decisão tomada nesta terça-feira (23) pelo plenário do Senado. A Casa aprovou, com apoio de 64 parlamentares e em segundo turno, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 18/2020, que oficializa a alteração. A medida será avaliada agora pela Câmara dos Deputados, onde também precisará passar por dois turnos de votação. Ao todo, sete senadores votaram contra a matéria e apenas um se absteve. O placar variou sensivelmente em relação ao primeiro turno, ocorrido também nesta terça (25). A medida precisava de 49 votos favoráveis para passar adiante, o equivalente a três quintos dos parlamentares, como prevê a Constituição para o caso de alterações na Carta Magna. A aprovação resulta de uma costura feita entre diferentes bancadas da Casa, que debateram a PEC e as datas propostas até se chegar a um denominador comum que permitisse a chancela do texto. Tecnicamente, a PEC inclui o artigo 115 no chamado “Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)” para postergar as eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador. O texto aprovado é o parecer do relator, Weverton Rocha (PDT-MA), que defendeu a mudança e analisou concomitantemente as PECs 18, 22 e 23, todas sobre o tema. O texto contou com o aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defensor do adiamento das datas. “Proteger a vida das pessoas” Weverton ressaltou que a ideia se baseia nas orientações de juristas e epidemiologistas ouvidos pelo Senado, que realizou debates sobre o tema. As políticas de isolamento são apontadas pelas autoridades de saúde como a principal forma de prevenção da infecção por coronavírus, o que os senadores entenderam que põe em xeque a dinâmica das eleições. “Não só concordo [com o adiamento do pleito] como tenho convicção de que nós estamos numa curva ascendente da pandemia neste momento e é preciso proteger a vida das pessoas. Quanto mais tempo a gente se distanciar deste momento de alta transmissibilidade do vírus e do contágio, melhor vai ser, melhor vamos garantir o propósito de preservar a vida”, argumentou o líder do PT, Rogério Carvalho (SE). A defesa do adiamento do pleito contou com apoio das siglas PT, PSB, PSDB, DEM, PDT, PSL, Rede, Podemos e Cidadania, que orientaram as bancadas a chancelarem a PEC. Já os partidos PSD, MDB, Pros, PL, Progressistas, Republicanos e o líder do governo, Fernando Bezerra (MDB-PE), liberaram as bases para que os senadores votassem conforme a opinião de cada um. ::Brasil tem mais de 1,3 mil mortes pela covid-19 e quase 40 mil novos casos em 24h:: “Nós temos que obedecer as orientações científicas. Foram os infectologistas que recomendaram o adiamento das eleições”, disse o líder do Podemos, senador Álvaro Dias (PR), acrescentando que “a prorrogação é o que nos restou”. O líder do DEM, Rodrigo Pacheco (MG), orientou a bancada a votar pelo adiamento, mas ponderou que considera “a eleição este ano no Brasil como uma temeridade” por conta da “soma das incertezas” que ainda circundam o desenrolar da pandemia. “Pode não ser o ideal [o adiamento aprovado], mas é o que a gente conseguiu fazer neste momento. Não nos resta outra medida”, contrapôs a senadora Eliziane Gama (MA), que lidera a bancada do Cidadania. Temos que obedecer as orientações científicas. A mudança ocorre por conta das interrogações ainda existentes no país em decorrência do alto índice de contaminação do coronavírus, responsável por mais de 51 mil mortes de brasileiros e pelo índice de mais de 1 milhão de infectados. Regras O relatório aprovado prevê que o TSE tem autorização para fazer ajustes no cronograma das eleições conforme a situação epidemiológica de cada município, podendo dilatar o prazo para o pleito até o limite de 27 de dezembro. O Tribunal também poderá avaliar o voto facultativo para eleitores maiores de 60 anos, que estão entre os grupos de risco do coronavírus, e a extensão dos horários de votação para diminuir a concentração de eleitores nos espaços. No caso de estados ou regiões, o texto assinala que eventuais mudanças na data devem ser avaliadas de acordo com as condições sanitárias e definidas pelo Congresso Nacional após o Legislativo ser oficialmente provocado pelo TSE. O caso deverá contar ainda com relatório produzido pela comissão mista que acompanha o andamento da crise gerada pela covid-19. O parecer também autoriza mudanças em prazos para registros de candidaturas, propaganda eleitoral, prestação de contas e outros. Trâmite A PEC 18 deve ser votada pela Câmara dos Deputados na próxima quinta-feira (25). De acordo com o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), caso os dois turnos de votação na Casa sejam encerrados, a medida deverá ser promulgada já na sexta-feira (26). Por ser uma mudança na Constituição, ela não precisa de sanção presidencial, dependendo apenas de publicação por parte do Poder Legislativo.
Jô Soares enfatiza “SS” em carta aberta a Bolsonaro: “VoSSa Redundância é o 1º presidente patafísico do mundo”

– Em nova carta aberta a Bolsonaro, Jô se refere ao presidente como “VoSSa redundância”, enfatizando o SS, uma referência à organização paramilitar que deu suporte ao partido nazista e se transformou no exército de Adolf Hitler – Em nova carta aberta a Jair Bolsonaro, Jô Soares se referiu ao presidente como “VoSSa Redundância”, enfatizando o SS, uma referência à Schutzstaffel (Tropa de Proteção, em tradução livre), uma organização paramilitar que deu suporte ao partido nazista e se transformou no exército de Adolf Hitler com o lema “minha honra chama-se lealdade”. “A propósito: gostaria de saber se VoSSa Redundância já leu o livro sobre Churchill que estava sobre a sua mesa na hora da posse ou resolveu se aprofundar na biografia de outros políticos mais interessantes da mesma época?”, ironiza o humorista e ex-apresentador da TV Globo. Na carta, Jô ainda compara a “ala ideológica” do governo, que tem como guru o astrólogo Olavo de Carvalho, à Patafísica, a ciência das soluções imaginárias, criada pelo dramaturgo francês Alfred Jarry, que trata de modo cômico a desconstrução do real e sua reconstrução no absurdo. “Ouso dizer, sob pena de revelar um segredo de Estado, que a sua ideologia é a patafísica. Sim! Saudações! Ufano-me em dizer que VoSSa Redundância é o primeiro presidente patafísico do mundo”, escreve Jô. Em novembro de 2019, Jô Soares já havia escrito uma carta comparando o condomínio Vivendas da Barra, onde moram Bolsonaro, o filho Carlos, e o suspeito de assassinato de Marielle Franco, Ronnie Lessa, de “valhacouto de papalvos”, uma espécie de “refúgio de patetas”. “Sua definição é perfeita: vossa excelência é o leão. É o rei dos animais”, escreveu à época. Leia a carta na íntegra
Depois de apoiar Bolsonaro e atacar isolamento social, Zema diz que MG tem 90% de chance de adotar lockdown

Governador de Minas, que apoiou Bolsonaro e combateu o isolamento social, agora diz pode decretar lockdown no Estado. Nesta quarta, Minas Gerais registrou o recorde de mortes em um dia: 51. Há sinais de manipulação nas estatísticas mineiras sobre a epidemia do coronavírus O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que apoiou de maneira decidida Jair Bolsonaro no combate ao isolamento social para o combate à epidemia do coronavírus, agora colhe os frutos amargos de sua decisão e saiu à público em entrevista à TV Globo nesta quarta-feira (24) para anunciar que há 90% de chances de o estado decretar lockdown. Minas registrou nesta quarta o recorde de mortes em 24 horas: foram 51 em um dia. Em 9 de abril, depois de um encontro com Bolsonaro, Zema desdenhou da crise, disse que “o vírus precisa circular” e passou a defender a reabertura do comércio no Estado. Minas Gerais é o estado que menos realiza testes em casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil e há sinais claros de manipulação das informações sobre a doença. 70% das mortes registradas em Minas Gerais desde o início deste ano até 13 de junho não tiveram causa definida, pela falta de realização de exames ou pela execução inadequada do diagnóstico. Paralelamente, o estado tem uma das taxas de letalidade de Covid-19 mais baixas do país, de 2,4%, enquanto o Brasil é de 4,63% -o número baixo explica-se pela falta de testes. Segundo o epidemiologista e professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Stefan Vilges, o volume muito grande de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) sem causa definida pode ser, em sua maioria, casos de Covid-19 que não foram devidamente diagnosticados.
Sind-Ute denuncia deputados do Norte de Minas que votaram contra os professores

O Coordenador do Sind-Ute de Montes Claros, Gera do Dulce criticou a posição da maioria absolta dos deputados mais votados no Norte de Minas que decidiram manter o veto do governador Romeu Zema e impediram o reajuste de várias categorias do funcionalismo público estadual, dentre elas, o reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional para os profissionais da educação básica da rede estadual pública de ensino. “Esta semana tivemos mais uma derrota na Assembleia Legislativa, onde Deputados Estaduais mantiveram o veto do Governador Zema e impediram o pagamento integral do Piso Salarial do Magistério, pelo qual lutamos desde 2007”, denunciou o sindicalista Trinta e cinco deputados votaram pela derrubada do VETO nº 23/2020, que trata do reajuste de várias categorias do funcionalismo público estadual, dentre elas, o reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional para os profissionais da educação básica da rede estadual pública de ensino, e 33 pela manutenção da decisão do governador. Eram necessários 39 votos para a derrubada do veto ao reajuste dos professores e outras categorias do Estado para 2021 e 2022. O presidente da ALMG, o deputado Agostinho Patrus (PV), vota apenas em caso de empate. Deputados que votaram pela derrubada do veto: Ana Paula Siqueira (Rede) André Quintão (PT) Andréia de Jesus (PSOL) Beatriz Cerqueira (PT) Betão (PT) Bruno Engler (PRTB) Celinho Sintrocel (PCdoB) Cleitinho Azevedo (Cidadania) Coronel Sandro (PSL) Cristiano Silveira (PT) Delegada Sheila (PSL) Delegado Heli Grilo (PSL) Douglas Melo (MDB) Doutor Jean Freire (PT) Doutor Paulo (Patriota) Duarte Bechir (PSD) Elismar Prado (PROS) Fernando Pacheco (PV) Gustavo Santana (PL) Ione Pinheiro (DEM) João Leite (PSDB) João Vítor Xavier (Cidadania) Leandro Genaro (PSD) Leninha (PT) Léo Portela (PL) Marília Campos (PT) Marquinho Lemos (PT) Mauro Tramonte (Republicanos) Osvaldo Lopes (PSD) Professor Irineu (PSL) Professor Wendel Mesquita (Solidariedade) Repórter Rafael Martins (PSD) Rosângela Reis (PODE) Sargento Rodrigues (PTB) Ulysses Gomes (PT) Votaram pela manutenção do veto: Alencar da Silveira Jr. (PDT) Antonio Carlos Arantes (PSDB) Arlen Santiago (PTB) Bartô (Novo) Betinho Pinto Coelho (Solidariedade) Braulio Braz (PTB) Carlos Henrique (Republicanos) Carlos Pimenta (PDT) Celise Laviola (MDB) Charles Santos (Republicanos) Coronel Henrique (PSL) Dalmo Ribeiro (PSDB) Doorgal Andrada (Patriota) Gil Pereira (PSD) Glaycon Franco (PV) Guilherme da Cunha (Novo) Gustavo Mitre (PSC) Gustavo Valadares (PSDB) Hely Tarqüínio (PV) Inácio Franco (PV) João Magalhães (MDB) Laura Serrano (Novo) Leonídio Bouças (MDB) Neilando Pimenta (PODE) Professor Cleiton (PSB) Raul Belém (PSC) Roberto Andrade (Avante) Sávio Souza Cruz (MDB) Tadeu Martins Leite (MDB) Thiago Cota (MDB) Tito Torres (PSDB) Zé Guilherme (PP) Zé Reis (PODE) Abstenção: Bosco (Avante) Cássio Soares (PSD) Virgílio Guimarães (PT) Não votaram porque não estavam presentes: Doutor Wilson Batista (PSD) Fábio Avelar (Avante) Luiz Humberto Carneiro (PSDB) Mário Henrique Caixa (PV) Noraldino Júnior (PSC) Segue abaixo, a nota do Coordenado do Sind-Ute de Motes Claros, professor Gera do Dulce “ATENÇÃO DEPUTADOS ESTADUAIS DE MINAS GERAIS! Esta semana tivemos mais uma derrota na Assembleia Legislativa, onde Deputados Estaduais mantiveram o veto do Governador Zema e impediram o pagamento integral do Piso Salarial do Magistério, pelo qual lutamos desde 2007. Para nós do Norte de Minas foi mais triste ainda, pois dos 5 Deputados mais votados em nossa região, apenas a Deputada Leninha votou a favor da Educação. Estes mesmos deputados que votaram contra nós estarão nos municípios, apoiando e tentando eleger seus cabos eleitorais, prefeitos e vereadores, para continuar prejudicando e retirando os direitos dos trabalhadores. Na sexta-feira, dia 19 de junho/2020, deu entrada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a Reforma da Previdência Estadual. Vimos recentemente a aprovação da Reforma da Previdência Federal, retirando direitos e prejudicando os trabalhadores, e deixando privilégios para algumas categorias. Por isso deixamos um recado aos deputados que sempre estão votando contra os trabalhadores: Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para derrubar vocês e seus cabos eleitorais nas urnas, começando este ano, onde teremos Eleições Municipais. Basta! Chega de retirar os nossos direitos. (Quem luta Educa e Conquista!) Gera do Dulce – Um Educador na Luta pelo Trabalhador(a)´.