Zanin vota por manter Moro réu por insinuação que Gilmar Mendes vende sentença

Primeira Turma do STF formou maioria para rejeitar recurso do senador O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin votou com a maioria para manter o senador e ex-juiz suspeito Sergio Moro (União-PR) réu por suposta calúnia contra o ministro Gilmar Mendes, segundo a IstoÉ. Também acompanharam o voto os ministros Cármen Lúcia, relatora do processo, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Até o momento, apenas o voto de Luiz Fux permanece pendente. Plenário virtual O caso é analisado pela Primeira Turma da Corte em plenário virtual, modalidade em que os ministros registram os votos por meio de plataforma online, sem debate presencial em tempo real. Moro tentava reverter decisão de junho de 2024, quando a própria Turma recebeu a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, que pede sua condenação por calúnia. A defesa do senador apresentou um “embargo de declaração”, recurso destinado a esclarecer pontos específicos da decisão, mas que não pode modificar o mérito do julgamento. Os ministros rejeitaram o pedido por fundamentos processuais. Para a relatora, ministra Cármen Lúcia, “a pretensão do embargante é rediscutir matéria”. Ela explicou ainda que “não há omissão na decisão embargada. A via recursal escolhida não se presta para renovação de julgamento que se efetivou regularmente”. A ministra acrescentou: “O exame da petição recursal é suficiente para constatar não se pretender provocar o esclarecimento de ponto obscuro, omisso ou contraditório ou corrigir erro material, mas somente modificar o conteúdo do julgado, para fazer prevalecer a tese do embargante”. Origem do processo O processo teve origem em um vídeo que circulou nas redes sociais em abril de 2023, no qual Moro afirmou: “Não, isso é fiança, instituto… pra comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”. O senador se desculpou pela declaração. A defesa alegou que se tratou de uma “brincadeira infeliz” e que Moro não foi responsável pela edição ou divulgação do vídeo. Apesar de a gravação ter sido feita antes de Moro assumir o Senado, os ministros entenderam que, como o vídeo se tornou público durante seu mandato, o STF tem competência para julgar o caso. O recebimento da denúncia pelo tribunal abriu oficialmente o processo criminal, que ainda não tem data marcada para julgamento do mérito.

Renan Filho aponta caos e profunda divisão na extrema-direita

Ministro dos Transportes afirma que os projetos pessoais dos aliados de Bolsonaro se chocam e que o campo conservador sofre de “Bolsonaro-dependência” O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou neste domingo (5) que a direita brasileira vive um momento de caos e desunião, marcado por disputas internas e ausência de um projeto nacional. A declaração foi feita em uma publicação nas redes sociais, analisando o embate entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o senador Ciro Nogueira. De acordo com o ministro, a “ofensiva resposta de Caiado a Ciro Nogueira mostra a divisão da direita bolsonarista”. Segundo Renan Filho, os projetos pessoais dos que se imaginam sucessores do presidente Lula — como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Júnior e o próprio Caiado — “se chocam e revelam o óbvio: nenhum deles tem projeto nacional”. “Parece um grupo abatido por uma mesma síndrome: a Bolsonaro-dependência”, escreveu o ministro, numa crítica direta à incapacidade do campo conservador de se renovar fora da sombra do ex-presidente. O crescimento de Lula e o colapso da direita Renan Filho destacou que a ascensão do presidente Lula, impulsionada por medidas como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a defesa da justiça tributária e a reafirmação da soberania nacional, intensificou o desespero entre os adversários. “O crescimento de Lula — após a defesa da Justiça Tributária, a reafirmação da soberania nacional, os elogios de Trump, o apoio ao acordo de paz em Gaza e a isenção do Imposto de Renda — aumentou a ansiedade e a agonia desse campo”, afirmou o ministro. Renan também lembrou o ataque recente de Caiado a Ciro Nogueira, que chegou a chamá-lo de “quase ex-senador”. “O tom revela tudo: raiva, virulência e uma divisão profunda na direita bolsonarista”, observou. A armadilha da “Bolsonaro-dependência” O ministro argumentou que a direita vive uma encruzilhada: “Se Caiado, Zema, Tarcísio ou Ratinho tentarem se apresentar como alternativas ao candidato de Bolsonaro, terão extrema dificuldade em se posicionar numa eleição nacional. Fora da órbita bolsonarista, perdem a base radical; dentro dela, não têm espaço para crescer”. Renan Filho classificou a situação como uma “armadilha perfeita”, em que a direita estaria “aprisionada pelo seu próprio líder, incapaz de se reinventar e de falar ao Brasil real”. A lição de 1989 O ministro ainda fez um paralelo histórico, relembrando o desempenho de Ronaldo Caiado na eleição presidencial de 1989, quando enfrentou nomes como Lula, Fernando Collor, Ulysses Guimarães e Mário Covas, e terminou sem expressão nacional. “Caiado pode, inclusive, repetir — ou até piorar — o desempenho que teve na eleição presidencial de 1989”, afirmou Renan, destacando que “vale rever uma das grandes invertidas que Lula deu em Caiado naquela primeira eleição direta pós-ditadura — um momento que continua atual”. Renan Filho encerrou sua análise com uma reflexão sobre o aprendizado político: “O tempo passa, mas a política ensina: quem não evolui, velho ou novo, repete os mesmos erros”.

QUE PAÍS É ESSE?’ Filho de Renato Russo vai notificar Zema por uso indevido de música

Evento de lançamento da pré-campanha de Zema à Presidência foi embalado pelo hit ‘Que País É Esse?’, mas governador não pediu autorização para uso da canção O filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, vai notificar extrajudicialmente o governador Romeu Zema (Novo) por usar, sem autorização, a música “Que País É Esse?” durante o lançamento da sua pré-campanha à Presidência no último sábado (16/8), em São Paulo. Manfredini é o responsável pela marca Legião Urbana. A entrada do mineiro na cerimônia, passando em meio a militantes que agitavam bandeiras em cores verde e amarelo com o nome do governador ou do partido, foi embalada pelo tradicional riff e pela voz de Renato Russo cantando “Nas favelas, no Senado / Sujeira pra todo lado / Ninguém respeita a Constituição / Mas todos acreditam no futuro da nação”. Vídeos com a música também foram postados por Zema em suas redes sociais, mas, segundo a banda, o governador de Minas não pediu autorização para o uso da canção. À legenda, foi pedido que se abstenha de usar a música em postagens futuras, independente da plataforma. A música “Que País É Esse” foi lançada em 1987 no terceiro álbum de estúdio da banda brasiliense e chegou a vender mais de um milhão de cópias. Zema lançou sua pré-candidatura à Presidência? O Partido Novo lançou no último sábado (16/8) o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, como pré-candidato à Presidência da República, em evento na Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo. A cerimônia foi marcada pelo “reposicionamento estratégico”, segundo o secretário de Comunicação de Minas, Bernardo Santos, ao decidir abrir mão do laranja, cor da legenda, e adotar o verde e amarelo associado, nos últimos anos, ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Zema aproveitou o discurso para criticar o Partido dos Trabalhadores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele afirmou que busca ser eleito para “varrer o PT do mapa” e para “acabar com os abusos e perseguições de Alexandre de Moraes”. A tentativa de se apresentar como uma opção no campo da direita, assim como os outros governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); e Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), foi vista como “oportunista” por membros da família Bolsonaro, que exigem que a pauta seja a autorização para que Jair Bolsonaro concorra. O ex-presidente foi condenado a inelegibilidade por oito anos por usar prédios públicos e emissora de televisão estatal para fazer campanha eleitoral durante o pleito de 20222.

Zema fica para trás na corrida digital da direita, aponta pesquisa

Ranking que mensura desempenho nas redes sociais mostra o governador atrás de concorrentes ao Planalto, como os colegas Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Jr (PR) Apesar de recuperar posições no ranking digital de presidenciáveis em setembro, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), viu concorrentes da direita avançarem de forma mais expressiva nas redes sociais. Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, e Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, ampliaram sua presença digital, enquanto o desempenho de Zema permaneceu mais modesto, reforçando um dos principais desafios do governador: expandir sua projeção nacional. A pesquisa Datrix mostra que, embora Zema tenha revertido a queda registrada em agosto, sua performance na corrida digital entre nomes cotados para o Palácio do Planalto em 2026 ainda aponta limitações, especialmente na capacidade de engajar uma base nacional fora de Minas Gerais. Em setembro, pelo segundo mês consecutivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderou o Índice Datrix de Presidenciáveis (IDP), ferramenta que mensura o desempenho digital de políticos com potencial candidatura presidencial. Atrás dele aparecem Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior, superando inclusive o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que teve queda significativa após meses em destaque. Segundo João Paulo Castro, CEO da Datrix, setembro foi um mês atípico, marcado pelo bom desempenho de quase todos os presidenciáveis. “Tarcísio teve um bom rendimento, mas comparado ao que normalmente apresenta, ficou abaixo do esperado”, afirma. O índice de avaliação do desempenho dos presidenciáveis combina três critérios: o “colchão reputacional”, que mede a capacidade de mobilização nas próprias redes; o “mar aberto”, que avalia a repercussão externa em menções feitas por jornais, influenciadores e outros políticos; e a análise de buscas em plataformas como Google e TikTok. Os dados geram uma nota que varia de -100 a +100, refletindo a força digital de cada político. Entre os oito nomes avaliados, Zema só superou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Sua melhora, de índice negativo (-1,90) para 11,18 pontos, foi impulsionada, segundo o instituto, por elogios à imagem de “bom gestor” e pela associação ao “liberalismo autêntico” no Brasil. Críticas ao presidente Lula também contribuíram para aumentar seu desempenho digital no último mês. O levantamento também identificou críticas frequentes ao governador Zema, como o aumento de quase 300% em seu próprio salário e críticas relacionadas à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), à qual ele enviou uma proposta de privatização à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Baixo alcance O IDP indica que, embora Zema se beneficie da articulação geral da direita, sua capacidade de mobilização própria é limitada, com nota 8,9 no quesito, evidenciando baixa penetração nacional. Para Zema, a maior fragilidade permanece no “colchão reputacional”, sua dificuldade em engajar uma base nacional. Castro reforça que a comunicação precisa atingir eleitores em todas as regiões do país, não apenas em número de seguidores, mas em engajamento real. “Mesmo com boa avaliação local, suas redes ainda são muito regionalizadas. Se ele não aumentar o alcance e engajamento fora de Minas Gerais, essa será a sua maior fragilidade na corrida de 2026”, diz o especialista. Mesmo assim, Castro aponta espaço para crescimento de Zema nos próximos meses. “Esse é o comportamento esperado de alguém que almeja o Planalto”, observa. Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado, por outro lado, mantêm vantagem histórica sobre Zema, conforme aponta o especialista. A pesquisa mostra que setembro foi marcado por avanços expressivos para ambos: +84% para Caiado e +56% para Ratinho. De acordo com Castro, o governador do Paraná, Ratinho Jr., se posiciona nacionalmente há mais tempo, contando com apoio de figuras como Gilberto Kassab, presidente do PSD, apoio do Centrão e o aumento de 22% no desempenho de suas próprias redes. Caiado, com desempenho mais parecido ao de Zema em redes, se destacou em setembro ao defender a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e ao criticar o governo Lula como “puro marketing”, ações que repercutiram positivamente entre a base bolsonarista, conforme o levantamento. Já o governador paulista recuou 16%, afetado pela indefinição sobre sua candidatura à Presidência, o que abriu espaço para os outros concorrentes da direita. Castro observa que esse ainda é um desafio compartilhado com Caiado e Ratinho, pois o trio ainda não consegue criar uma reputação nacional comparável ao de Lula, Jair Bolsonaro ou Tarcísio. A tentativa de Zema de se inserir nas pautas nacionais, com críticas mais incisivas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo federal, é vista como estratégica, mas arriscada. “Movimentos desse tipo podem gerar repercussão positiva, como ocorreu em setembro, mas também exposição a ataques, como aconteceu com Tarcísio”, alerta Castro. Termômetro das redes Ranking – Índice Datrix de Presidenciáveis (Setembro de 2025) Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 26,60 pontos Ronaldo Caiado (União) 24,69 pontos Ratinho Jr. (PSD) 24,19 pontos Michelle Bolsonaro (PL) 23,29 pontos Eduardo Bolsonaro (PL) 15,04 pontos Ciro Gomes (PDT) 14,18 pontos Tarcísio de Freitas (Republicanos) 13,13 pontos Romeu Zema (Novo) 11,18 pontos Eduardo Leite (PSDB) -1,56 pontos

Claudia Sheinbaum celebra um ano na Presidência do México com multidão de apoiadores

Presidenta mexicana realizou ato na capital com mais de 400 mil pessoas Milhares de pessoas se concentraram em um clima festivo, com bandas de música, shows de acrobatas e pontos de venda de suvenires e comida para comemorar o primeiro aniversário do governo da presidenta Claudia Sheinbaum neste domingo (5). Sheinbaum tem aprovação de mais de 70%, segundo três pesquisas de opinião publicadas esta semana, que atribuem este forte apoio a seus programas de pensões, bolsas de estudo e outras ajudas. Grupos organizados de sindicatos e outras entidades cobriram a praça do Zócalo com bandeiras multicoloridas e balões com mensagens de apoio à presidente. Este ano, o investimento social beira os 54,3 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 290 bilhões, na cotação atual), cerca de 12% do orçamento do governo federal. Para 2026 está previsto um montante similar. “É preciso cumprir as promessas feitas ao povo, isso é importante (…) a luta pelo bem-estar”, disse a presidenta de esquerda, que também tem boas avaliações por sua gestão da relação com o mandatário americano, Donald Trump. O magnata ameaça continuamente com altas tarifas e soluções de força contra os cartéis mexicanos do narcotráfico, mas Sheinbaum tem conseguido mantê-lo na linha. Doutora em engenharia energética, Sheinbaum, de 63 anos, vive uma lua-de-mel com a população graças à queda da pobreza iniciada por seu antecessor e correligionário, Andrés Manuel López Obrador (2018-2024), segundo as pesquisas. Pelo menos 8,3 milhões de pessoas saíram desta situação entre 2020 e 2024 neste país de 130 milhões de habitantes.

CBF afasta árbitros após polêmicas em São Paulo x Palmeiras e Bragantino x Grêmio

Decisão veio após erros em lances decisivos; clubes manifestaram forte indignação com a arbitragem A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu afastar quatro árbitros envolvidos em jogos da 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2025, após erros em lances decisivos. Entre os punidos estão Ramon Abatti Abel, que apitou São Paulo x Palmeiras, e Lucas Casagrande, responsável por Red Bull Bragantino x Grêmio. Também foram afastados os árbitros de vídeo (VAR) Ilbert Estevam da Silva e Gilberto Rodrigues Castro Junior. Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, a CBF afirmou em comunicado oficial que os profissionais passarão por treinamento, aperfeiçoamento e reavaliação interna antes de voltarem às escalas. A Comissão de Arbitragem destacou que a medida tem caráter de correção e visa preservar a credibilidade da competição. Polêmicas no clássico paulista No duelo entre São Paulo e Palmeiras, realizado no MorumBIS, o Tricolor se sentiu diretamente prejudicado pela não marcação de um pênalti em Gonzalo Tapia quando a equipe já vencia por 2 a 0. O clube também contestou a ausência de cartão vermelho para Andreas Pereira, do Palmeiras, além de outras faltas ignoradas pelo árbitro e pelo VAR. Em nota oficial, o São Paulo manifestou “profunda indignação” com a condução de Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva. “Os erros cometidos em lances capitais tiveram influência direta no resultado do jogo e representam um grave prejuízo esportivo ao São Paulo FC”, destacou o presidente Julio Casares, em documento publicado pelo clube. Reclamações do Grêmio Já em Bragança Paulista, o Grêmio reclamou da marcação de um pênalti a favor do Red Bull Bragantino e da expulsão do zagueiro Kannemann. O lateral Marlon foi incisivo ao comentar o episódio. “Fomos roubados”, disse o jogador, pedindo à CBF que avance na profissionalização da arbitragem brasileira

Cruzeiro empata com o Sport e perde chance de encostar na liderança do Brasileiro

Raposa lutou, porém não conseguiu virar o placar após sair atrás no Mineirão O Cruzeiro perdeu a chance de encostar na liderança do Campeonato Brasileiro. Na noite deste domingo (5), a equipe celeste ficou no empate por 1 a 1 com o Sport, pela 27ª rodada da competição. O resultado deixa a Raposa em terceiro lugar, com 52 pontos, rês abaixo de Palmeiras e Flamengo, que ainda têm jogos a menos. Foi um reencontro do elenco com a torcida cruzeirense após uma “excursão” no Rio de Janeiro – derrota por 2 a 0 para o Vasco e empate por 0 a 0 com o Flamengo. A Nação Azul respondeu à ação do clube celeste de vencer ingressos a preços promocionais para o duelo, marcado para o questionado horário de 20h30 de domingo, marcou presença em ótimo número. Dentro de campo, o duelo valia a reabilitação no Campeonato Brasileiro, após dois jogos seguidos sem vencer. O empate contra o Flamengo e a derrota para o Vasco, somados a outros resultados, complicaram a luta pelo título, mas como o próprio técnico Leonardo Jardim e os jogadores pregam, a classificação para a Libertadores é uma meta. E para alcançá-la, os três pontos diante do Sport eram fundamentais. Se o adversário não era dos mais fortes – 20º colocado, com apenas 15 pontos em 24 partidas -, outro ingrediente colocava uma dose de complicação na receita da partida: os quatro desfalques da Raposa. Sem William, Fabrício Bruno, Lucas Romero e o artilheiro Kaio Jorge, todos suspensos, o técnico Leonardo Jardim enviou, pode-se dizer, um time misto, metade ‘reserva’, para o confronto. O entrosamento poderia ser um problema. Porém não foi, ao menos no começo do jogo. O Cruzeiro não teve problemas para impor seu estilo de jogo ‘padrão’ do Mineirão: pressão na saída de bola e transições rápidas. O goleiro Gabriel teve que trabalhar bastante nos primeiros 20 minutos, ou o time celeste abriria um, talvez dois gols de diferença. O Sport, apesar de valente, não conseguia ameaçar o gol de Cássio. A grande lamentação do Cruzeiro na etapa inicial veio aos 13 minutos da etapa inicial, quando Matheus Henrique levou a pior após dar um carrinho e deixou o gramado chorando. Logo ele, que ficou alegre com a recuperação de uma lesão grave. Para piorar, aos 40 minutos, o Cruzeiro foi duramente castigado por não converter suas chances: o Sport, amassado durante todo o primeiro tempo, fez 1 a 0 aos 40 minutos com Derik Lacerda. A etapa final começou com outro problema: Jonathan Jesus também teve um problema físico e teve que deixar a partida. Um Cruzeiro cada vez mais remendado teria que tentar o gol de empate, além de ter que lidar com os perigosos contra-ataques do Sport. Porém aos 13 minutos, brilhou a estrela de Gabigol, que aproveitou bem passe de Matheus Pereira para empatar. Em um jogo de trocação no segundo tempo, a Raposa martelava, e o Leão saía rápido em contra-ataques, por vezes assustando a torcida celeste. Quando a Raposa foi ao ataque, faltou precisão no chute e no passe final. O resultado faz o Cruzeiro perder uma chance de encostar em Palmeiras e Flamengo, que ainda têm jogos a menos. O Rubro-Negro foi derrotado pelo Bahia e deu a chance de a Raposa reduzir novamente a diferença. Era uma oportunidade para incendiar de novo a disputa. Oportunidade que ficou pelo caminho e rendeu tímidas vaias de parte da torcida celeste no Mineirão. Os gols do jogo Aos 40 minutos, o Sport calou o Mineirão, abrindo o placar com Derik Lacerda. O Cruzeiro deixou tudo igual já no segundo tempo, aos 13 minutos, com Gabigol. CRUZEIRO 1 x 1 SPORT Motivo: 27ª rodada do Campeonato Brasileiro Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte Data: 5 de outubro de 2025 Árbitro: Jefferson Ferreira de Moraes (GO) Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Leila Naiara Moreira da Cruz (DF) VAR: José Cláudio Rocha Filho (SP) CRUZEIRO: Cássio; Kauã Moraes (Marquinhos), Jonathan Jesus (Sinisterra), Villalba e Kaiki; Lucas Silva (João Marcelo), Matheus Henrique (Christian/Ryan Guilherme), Eduardo e Matheus Pereira; Arroyo e Gabigol. Técnico: Leonardo Jardim SPORT: Gabriel; Aderlan, Rafael Thyere, Ramon e Luan Cândido; Christian Rivera (Lucas Kal), Zé Lucas (Léo Pereira) e Hyoran (Rodrigo Atencio); Romarinho (Igor Cariús), Matheusinho (Barletta) e Derik. Técnico: Daniel Paulista Gols: Gabigol (Cruzeiro); Derik (Sport) Cartões amarelos: Arroyo (Cruzeiro); Hyoran, Aderlan (Sport) Público: 50.969 Renda: R$ 1.788.327,50

Pouco inspirado, Atlético perde para o Fluminense e segue ameaçado pelo Z4

Atlético ficou preso na marcação do Fluminense e não conseguiu o resultado no Maracanã Um Atlético com pouca inspiração e intensidade. Foi isso que o torcedor alvinegro viu na noite deste sábado (4), no Maracanã. Longe do ideal, o Galo acabou sendo derrotado por 3 a 0 para o Fluminense, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Sampaoli teve os retornos do quarteto titular para a partida. Hulk, Alonso, Everson e Arana retornaram para a equipe após cumprirem suspensão na última rodada. Mesmo assim, não foi o suficiente. Muito porque Hulk e Arana seguem atuando mal. O camisa sete ficou preso na marcação e, quando teve a bola, pouco conseguiu produzir. Já o lateral, de novo, não fez boa atuação e foi substituído na segunda etapa. Preso na marcação, o Atlético não conseguiu jogar no primeiro tempo e viu todas as suas tentativas de investidas no ataque pararem na marcação do Fluminense. Já o Tricolor, com espaços de sobra no meio, abusou da posse de bola para criar oportunidades. O gol saiu aos quinze minutos. Lucho Acosta fez boa jogada pelo meio e achou John Kennedy na entrada da área. O atacante chutou colocado, Everson espalmou, mas no rebote Samuel Xavier completou para o gol vazio e abriu o placar. O Atlético seguiu encaixotado na boa marcação do Fluminense no primeiro tempo e viu o adversário crescer ainda mais no jogo. Aos 44 minutos, o Fluminense teve a chance de abrir o placar, mas Everson salvou em chute de Canobbio. No intervalo, Sampaoli mexeu na equipe e tirou Bernard e Igor Gomes. No lugar dos dois meias entraram Gustavo Scarpa, líder de assistências da equipe na temporada, e Gabriel Menino Mas, as substituições não surtiram efeito. O Atlético voltou para a segunda etapa com pouca intensidade e preso na marcação tricolor. Aos 13 minutos, Serna arrancou sozinho desde a área de defesa, recebeu a bola no meio-campo e saiu sozinho contra Everson, deslocando o goleiro do Atlético e ampliando o placar. O Atlético seguiu sendo pressionado pelo Fluminense e, no apagar das luzes, acabou tomando mais um. Aos 46 minutos, Lima encontrou Keno na área e fechou o placar. Com a derrota, o Atlético volta a se preocupar com a zona de rebaixamento. O Galo atualmente é o 15º colocado com 29 pontos. O Vitória, 17º e primeiro time dentro da zona de rebaixamento, possui 25 pontos e pode diminuir a distância para o Galo caso vença o Vasco amanhã. Entre as duas equipes está o Santos, ‘porteiro’ do Z4. O Galo volta a campo na próxima quarta-feira (8), contra o Sport, na Arena MRV, em partida atrasada pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ficha do jogo Fluminense 2 x 0 Atlético Motivo: 27ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025 Data: sábado, 04 de outubro de 2025 Local: Maracanã, Rio de Janeiro Arbitro: Davi de Oliveira Lacerda (ES) Assistentes: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR) e Douglas Pagung (ES) Quarto Árbitro: Maguielson Lima Barbosa (DF) ATLÉTICO: Everson; Natanael, Iván Román (Biel), Junior Alonso e Vitor Hugo; Igor Gomes (Menino), Alan Franco e Guilherme Arana (Caio); Bernard (Scarpa), Rony e Hulk (Reinier) FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Freytes e Renê; Martinelli, Hércules (Bernal) e Acosta (Lima); Serna (Keno), Canobbio e John Kennedy (Everaldo) Cartão amarelo: John Kennedy e Serna (Fluminense) / Caio, Vitor Hugo, Alan Franco e Iván Román (Atlético) Gols: Samuel Xavier (15’/1°T), Serna (13’/2°T) e Keno (46’/2°T)

Até que enfim chegou o detector de GREENWASHING

O combate a propaganda enganosa! Você pode estar sendo enganada(o) pela propaganda enganosa ambiental, conhecida internacionalmente por greenwashing, ao adquirir produtos e/ou serviços que contém apelos em seus rótulos, anúncios, campanhas publicitárias sobre a empresa e seus produtos como: empresa ambientalmente responsável, ecologicamente ética, sustentáveis, eco friendly (indica ecológico ou amigável do meio ambiente), cruelty free (geralmente associado a não utilizar testes em animais), natural, vegano, orgânico, ecológico, verde, reciclável, compostável, biodegradável, oxibiodegradável, bioassimilação, entre outras afirmações do tipo. O motivo desta farsa ambiental é porque cresce a demanda do mercado consumidor por produtos sustentáveis ao meio ambiente e as empresas se aproveitam disso para faturar mais e obter mais lucros, utilizando destas estratégias de marketing, para transmitir a falsa ideia de serem comprometidas com a sustentabilidade e as causas ambientais. Esta falta de escrúpulos para com a vida das pessoas e do planeta, leva a nós consumidores acreditar, que estamos fazendo nossa parte com relação a nossa saúde e a preservação do ecossistema mas, na verdade estamos sendo transformados em nossos próprios inimigos porque podemos estar prejudicando nossa saúde ao consumir determinados produtos e/ou ao descartar na natureza embalagens que irão causar impactos negativos ao ecossistema. Pior desta situação é que inocentemente estamos sendo levados a ser algozes da geração futura. Afinal, estamos contribuindo com a destruição das reservas naturais do planeta Terra. Para ter uma ideia, faça uma pesquisa sobre microplásticos e seus impactos na sua vida. É assustador! A atitude corajosa e inédita no Brasil do Instituto Humanizar uma Organização de Interesse Público, criou a campanha a nível nacional Greenwashing? Tô fora! Inclusive, está também com uma inédita ACP-Ação Civil Pública na justiça para combater o greenwashing veja no site: www.institutohumanizar.org.br Ao entrar no site da campanha Greenwashing? Tô fora! www.propagandaenganosa.org.br você vai encontrar produtos que se enquadram no greenwashing. Também, no site, poderá enviar gratuitamente ao serviço do “detector de greenwashing” os produtos ou serviços que irá consumir ou está consumindo para serem analisados. As análises sobre a incidência ou não de greenwashing serão publicadas e você será avisado também. Esta é uma atitude necessária para proteger suas compras. Se engaje nesta campanha Greenwashing? Tô fora! e faça valer sua dignidade!

Cruzeiro perde chances, tem jogador expulso e empata com Flamengo no Maracanã

Flamengo e Cruzeiro empataram por 0 a 0 nesta quinta-feira (2/10), no Maracanã, pela 26ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro Se a luz do título ainda brilhava no fim do túnel para o Cruzeiro, nesta quinta-feira (2/10) ela ficou mais fraca. A Raposa fez boa atuação, mas não conseguiu sair do 0 a 0 com o líder Flamengo, no Maracanã, no Rio de Janeiro, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com isso, a equipe celeste se manteve em terceiro lugar, agora com 51 pontos. No início da rodada, a Raposa estava em segundo, com 50, mas foi ultrapassada pelo Palmeiras, que venceu o Vasco e foi a 52. Nenhum resultado contra o Cruzeiro poderia interferir na posição do Flamengo na tabela. O Rubro-Negro já começou a rodada sabendo que a terminaria na liderança. Com o ponto somado no Maracanã, o Urubu foi a 55 – três de vantagem sobre o Palmeiras. Além da diferença de pontos, pesa para o Cruzeiro o número de jogos. A equipe celeste atuou 26 vezes, contra 25 do Flamengo e 24 do Palmeiras. A dupla ficou com jogos a menos por causa da disputa da Copa do Mundo de Clubes, entre junho e julho Próximos jogos Cruzeiro x Sport: domingo, 5 de outubro, às 20h30, no Mineirão, em Belo Horizonte Bahia x Flamengo: domingo, 5 de outubro, às 18h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA) Primeiro tempo picotado por Ramon Abatti Abel O primeiro tempo de Flamengo x Cruzeiro começou com pressão rubro-negra. A equipe tinha facilidade para chegar à área da Raposa e conseguiu dar chutes perigosos. Esse domínio, porém, não perdurou por toda a etapa. A arbitragem de Ramon Abatti Abel foi um ponto negativo no começo de partida. Ele mostrou cinco cartões amarelos no primeiro tempo – quatro só nos 17 minutos iniciais. Em lances posteriores, o catarinense não manteve os critérios aplicados. No fim, ainda deu apenas dois minutos de acréscimos, tempo desproporcional ao número de faltas e paralisações. As atitudes do árbitro irritaram também os torcedores, que o vaiaram durante e xingaram no intervalo. O Cruzeiro tentou chegar ao gol com várias cobranças de falta, além de forçar o Flamengo a perder a bola no campo de defesa. Aos 35 minutos, a melhor chance do jogo: Kaio Jorge recebeu passe de Kaiki e chutou rasteiro para defesa parcial de Rossi. Na sobra, Christian girou o corpo na finalização, parando novamente no goleiro rubro-negro. Os torcedores cruzeirenses ficaram na bronca com Christian, já que KJ estava de frente para a bola, em melhores condições de arrematar. Além disso, Matheus Pereira apareceu livre de marcação do lado direito. Segundo tempo de grandes atuações dos goleiros Antes dos 25 minutos do segundo tempo, torcedores do Cruzeiro já entoavam cântico pedindo a entrada do atacante Gabigol. Se houve pontos negativos, como a arbitragem, que deixou o jogo picotado, há também o que se destacar. Os goleiros Agustín Rossi e Cássio fizeram várias boas defesas e se destacaram na partida. Titular do Cruzeiro, o lateral-direito William foi expulso após levar o segundo cartão amarelo aos 37 minutos da complementar. Gabigol entrou apenas aos 41′ do segundo tempo, na vaga do centroavante Kaio Jorge. Com poucos minutos em campo, o atacante não conseguiu voltar a ser decisivo, como quando fez o gol da vitória celeste por 2 a 1 sobre o Flamengo, na sétima rodada. Como entrou em um momento tenso da partida, Gabigol acabou recebendo poucos holofotes e não voltou a ter o nome entoado pelos cruzeirenses ou foi vaiado pelos flamenguistas. O camisa 9 celeste foi advertido com cartão amarelo por chutar a bola de propósito para a lateral, após o árbitro já ter apitado a jogada. FLAMENGO 0 X 0 CRUZEIRO Flamengo Agustín Rossi; Guillermo Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Saúl, Jorginho e De Arrascaeta (Pedro, aos 36’/2ºT); Jorge Carrascal (Luiz Araújo, aos 35’/2ºT), Samuel Lino (Bruno Henrique, aos 17’/ºT) e Gonzalo Plata. Técnico: Filipe Luis Cruzeiro Cássio; William; Fabrício Bruno, Lucas Villalba e Kaiki; Lucas Romero, Lucas Silva e Matheus Pereira (Kauã Moraes, aos 41’/2ºT); Christian (Luis Sinisterra, aos 34’/2ºT), Kaio Jorge (Gabigol, aos 41’/2ºT) e Matheus Henrique (Eduardo, aos 41’/2ºT). Motivo: 26ª rodada do Campeonato Brasileiro Local: Maracanã, no Rio de Janeiro Data: 2 de outubro de 2025 Cartões amarelos: Alex Sandro e Carrascal (Flamengo); Kaiki, Fabrício Bruno, Lucas Romero (Cruzeiro) Cartão vermelho: William (Cruzeiro) Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC) Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Rafael da Silva Alves (RS) VAR: Caio Max Augusto Vieira (GO) Público: 72.565 torcedores (67.873 pagantes) Renda: R$ 5.835.870,00