Estudantes podem conquistar vagas em universidades de Minas com nota do Enem

Estudantes da rede estadual de ensino de Minas Gerais estão a poucos dias de um importante passo em suas carreiras profissionais e acadêmicas. As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão aplicadas neste e no próximo domingo (13 e 20/11) e, com suas notas, os alunos poderão encaminhar suas entradas em universidades públicas, como, por exemplo, as universidades do Estado de Minas Gerais (Uemg) e Estadual de Montes Claros (Unimontes). Após a realização do exame, o estudante interessado nas universidades do Estado poderá recorrer ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com a opção de escolher o curso e instituição a partir da nota de corte. Vale lembrar, também, que a Uemg conta com vestibular próprio. Uemg A Universidade do Estado de Minas Gerais vai disponibilizar as vagas da seguinte forma: 25% para candidatos inscritos Sisu, por ampla concorrência; outros 75% para candidatos inscritos no Vestibular Uemg 2023. Para o processo seletivo próprio, os critérios serão: 50% destinadas ao Programa de Seleção Socioeconômica da Universidade do Estado de Minas Gerais (Procan/Uemg), política institucional de inclusão social que compõe uma das modalidades da Política de Ações Afirmativas; 20% direcionadas a ampla concorrência; 5% destinadas à inclusão regional (nesta modalidade, são considerados os candidatos que moram em MG e cursaram os três anos do ensino médio em instituições públicas de ensino sediadas no estado). A universidade segue o calendário do Ministério da Educação (MEC), que pode ser conferido no site do ministério. Com base no número de inscritos nos processos seletivos anteriores, os cursos mais procurados da Uemg são: Medicina, Direito e Tecnologia em Estética e Cosmética. Ao todo, na modalidade presencial, a universidade oferece 125 cursos de graduação. Confira todos clicando aqui. Unimontes A partir de 2024, todas as vagas da Universidade Estadual de Montes Claros serão disponibilizadas via Sisu Unimontes, utilizando a nota do Enem e tendo como critério a nota de corte, conforme curso escolhido pelo estudante. Os cursos da área de saúde, conforme a própria instituição, costumam ser os mais concorridos. Reta final de preparação O Governo de Minas tem investido em ações de incentivo e preparação dos alunos da rede, como o programa Se Liga na Educação. A estratégia faz parte dos Materiais de Apoio Para Aprendizagens (Mapa), da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG), que conta com projetos, materiais e ferramentas que subsidiam todo o ensino do estudante da educação básica e ensino médio. Neste momento de véspera de prova, o importante é revisar todo o conteúdo e material, focando nos temas em que o estudante ainda encontra dificuldade e reforçar o estudo desses temas. É aconselhável também reservar um momento para descanso, crucial neste momento para consolidar tudo aquilo que foi estudado. As dicas são do professor Weynner Lopes Rodrigues, superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento de Profissionais e de Educadores. Ele também é coordenador do programa Se Liga Na Educação. Após a prova, é o momento de planejar o futuro. “Um dos maiores medos do estudante é a nota depois da prova, muitos ficam ansiosos. Atualmente, temos uma série de programas e projetos, além do Sisu. Temos o Programa Universidade Para Todos (Prouni), que disponibiliza bolsas de estudo em universidades particulares de 100% e 50%, dependendo da instituição e curso. O aluno precisa estudar se a nota de corte é compatível com o seu escore atingido e, caso não, tentar outro curso”, destaca Rodrigues. Além disso, complementa o superintendente, “o estudante conta com todo o aparelho do Estado para rever material e reforçar aprendizagem e conteúdos que foram gargalos na prova, para tentar em outra oportunidade”. Se Liga na Educação O programa apresenta, entre suas ações, o caderno pedagógico. A ferramenta traz proposta didática para professores e atividades para os estudantes, obedecendo o currículo de ensino e alinhado com o Enem. Outro destaque é a disponibilização de aulas e material complementar de estudos em diversos canais do estado e no aplicativo Conexão Escola 3.0. “Mais focado no Enem, contamos com uma programação toda sexta-feira, das 7h às 12h30, na Rede Minas, com aulas voltadas para o estudante do terceiro ano e focado no Enem: é o que chamamos de ‘dia do Enem’”, enfatiza Weynner Lopes. Outro destaque é a transmissão, na véspera da prova, de questões comentadas. ”Após a realização do exame, haverá a correção das questões ao vivo e também a participação dos estudantes da rede que quiserem tirar suas dúvidas ao vivo durante a programação”, acrescenta. O Se Liga na Educação vai ao ar, de segunda a sexta, de 7h às 12h30, com a seguinte programação de estudo: Segunda-feira: Linguagens – Língua Portuguesa, Literatura, Inglês, Arte e Educação Física; Terça-feira: Ciências Humanas – História, Geografia, Sociologia e Filosofia; Quarta-feira: Matemática; Quinta-feira: Ciências da Natureza – Biologia, Física e Química; Sexta-feira: Conteúdos do Enem. Via Por Ascom Unimontes
Unimontes realiza eleições para reitor e vice-reitor nesta quinta-feira (10)

Cerca de 14 mil pessoas estão aptas a participar do processo eleitoral Serão realizadas nesta quinta-feira (10) as eleições para a composição das listas tríplices para os cargos de reitor e vice-reitor(a) da Unimontes – Gestão 2022/2026. A votação será de 8h às 22h, no campus-sede, nos 11 campi e núcleos nas regiões Norte de Minas, Central e Noroeste do estado e Vale do Jequitinhonha, além das demais unidades da Unimontes em Montes Claros e no Escritório de Representação em Belo Horizonte (ERU). Conforme as regras do processo eleitoral, o voto na universidade é paritário: professores (peso de 70%), servidores técnico-administrativos (15%) e acadêmicos (15%). Após a apuração dos votos pela Comissão Eleitoral, o Conselho Universitário (Consu) se reunirá para homologar o resultado, no dia 23 de novembro. Na sequência, as listas tríplices para reitoria e para a vice-reitoria serão encaminhadas, em ordem alfabética, ao governador do Estado, Romeu Zema, para a nomeação dos dirigentes da Instituição, o que que deverá acontecer até 26 de dezembro, quando termina a atual gestão. CERCA DE 14 MIL VOTANTES – Ao todo, estão aptas a participar do processo eleitoral cerca de 14 mil pessoas, incluindo 954 professores efetivos e designados, 1.419 servidores técnico-administrativos efetivos e comissionados e 11,63 mil alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação, de Pós-Graduação Lato sensu e Stricto sensu, de educação profissional de nível técnico e tecnólogos, presenciais e a distância. Cada professor, servidor técnico- administrativo ou aluno deverá votar na respectiva unidade onde é lotado. LOCAIS DE VOTAÇÃO – No campus-sede, as sessões de votação serão instaladas nos prédios dos centros de ensino (1, 2, 3 e 6) e na sede da Reitoria (prédio 5). Ainda em Montes Claros, haverá urnas no Hospital Universitário Clemente de Faria e no Centro de Educação Profissional e Tecnológica (CEPT). A votação também acontecerá nos campi de Almenara (Vale do Jequitinhonha), Bocaiúva, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Pirapora, Salinas e São Francisco (Norte de Minas); Paracatu e Unaí (Noroeste); e nos núcleos de Pompéu e Joaíma, além do Escritório de Representação da Unimontes (ERU) em Belo Horizonte. CANDIDATURAS DISTINTAS – Os candidatos a reitor e vice-reitor concorrem indistintamente, sem a formalização de chapas. Porém, a votação para os dois cargos será feita na mesma cédula. Haverá uma diferenciação de cédulas em cores por cada categoria: amarela (professores), branca (alunos) e azul (servidores técnico-administrativos). Pelas regras do processo, definidas pelo Consu, aqueles que tiverem mais de um cargo na Instituição – professor e servidor técnico-administrativo -, deverão votar uma única vez, prevalecendo a categoria de maior peso. OS CANDIDATOS – Concorrem ao cargo de reitor da Unimontes os professores Antônio Alvimar Souza (atual reitor), Geélison Ferreira Silva e Wagner de Paulo Santiago. Disputam a vice-reitoria os professores Dalton Caldeira Rocha, Danilo Fernando Macedo Narciso e Helena Amália Papa. Ainda que pelas regras não exista formação de chapas, fizeram campanhas juntos os candidatos: Antônio Alvimar (para reitor) e Helena Papa (para vice-reitora), Geélison Ferreira Silva (para reitor) e Danilo Narciso (para vice-reitor); e Wagner Santiago (para reitor) e Dalton Caldeira Rocha (para vice-reitor). SERVIÇO Eleições Unimontes Quinta-feira (10) Cargos de reitor e vice-reitor(a) da Unimontes Horário: 8h às 22h Local: Campus-sede, nos 11 campi e núcleos nas regiões Norte de Minas, Central e Noroeste do estado e Vale do Jequitinhonha, além das demais unidades da Unimontes em Montes Claros e no Escritório de Representação em Belo Horizonte (ERU)
Editora Unimontes lança “Darcy Ribeiro – o homem e suas peles” em homenagem ao seu centenário

Obra especial será destinada para bibliotecas públicas O Brasil comemora o centenário de nascimento do educador, antropólogo, político e escritor Darcy Ribeiro, natural de Montes Claros, completado quarta-feira (26/10). Marcando a comemoração do centenário do nascimento de Darcy, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) presta homenagem ao educador e intelectual com o lançamento do livro “Darcy Ribeiro – o homem e suas peles” (Editora Unimontes, 212 páginas). Organizado pelo professor João Batista de Almeida Costa (vinculado ao Programa de Mestrado em Desenvolvimento Social da Unimontes (PPGDS), a obra documenta e resgata a trajetória de Darcy Ribeiro, com uma coletânea de artigos elaborados por professores e pesquisadores que estudaram a vida e obra do intelectual e escritor. A publicação, em edição especial, em capa dura, será destinada para bibliotecas públicas de escolas e instituições de ensino de pesquisa. Marcando o lançamento da obra, nesta quarta-feira, 26 de outubro, quando foi comemorado o centenário de nascimento de Darcy (falecido em 17 de fevereiro de 2017), o diretor da Editora Unimontes, professor Antônio Dimas Cardoso, fez a entrega simbólica do primeiro exemplar do livro ao reitor da Unimontes, professor Antônio Alvimar Souza, no Gabinete da Reitoria. Na oportunidade, o professor Antônio Alvimar Souza enalteceu a relevância da iniciativa da Universidade e da Editora Unimontes ao homenagear Darcy Ribeiro. “Esse trabalho é magnífico e mostra a seriedade e a capacidade da Editora Unimontes”, assegurou o reitor. O reitor Alvimar destacou ainda a importância do legado de Darcy como uma das maiores personalidades do Brasil em todos os tempos, e ressaltou que a proposta da Unimontes, por meio de sua editora, é publicar obras de outros escritores do Norte de Minas, valorizando a cultura da região. “Sou um apaixonado pela nossa região, pela nossa cultura e pelo nosso povo”, declarou o reitor. COLETÂNEA INICIADA POR SOBRINHO – Dimas Cardoso lembro que, no ano de 2018, a Editora Unimontes, a partir de contato com Paulo Ribeiro (sobrinho de Darcy Ribeiro, falecido em abril de 2021), elaborou a proposta para a organização da coletânea de artigos sobre a obra do escritor e intelectual, a ser lançada na comemoração do seu centenário de nascimento em 2022 Ainda conforme o diretor da Editora Unimontes, na organização da coletânea, o professor João Batista Almeida Costa convidou pesquisadores de diferentes instituições que pesquisaram a obra de Darcy Ribeiro ou que trabalharam com o educador. Também foi convidado Mário Ribeiro Filho (Ucho Ribeiro), sobrinho de Darcy Ribeiro, que escreveu o artigo “Darcy Ribeiro, como eu o vi”. Ao todo, foram publicados 15 artigos. A coletânea é dividida em duas partes ao apresentar a obra, o pensamento, a trajetória e o legado de Darcy Ribeiro. Ele ressalta que, além dos artigos, a produção bibliográfica é enriquecida com uma galeria de fotos, ao final do livro, que revela momentos marcantes da vida do intelectual nascido em Montes Claros. O diretor da Editora Unimontes lembra que na primeira edição foram publicados 1 mil exemplares do livro “Darcy Ribeiro – o homem e suas peles. A obra comemorativa foi produzida com recursos públicos, do orçamento da Universidade, não sendo permitida a sua comercialização. Antônio Dimas explica que os exemplares do livro serão destinados, prioritariamente, para bibliotecas de escolas públicas do estado de Minas Gerais. Parceira no projeto, a Fundação Darcy Ribeiro (Fundar) também contribuirá na divulgação da obra em nível nacional. Os artigos do livro “Darcy Ribeiro – o homem e suas peles, são organizados pelo professor João Batista de Almeida Costa e contam com a participação dos seguintes autores: “Darcy Ribeiro, como eu vi”, Ucho Ribeiro; “Memórias Afetivas”, Cláudia Zarvos; “Para lembrar Darcy Ribeiro”, Gisele Jacon de Araújo Moreira; “Darcy Ribeiro 100 anos depois: uma justa homenagem”, André Borges de Mattos; “Darcy Ribeiro: pensando os povos indígenas no Brasil”, Marivaldo Aparecido de Carvalho e Roberta Brangioni Fontes; “O chabu da utopia Brasil”, Andrea Jakubasko; “Darcy Ribeiro, mestre educador brasileiro”, Lúcia Velloso Maurício; “Darcy Ribeiro e a universidade necessária”, Idenilson Meireles; “Darcy Ribeiro: as utopias e fazimentos de um intelectual brasileiro”, Lia Ciomar Macedo de Faria e Rosemaria J. V. Silva; “Espaço Biográfico: política da memória e arquivo em Darcy Ribeiro”, Haydée Ribeiro Coelho; “Raça”, classe e nação em Darcy Ribeiro; contribuições a um debate incandescente”, Adélia Miglievich-Ribeiro; “Eneida Tropical: o povo brasileiro como grande narrativa sobre o Brasil”, Demetrius Ricco Ávila. Ascom/Unimontes
Centenário de Darcy Ribeiro é celebrado com Colóquio na Unimontes

Nessa semana é comemorado o centenário de nascimento do educador, antropólogo, político e escritor Darcy Ribeiro, natural de Montes Claros-MG. O centenário de nascimento do montes-clarense ilustre é celebrado na Unimontes com a realização do colóquio “Darcy Ribeiro Libertário”, que discute a obra do educador e intelectual. Aberto na terça-feira (25), o evento encerrou nesta quarta, no auditório do Centro Ciências Humanas (CCH), prédio 2 do campus-sede. O colóquio é aberto foi aberto e gratuito, sendo voltado para professores/pesquisadores, acadêmicos e integrantes da comunidade em geral. Na terça-feira, o colóquio “Darcy Ribeiro Libertário” contou com os conferencistas Vera Nobre, Elise de Oliveira, Amelina Chaves e Geraldo Ferreira. Na quarta-feira (segundo e último dia do evento), foram apresentadas novas conferências pelos professores Edi de Freitas Cardoso Junior, do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Gy Reis Gomes de Brito, Antônio Wagner Veloso Rocha e pelo mestrando da Unimontes, Hugo Barbosa de Paulo. Trajetória de Darcy Ribeiro – Nascido em Montes Claros, em 26 de outubro de 1922, e falecido no Rio de Janeiro (em 17 de fevereiro de 1997), Darcy graduou-se em Antropologia em São Paulo, destacando-se como educador e como um dos mais influentes pensadores da sua geração. Notabilizou-se pelo seu incansável ativismo relacionado à busca de identidade do povo brasileiro e da América Latina, por meio dos seus estudos e pesquisas criteriosas. Para compreender de maneira profunda a questão dos índios brasileiros, Darcy viveu no meio deles. Dentre os seus inúmeros feitos, destacam-se o Museu do Índio e a Universidade de Brasília (UnB). Eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), Darcy foi ministro da Educação e senador da República (1991/1997), entre outros cargos públicos que exerceu. No conjunto da sua vasta produção bibliográfica, podem ser destacados os títulos: “O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural” “América Latina: pátria grande”, “O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil”, “A universidade necessária”, “O Brasil como problema”, “Diários índios”, “Maíra”, “O mulo”, “Utopia selvagem”, “Migo” e “Confissões”.
Escola quilombola em Januária é referência em ensino público de inclusão social

Instituição se destaca por implementar projetos pedagógicos interdisciplinares Agência Minas – Na comunidade quilombola de Alegre, distrito de Riacho da Cruz, em Januária, no Norte de Minas, a Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva é referência em qualidade de ensino público de inclusão social, pela diretriz da educação escolar quilombola que oferece à comunidade local, pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). Na unidade, diversas ações e projetos implementados têm permitido aos alunos melhorias contínuas no aprendizado e resultados positivos no ensino. O diretor da escola, Odair Nunes de Almeida, comenta que essa conquista é fruto de muito trabalho e comprometimento da equipe educacional que prepara desde cedo os alunos, com projetos como “Lendo, Escrevendo e Cantando no Quilombo”. “Os professores trabalham as competências para desenvolver as habilidades nas crianças por meio da leitura, escrita, interpretação, criando contos, causos e poesias da história quilombola, valorizando as tradições dos antepassados que deram origem ao povo quilombola, durante o ano letivo”, destacou Odair. Uma das ações deste projeto é a dança folclórica maculelê, de raiz afro-brasileira, que simula uma luta com bastões de madeira, ao som de atabaques e cânticos. A dança foi apresentada pelos alunos para recepcionar o secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, a subsecretária de Educação Básica, Izabella Cavalcante, e a equipe da SEE/MG que esteve, na última sexta-feira (21/10), em visita à escola. O grupo de apresentação é formado por alunos do ensino médio e ex-alunos, como a estudante de Direito Júlia Vasconcelos, que também é um exemplo da qualidade de ensino da escola quilombola. Ela foi premiada como aluna nota 11 no Programa “Como Será”, da TV Globo, em 2018, em São Paulo. Júlia falou como a escola a ajudou a alcançar suas metas na vida. “Os professores, o diretor Odair e os servidores de modo geral acolhem, incentivam, acreditam no potencial de seus alunos e trabalham para que possam alcançar seus objetivos. Isso faz toda a diferença e torna a escola um espaço que nos prepara não só para o mundo acadêmico, mas também para a vida, é isso que me permitiu chegar onde estou”, explicou a aluna. Outra referência do resultado positivo da qualidade do ensino da escola que trouxe conquistas importantes para a educação na região, é a ex-aluna Marileide Moreira Costa, filha de pai pescador e mãe doméstica, que atualmente mora fora do Brasil. “Me orgulho muito de ter chegado onde estou. Sou pesquisadora no Westerdijk Fungal Biodiversity Institute (Instituto Científico de Pesquisa), em Utrecht, na Holanda. E se cheguei até aqui, é porque sempre fui incentivada a lutar para conquistar meus objetivos. Esse incentivo veio principalmente por parte dos professores, do diretor Odair Nunes e da estrutura de ensino que a escola me oferecia”, destacou Marileide. De acordo com Odair, ela fez intercâmbio na Itália, pelo curso de doutorado, realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA), na área de agronomia, e que agora, está em outro intercâmbio. Segundo o diretor, outros jovens que também foram alunos da escola já ingressaram em diversos cursos superiores. “É uma grande conquista para o ensino público da rede estadual mineira. Isso nos mostra que projetos pedagógicos assertivos e incentivos aos estudos, transforma a vida dos alunos e muda a realidade social”, relatou o diretor. Educação quilombola A assessora da Subsecretaria de Educação Básica, Iara Viana, destacou, durante a visita, a importância de garantir e preservar essa modalidade de ensino que apresenta resultados cada vez mais satisfatórios para a educação pública estadual, como os exemplos citados acima. “A Educação Quilombola em Minas Gerais tem sentido e significado, diz respeito à riqueza intelectual e científica dos povos tradicionais. São os mais de 392 quilombos sendo vistos a partir da potência empreendedora do que entregam, são estudantes quilombolas protagonizando sua história”, pontuou Iara. A Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva atende cerca de 300 alunos do ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos (EJA), além do curso técnico em Administração. A escola foi criada em 11 de março de 1983 para preservar as origens do povo quilombola na região do Norte de Minas Gerais. A unidade de ensino conquistou duas premiações na 3ª edição do Prêmio Escola Transformação 2021. Mais projetos Mas as ideias inovadoras da Escola Estadual Antônio Corrêa e Silva não param por aí. Há ainda mais projetos que convergem com a qualidade de ensino que a instituição apresenta a cada ano. A Web TV Quilombola, uma das ações do projeto Jovem de Futuro, promove o protagonismo juvenil, aprimorando técnicas importantes no aperfeiçoamento da escrita e da interpretação, além de fomentar e divulgar as ações da escola. Investimentos O Governo de Minas já investiu, desde o início desta gestão, mais de R$ 2 milhões na melhoria da infraestrutura dessa escola. Os recursos foram para a realização de obras de reforma geral na unidade, que contemplam ampliação de sala multimeios, banheiros, depósito, arquivo e varanda, construção de quadra poliesportiva coberta, além da renovação dos computadores e aquisição de mobiliários e equipamentos diversos para a escola.
Montes Claros recebe Encontro Literário do Cerrado

Começa nesta segunda-feira (17) e segue até o dia 26, em Montes Claros o Encontro Literário do Cerrado (Elicer), uma feira de livros com participação de escritores, contadores de história, música, teatro, dança, literatura e gastronomia. O evento acontecerá no Estacionamento Sul do Montes Claros Shopping, das 8 às 21 horas. A expectativa dos organizadores é receber cerca de 55 mil pessoas, durante os cinco dias do evento. O tema é “Quintais da Imaginação: uma viagem literária por Minas Gerais”. O evento é aberto para a comunidade em geral, com entrada gratuita. Serão 16 expositores que vão levar uma grande variedade de livros, com valores a partir de R$ 5,00 e muitas promoções. A aquisição pode ser feita com dinheiro, cartão de crédito ou débito e com vale-livro. A organização é de Humberto Paes Leme, da Pool Comunicação, de Uberlândia. Desde sua primeira edição, em 2015, o Elicer já recebeu mais de 250 mil pessoas. Em 2022, a primeira etapa foi em Ituiutaba, com 35 mil visitantes. Em Uberlândia, foram 54 mil. Campo Belo somou 36 mil pessoas. Agora o evento segue para Montes Claros, Uberaba e Juiz de Fora. O Encontro contribui também para movimentar a economia da cidade e gerar empregos, com contratação de serviços de transporte, alimentação e hospedagem e pessoal de apoio. A programação traz literatura, contação de histórias, cinema, arte e gastronomia. O Elicer é voltado para escolas públicas e privadas e tem como propósito desenvolver o hábito da leitura, em crianças, jovens e adolescentes. As atividades do Elicer acontecem diariamente das 8h às 21h. Além dos estudantes, toda a comunidade pode participar da programação e aproveitar as oportunidades oferecidas pelo Elicer, que terá contação de histórias, música, arte e muita animação. A Rede Estadual de Ensino participará do Elicer com 170 escolas de 30 municípios que fazem parte da Superintendência Regional de Ensino de Montes Claros. O evento em uma área de 5,9 mil metros quadrados. Serão 16 expositores distribuídos em 1,1 mil metros quadrados. Foram disponibilizados 40 mil vales-livro para estudantes da rede estadual de Montes Claros, no valor de R$ 50,00 cada. Para professores e professoras, são 4 mil vales, no valor de R$ 100,00 cada. Isso permitirá que, ao visitar o Elicer, esse público possa escolher os livros literários de sua preferência na Feira do Livro. Para os seis eventos previstos em 2022, foram destinados R$ 9,6 milhões em vales-livro para todas as etapas do Elicer. Na feira, cada estudante vai escolher o livro literário que quer comprar, apresentar o vale e fazer o pagamento por meio de um QR Code. O objetivo é que a partir do contato com a literatura, crianças e jovens tenham autonomia para escolher e pagar por seus livros. Para isso, foi desenvolvida uma plataforma digital, que será usada pelas empresas expositoras e pelas escolas, que permitirá as vendas digitais e acompanhamento do movimento em tempo real. Quem tiver interesse pode adquirir vales-livros antecipadamente, pelo site www.elicer.com.br, onde também é possível acessar a programação completa:
15 de outubro – Dia do Professor – Conheça a história desta data

O Dia do Professor é celebrado em 15 de outubro. Trata-se de uma data comemorativa importantíssima, que reforça o valor desses profissionais tão essenciais para a formação humana e desenvolvimento da sociedade. CRIAÇÃO DO DIA DO PROFESSOR O décimo quinto dia do mês de outubro não foi escolhido para celebrar o Dia do Professor aleatoriamente. Nessa data, no ano de 1827, foi decretado, por Dom Pedro I, a criação do Ensino Elementar no Brasil. A Lei de 15 de outubro de 1827 buscava alfabetizar os cidadãos brasileiros, tendo como o primeiro artigo a seguinte definição: “Em todas as cidades, villas e logares mais populosos, haverão as escolas de primeiras letras que forem necessarias.”* *a ortografia original foi mantida. Uma outra definição da lei promulgada foi a definição do que seria ensinado nas escolas. Além de ler e escrever, os professores deveriam ensinar operações matemáticas básicas, a gramática da língua portuguesa, a história do país e os princípios da moral cristã. Para atrair mais docentes, também foi decretado alguns direitos dos denominados mestres e mestras, como salário igual independentemente do gênero e aumento da remuneração. Muitos anos depois, em 1947, o professor do estado de São Paulo, Salomão Becker, teve a ideia de transformar a data da lei no Dia do Professor, iniciando as comemorações nas instituições educativas e uma pausa nas atividades do segundo semestre letivo. A ideia do professor foi muito bem aceita e realizada em outras escolas. Foi então, em 1963, que o Dia do Professor foi oficializado como um feriado escolar. A oficialização ocorreu por meio do Decreto Federal nº 52.682, e ainda ressalta a importância de envolver todos da comunidade escolar (como demais funcionários da escola, alunos e suas famílias) na comemoração para o professor. HOMENAGEM DE DIA DOS PROFESSORES O Dia do Professor é um momento excelente para prestar uma homenagem aos profissionais. E incluir os alunos da escola nessa homenagem torna tudo ainda mais especial. Aproveite a data para planejar um momento de comunhão, no qual a comunidade escolar se reúna e demonstre o seu apreço por meio de apresentações, leitura de poemas e até presentes.
Marcadas as eleições para Reitor e Vice-Reitor da Unimontes: 10 de novembro

As eleições para a escolha dos componentes das listas tríplices para os cargos de Reitor e Vice-Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) estão marcadas para o dia 10 de novembro. A data-limite para o registro de candidaturas encerrou no dia 9 de setembro. O processo eleitoral conta a participação dos professores, servidores técnico-administrativos e alunos matriculados em todos os cursos ministrados pela Universidade no campus-sede e em suas demais unidades. As candidaturas para os cargos de Reitor e Vice-Reitor são registradas separadamente, sem a formalização de chapas. A resolução nº 018/2022 do Conselho Universitário da Unimontes (Consu), que disciplina e regulamenta o processo eleitoral para a composição das listas tríplices, está disponível no Portal Unimontes (www.unimontes.br). As publicações oficiais do Processo Eleitoral da Unimontes podem ser acompanhados no link. Conforme a legislação, o voto para a composição das listas tríplices para reitor e vice-reitor da Unimontes é paritário, com os respectivos pesos: professores (70%), servidores técnico-administrativos (15%) e acadêmicos (15%). Serão instaladas mesas receptoras de votos nos prédios do campus-sede e nas demais unidades da instituição em Montes Claros (Hospital Universitário Clemente de Faria e Centro de Educação Profissional e Tecnológica da Unimontes (CEPT), nos campi de Almenara, Bocaiuva, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí, nos núcleos de Joaíma, de Pompéu; no Escritório de Representação da Unimontes em Belo Horizonte. Concorrem ao cargo de reitor da Unimontes os professores Antônio Alvimar Souza (atual reitor), Geélison Ferreira da Silva e Wagner de Paulo Santiago. Os candidatos a vice-reitor são os professores Danilo Fernando Macedo Narciso, Dalton Caldeira Rocha e Helena Amália Papa (atual Pró-Reitora de Ensino). Site: Unimontes
Jovens brasileiros dividem o dia-a-dia entre trabalho e os estudos

Trabalhar durante o dia e estudar à noite ou vice versa tornou-se a rotina comum de milhões de jovens brasileiros. Também é comum que, muitas vezes, o cansaço e a rotina atrapalhem o desempenho de quem deseja realizar ambas as atividades com qualidade. Mas, fato é que, no Brasil o número de jovens que vive a dupla jornada vem aumentando a cada ano. É o caso de Mayara Santos, 21 anos. Estudante de Música na Universidade Estadual de Montes Claros, ela tem jornada dupla, às vezes tripla. A jovem se desdobra entre trabalho como autônoma em casa, pela manhã; seu emprego formal, durante a tarde; e, logo em seguida, a faculdade. Indagada sobre como tem sido a rotina, Mayara relata: “é exaustivo. O cansaço físico e mental às vezes bate forte, me obrigando a escolher em quais atividades prosseguir para não chegar ao meu limite. Eu trabalho durante a tarde para estudar à noite, e a minha ideia inicial era fazer isso e me dedicar ainda mais aos estudos, mas surgiram muitos obstáculos, como a distância, os ônibus e a saúde mental. Atualmente, considerando tudo isso, eu optei por não cursar todas as disciplinas para conseguir dar conta de fazer as duas coisas e também seguir com a minha atividade como artesã”. A estudante está entre um percentual de jovens de 19 a 24 anos que estudam e trabalham no Brasil. Em 2021, 48,3%, aproximadamente 2,5 milhões de estudantes mantinham esta rotina; número que é maior que o apresentado em 2020, que era de 45,4%. Os dados apontam que jovens, como a entrevistada, são levados cada vez mais a se apresentar ao mercado de trabalho para que possam se manter estudando ou conseguir al guma renda para auxiliar nas contas de casa. Como conselho para outros universitários, que estão na mesma situação, Mayara recomenda: “não se sobrecarregue sem precisar. A maioria de nós não tem como escolher, mas, se a minha experiência puder ajudar, antes ficar mais tempo na universidade cursando apenas as disciplinas que você dá conta naquele determinado momento, a prejudicar sua saúde se obrigando a fazer tudo de uma vez. A gente sabe que não é fácil, mas nós, que não temos o apoio financeiro, desde sempre aprendemos que quando não tem jeito, a gente dá o jeito que tem”, finaliza.
UFMG: como a Lei de Cotas multiplicou universitários negros e indígenas

Faltam dados oficiais sobre impacto geral da reserva de vagas, mas estudo da Federal indica que o sistema ampliou diversidade étnica no ensino superior Integrante de tribo em solenidade na Reitoria da UFMG: segundo estudo da universidade, total de universitários negros e indígenas em instituições federais e estaduais saltou de menos de 8 mil para 86 mil entre 2009 e 2016 Apesar da ausência de documento mostrando o impacto das cotas na educação superior brasileira, pesquisa nacional coordenada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) dá uma ideia das mudanças causadas pelas ações afirmativas numa das modalidades que ela contempla: a inclusão de negros e indígenas nos câmpus país afora. Esse grupo de cotistas parte de um total de 7.889 novas matrículas no ano de 2009 e chega a 2016 com 86.717 registros em universidades federais e estaduais brasileiras, mais de 10 vezes mais alunos que no primeiro momento observado. É o que indica o estudo “Reafirmando direitos: Trajetórias de estudantes cotistas negros (as) no ensino superior brasileiro”, publicado em 2019, considerado o único levantamento do tipo financiado pelo Ministério da Educação (MEC). Foi coordenado pelo Programa Ações Afirmativas na UFMG, tendo como responsável Rodrigo Ednilson de Jesus, doutor em educação e coordenador-geral do programa. E contou com seis equipes regionais: nas universidades Federal do Amapá (Unifap), do Rio Grande do Norte (UFRN), do Recôncavo da Bahia (UFRB), de São Carlos (Ufscar), de Goiás (UFG) e de Santa Catarina (UFSC). O documento revela que, depois dessa fase de grande crescimento, as entradas de alunos pretos, pardos e indígenas por meio de programas de reserva de vagas chegam ao ano de 2016 representando 21,18% do total de ingressos em universidades federais e estaduais. Em 2009, esse percentual era de apenas 2,29%. E, em 2012, ano da publicação da Lei 12.711, os cotistas negros e indígenas respondiam por 3,24% dos “calouros”. Ainda em 2009, dos 344.326 ingressos, apenas 7.801 registros (2,27%) eram de estudantes negros que acessaram a universidade por meio de estratégias para reserva de vagas, ao passo que 12,7% eram negros que ingressaram por ampla concorrência ou outra forma de acesso. “Esse processo culmina, em 2016, com a primeira vez em toda a série em que os negros cotistas aparecem em maior quantidade que os negros não cotistas”, diz o texto. “Os resultados sugerem que a maior parte dos estudantes cotistas negros e indígenas acessam a universidade por meio de critérios que associam características étnicas à trajetória escolar. Estabelecendo as combinações referentes aos tipos de reserva, esses resultados ficam ainda mais evidentes”, completa. Dos 86.717 ingressantes cotistas negros e indígenas, 30.312 tiveram acesso às cotas a partir de critério étnico e referente. Aqueles que além da classificação étnica e da trajetória escolar ainda foram classificados no programa de reserva de vagas em função da renda domicilia representam 24,4% do total de cotistas negros e indígenas, a segunda situação mais frequente. As reservas exclusivamente do tipo étnico ou de escola pública representam, respectivamente, 15% e 13,3% do total dos ingressantes cotistas no ano de 2016. PERSPECTIVA Ela esperou quatro anos para entrar na faculdade desde a formatura no ensino médio. Para Ana Mariana Florêncio Afonso Meireles Lima, de 24 anos, a educação pública, que havia frequentado durante toda a sua vida parava no ensino médio. Universidade, ainda mais gratuita, não passava pela esperança de futuro da garota, cujas perspectivas iam até a papelaria, onde tinha um emprego temporário. “Tudo mudou quando meu tio me deu oportunidade de fazer um cursinho. Já estava mais velha e entendi que a vida seria mais difícil se eu não tivesse um diploma”, conta. No Chromos, ela descobriu letras, curso para o qual entrou com as cotas. “Antes eu achava que não poderia passar na UFMG. Foi muito emocionante descobrir que, sim, eu podia. Mesmo com cota, tive de me esforçar para ser aprovada. Saber que tinha capacidade mudou algo em mim, me deu confiança”, relata a estudante do 6º período. “Hoje não me preocupa o fato de ter diploma, com o que vou lidar depois. Escola pública não é problema só para os alunos, mas também para os profissionais que trabalham nela, e minha vontade é ensinar inglês na rede pública. Foram meus professores que mudaram minha visão de vida e queria passar isso para os meninos. Mas a valorização dos docentes me preocupa”, avalia Ana Mariana. “O aluno tem que acreditar nele mesmo e deixar de lado a ideia de que estudante de escola pública não pode entrar na faculdade que quer. E entender que é uma luta. Muita gente sai da rede particular para entrar na faculdade que quer, e a gente tem que insistir mais. E saber que não é fácil para ninguém, mas também não é impossível para ninguém”, aconselha. “Mudou a cara da UFMG” Se, há 10 anos, questionamentos associaram cotas à possível redução da qualidade de ensino nas universidades federais, hoje parece claro que o temor não se concretizou. Mérito, esforço e assistência aos estudantes compõem a fórmula de sucesso dos alunos cotistas na Universidade Federal de Minas Gerais. “Para nós, é muito claro: no primeiro semestre, as notas são um pouco diferentes no início, mas ao fim do segundo semestre não tem mais diferença de rendimento entre quem entra por cotas e pela ampla concorrência”, afirma a reitora da UFMG, Sandra Goulart. Ela cita estudo que mostra ainda mais: estudantes assistidos pela Fundação Mendes Pimentel (Fump) têm menor evasão. Entre quem entra pela ampla concorrência, é maior o número de estudantes que deixam de lado suas vagas. “O grande problema do ensino superior no Brasil é que o aluno entra e não consegue se manter. Isso sinaliza que as políticas de permanência têm impacto importante entre os que precisam da cota. Por isso é tão importante mantê-la: mudou a universidade e deu oportunidade de fazer curso superior a muitas pessoas que historicamente foram excluídas”, avalia. “Mudou a cara da UFMG. Lembro-me de falar na primeira turma de medicina (com cotistas). É visual. Antigamente, não víamos pessoas pardas