CENTENÁRIO – Mário Ribeiro: ícone e legado de Montes Claros
Quem chega a Montes Claros por via aérea desembarca no Aeroporto Mário Ribeiro da Silveira. Caso a chegada seja por via terrestre, é possível passar pelo imponente Hospital das Clínicas Doutor Mário Ribeiro da Silveira (HCMR). Percorrendo o centro, vai se deparar com um edifício de quarteirão inteiro no coração de Montes Claros, denominado Shopping Popular Mário Ribeiro. Na mesma praça do Shopping está o edifício Ciosa, o mais antigo da cidade. Mais adiante, na mesma rua, paralela à lateral do shopping, ainda resiste a construção em que funcionou o antigo Cine Montes Claros, hoje uma loja de departamento. De norte a sul da cidade, o médico Mário Ribeiro deixou sua marca. Nascido em 23 de setembro de 1924, o filho da professora Mestra Fininha (Josefina) e Reginaldo Ribeiro, ambos nomes de ruas na cidade, estaria completando 100 anos este mês. O saudoso Mário, que partiu em 1999, aos 75 anos, é lembrado com respeito e reconhecimento por aqueles que partilharam do seu convívio. Para o historiador Wanderlino Arruda, Mário Ribeiro é uma das personalidades mais importantes da história de Montes Claros e presença indispensável nos principais acontecimentos econômicos, sociais, políticos e culturais da sua época. Wanderlino lembra que ele nasceu em uma casa na esquina das ruas Doutor Santos e Dom João Pimenta e ali residiu por muitos anos, antes de se mudar com a família para a Rua Cel. Luiz Pires. Casado com Maria Jacy de Oliveira Ribeiro, constituiu uma família numerosa. “Conheci o Dr. Mário Ribeiro como médico e como membro do Rotary Clube de Montes Claros, nas reuniões no antigo Hotel São Luiz, início da Rua Doutor Santos, quando lá pensava e trabalhava tudo de importante para a cidade e região” conta Wanderlino, lembrando que Mário, além de médico, era empresário dos setores de cinema e curtume, antes mesmo de ingressar na política. “Líder o tempo todo, estava presente em tudo. Foi ele o idealizador e construtor do primeiro edifício de muitos andares em Montes Claros, o Edifício Ciosa (entre a Praça Doutor Carlos e a Rua Lafetá), o primeiro com instalação de elevador”, relembra. Sobre o amigo, Wanderlino pontua que resumidamente era um cidadão e um político, sempre reconhecido como honesto e empreendedor. VIDA POLÍTICA Nas décadas de 1950 e 1960, Mário Ribeiro foi vereador e candidato a vice-prefeito. Em julho de 1969, durante a ditadura, foi cassado e perdeu os direitos políticos. Em consequência, foi perseguido e demitido da direção da Faculdade de Medicina, do cargo de professor titular da cadeira de Dermatologia e do cargo de Médico Sanitarista do Estado de Minas Gerais. “Ele sofreu muitas perseguições políticas, quando, embora com muito sofrimento, superou todas as dificuldades e manteve com normalidade a família, os seus negócios e a vida médica”, recorda Wanderlino, destacando que, no período em que Darcy Ribeiro, irmão de Mário, era Chefe da Casa Civil, em Brasília, chegou a correr notícia de sua possível nomeação para o Ministério da Saúde, o que acabou não acontecendo. “Exilado Darcy, no Uruguai, Mário chegou a conviver com ele lá, por algum tempo”. Com a anistia de 1979, Mário Ribeiro recuperou seus direitos e enveredou novamente na política. Foi vice-prefeito (1982 a 1988), secretário de Estado do Trabalho e Ação Social (1986) e prefeito de Montes Claros (1989 a 1992). Foi também o primeiro presidente da pioneira indústria incentivada pela Sudene na região-Frigorífico Norte de Minas (Frigonorte); viabilizou a construção do ginásio esportivo do Montes Claros Tênis Clube, hoje Ginasium Darcy Ribeiro; lutou pela implantação e construção da Escola Estadual Professor Plínio Ribeiro; apoiou a Construção do Estádio João Rebello; foi presidente da Associação Desportiva Ateneu; diretor dos “Cinemas Norte de Minas S/A”, empresa que detinha 16 salas de exibição em 14 cidades do Norte de Minas; diretor-executivo do Curtume Montes Claros; primeiro presidente do Automóvel Clube de Montes Claros, entre outras atividades. LIVRO Para o antropólogo João Batista Almeida Costa (Joba), ainda são poucas as homenagens ao ilustre montes-clarense. “Falta uma estátua dele e de Darcy. Idealizei essa estátua na pracinha da Unimontes e na Avenida que dá acesso ao Campus e que leva seu nome”, diz Joba, que acaba de organizar um livro de 192 páginas em sua homenagem. O livro “Marão — Mário Ribeiro, Um Visionário Progressista do Norte de Minas”, será doado às bibliotecas de ensino médio e faculdades e universidades, “para que, no futuro mais distante, quando as pessoas pesquisarem quem é essa pessoa que dá nome a tantos locais da cidade saibam a grandeza de Mário. Esse reconhecimento faz jus à pessoa dele”, diz Joba, que foi o escolhido pela família de Mário para a missão. Com laços estreitos com a família, o antropólogo conheceu Mário ainda na infância, em Jequitaí, quando seu pai recebia a visita de Mário em casa. Joba pontua que sempre admirou o ex-prefeito pela sua serenidade, generosidade e bondade. “Essa visão que eu tinha dele se confirmou. Muita coisa que aconteceu no Norte de Minas teve o dedo do Dr. Mário. Foi ele quem deu partida para a criação da Faculdade de Medicina e, além disso, criou o sistema de bolsa de estudo para estudantes carentes, que se tornaria o Fies. Propôs o concurso nacional de vestibular, que se tornaria o Enem. Era um visionário com uma personalidade fantástica”, disse Joba. Com acesso a diversos arquivos e registros fotográficos que utilizou na confecção do livro, Joba avalia que Mário era uma figura amada por toda a cidade. Mas isso não o livrou de perseguições e esse amor foi colocado de lado em nome de interesses que uma camada da população montes-clarense defendia. “Montes Claros é uma cidade extremamente conservadora e, no período da ditadura, houve maldade em torno da família”, relata. E ressalta que trechos do livro contam esse e outros capítulos da história. PAI AMIGO De maneira amorosa e visivelmente emocionada, Mário Ribeiro Filho, o Ucho, diz que é sempre com alegria que relembra o pai. Desde pequeno, ele conta, tinha verdadeira adoração pelo jeito expansivo, alegre e solidário de Marão.
Cadeirante denuncia descaso da Eco-135 com bairro Santo Amaro
Denunciado na tribuna da Câmara Municipal pelo vereador Rodrigo Cadeirante, o semi-isolamento do bairro Santo Amaro será alvo de ação no Ministério Público. Segundo ele, obras realizadas pela empresa Ecorrodovias (Eco-135), concessionária responsável pela gestão e operação da BR-135, fecharam uma das portas de acesso ao bairro, comprometendo o direito de ir e vir consagrado pela Constituição Federal no artigo 5º. Por Waldo Ferreira * O vereador explicou que o bairro, historicamente, tinha apenas uma entrada e saída, situação que mudou depois que os vereadores tiveram direito a indicar obras a partir das chamadas emendas impositivas e ele conseguiu, junto à Prefeitura, levar asfalto para o lugar, possibilitando mais uma entrada e saída e facilitando, por exemplo, o acesso de ambulâncias, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. “Aí vem a Eco-135, aquela mesma que rouba o povo norte-mineiro nas praças de pedágio e fecha as entradas do bairro, deixando os moradores praticamente isolados, pois agora voltou a ser apenas uma entrada”, protestou. Rodrigo Cadeirante conclamou o legislativo municipal a se juntar a ele para levar o caso ao Ministério Público, a fim de garantir a integração da comunidade ao restante da cidade. “Essa é uma questão de saúde, de segurança e até de humanidade, pois sabemos que o Santo Amaro é um local composto de pessoas humildes e trabalhadoras, que precisam da atenção do poder público”, lembrou. As obras executadas pela concessionária estão alterando a rotina de diversos bairros ao redor, provocando muitas reclamações da população do entorno. Dois dos problemas mais citados é o acúmulo de poeira e as interdições que são impostas pela empresa, sem que haja aviso prévio para que os moradores possam se programar. Jornalista
Montes Claros é reconhecida como a melhor administração de Minas Gerais
Cidade também foi reconhecida como a segunda melhor administração do país, e a número um do estado Caixa de entrada Na manhã desta quinta-feira, 26, Ramon Alves de Oliveira, conselheiro do CRA-MG (Conselho Regional de Administração de Minas Gerais), e o professor Roney Sindeaux, da Unimontes, estiveram na sede da Prefeitura de Montes Claros para entregar pessoalmente uma homenagem em reconhecimento à qualidade da gestão municipal. Segundo o Índice de Governança Municipal do Conselho Federal de Administração (IGM-CFA) do ano de 2024, que analisa cidades de todo o Brasil, divididas por população e Pib per capita, Montes Claros foi reconhecida como a segunda melhor administração do país, e a primeira do estado de Minas Gerais, ficando à frente de capitais como Recife (Pernambuco), Fortaleza (Ceará), João Pessoa (Paraíba), Palmas (Tocantins), Salvador (Bahia), Aracaju (Sergipe), Natal (Rio Grande do Norte) e Belém (Pará). Dentro de seu grupo, que engloba as cidades com mais de 100 mil habitantes e Pib per capita de até R$ 35.934, Montes Claros ficou à frente de importantes cidades mineiras, como Juiz de Fora e Governador Valadares. Para a elaboração do Ranking foram considerados os fatores Finanças, Gestão e Desempenho, incluindo itens como Planejamento, Transparência, Equilíbrio Previdenciário, notas do Ideb, Taxa de Abandono Escolar, Mortalidade Infantil, Cobertura da Atenção Básica em Saúde, Acesso à Água, Coleta e Tratamento de Esgoto.
Coincidência de data dos concursos da Prefeitura e PM desagrada vereador
Rodrigo Cadeirante propôs alteração no dia ou horário das provas da Prefeitura para que as pessoas que se inscreveram nos dois concursos não sejam prejudicadas Não agradou ao vereador Rodrigo Cadeirante a resposta dada pela secretária municipal de Planejamento e Gestão, Celeste Leite Fróes, ao seu pedido para alteração no dia ou no horário de aplicação das provas, marcadas para o próximo dia 20 de outubro, um domingo, para provimento de cargos na Prefeitura de Montes Claros, O vereador alega que no mesmo dia e horário (7h30 às 11h30) ocorrerá o concurso público para soldado da Polícia Militar. A coincidência, na avaliação de Rodrigo Cadeirante, prejudicará os candidatos que se inscreveram para os dois concursos. Semana passada, ele pediu que a Prefeitura estudasse fazer a alteração. Na sessão ordinária da Câmara Municipal dessa terça-feira (24) voltou ao assunto para protestar contra a resposta irônica dada pela titular da Pasta. Ela disse que, ao invés de sugerir a mudança no horário e dia das provas da Prefeitura, a Câmara deveria convencer o governo do Estado a alterar a data do concurso da PM. “Na verdade, a Secretaria de Planejamento e Gestão errou feito ao marcar as provas no mesmo dia e horário, criando dificuldades para as pessoas que abriram mão de sua vida pessoal para estudar, sonhando com um emprego de estabilidade. A Secretaria não está planejando nem gerindo, pois deveria ter previsto o choque de datas e evitado criar esse drama aos candidatos. Se a secretária não aceita crítica de vereador ela está no lugar errado”, desabafou o vereador. Ele disse que ainda confia na sensibilidade do prefeito Humberto Souto para fazer a alteração, uma vez que há tempo para a correção, visto que as provas ocorrem somente em 20 de outubro. Cadeirante entende que é possível alterar, no mínimo, o horário das avaliações, propiciando às pessoas poderem fazer também o concurso da PM. Rodrigo Cadeirante reiterou seu apoio à administração, mas reforçou que não abre mão da sua prerrogativa de vereador, que é, entre outras funções, cobrar e fiscalizar. “Não vou deixar de defender a altivez e a independência do legislativo. Posso ser amigo do prefeito e do vice, mas não aceito esse tipo de abuso”, finalizou.
Pesquisa aponta que eleição em Montes Claros será definida no 1° turno
A pesquisa de opinião pública, registrada pelo TSE (Superior Tribunal Eleitoral) com o n.º MG-00636/2024, publicada pelo Instituto Alves Lima, realizada entre os dias 10 e 13 de setembro e que entrevistou 546 eleitores de Montes Claros, aponta que Guilherme Guimarães, atual vice-Prefeito, deve ser eleito como o próximo Prefeito, já no Primeiro Turno, visto que aparece com 74,9% dos votos válidos, quando se excluem brancos, nulos e possíveis abstenções. O concorrente que mais se aproxima do atual vice-Prefeito é Ruy Muniz, com 10,2% das intenções de votos, seguido de Délio Pinheiro com 5,8%, Paulo Guedes também com 5,8%, Maurício Sérgio com 2,9% e Fábio Máquinas com 0,4%.
MP desarticula esquema de lavagem de dinheiro e rifas ilegais
Crime Organizado – O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Regional de Montes Claros), e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), em apoio à 10ª Promotoria de Justiça de Montes Claros/MG, deflagrou na manhã desta quarta-feira, dia 25, a Operação Castelo de Cartas. A operação visa desarticular um esquema criminoso de lavagem de dinheiro relacionado à exploração ilegal de jogos de azar. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas e residências nas cidades de Montes Claros e Uberlândia. Além disso, foi determinada a indisponibilidade de bens no valor de R$ 4.875.220,55 e a apreensão de um veículo de alto valor. Conforme apurado, um casal de influenciadores digitais de Montes Claros explorava jogos de azar através de “rifas virtuais” nas redes sociais, resultando em um aumento patrimonial significativo. Os valores ilícitos eram ocultados por meio de transações bancárias entre os investigados e suas empresas, além da compra de veículos importados, imóveis e itens de luxo. Para aparentar legalidade, os investigados faziam doações de parte dos valores arrecadados e publicavam comprovantes de pagamento de impostos em suas redes sociais. Há suspeitas de que os sorteios eram direcionados, com prêmios destinados a pessoas ligadas aos investigados. As investigações continuam e o processo corre sob segredo de justiça. A operação Castelo de Cartas foi conduzida dentro da estratégia da Unidade de Combate ao Crime e à Corrupção (UCC) – Montes Claros, que integra o Ministério Público de Minas Gerais. MPMG
Vereador comemora fim das mortes causadas por linhas cortantes
Lei Andrea Borges – O vereador Rodrigo Cadeirante é o autor da lei que visa impedir os acidentes com pipas na rede elétrica e ocorrências com o uso de linhas com cerol ou chilena * Por Waldo Ferreira Desde que foi criada a lei que proíbe a soltura de pipas na área urbana do município, não houve morte ou acidente grave em Montes Claros decorrente dessa prática. “Não tivemos óbito por corte no pescoço nem outro acidente grave, como a pessoa ser eletrocutada ao desembraçar pipa na rede elétrica ou mesmo criança cair de laje ou ser atropelada soltando pipas”, comemorou o vereador Rodrigo Cadeirante, autor da lei que visa impedir os acidentes com pipas na rede elétrica e ocorrências com o uso de linhas cortantes (cerol e linha chilena), que anteriormente já provocaram mortes na cidade e em outros municípios da região. Rodrigo Cadeirante revela que a ideia da lei, batizada de “Lei Andrea Borges”, veio em decorrência da dona de casa, de 44 anos, que morreu em 8 de junho, ao sofrer um corte profundo no pescoço, atingida por uma linha de cerol, quando andava de moto em Montes Claros. Dias antes, outra mulher, Bruna Santos Silva, de 24 anos, também morreu ao ter o pescoço atingido por uma linha chilena quando andava de moto em Bocaiuva. Em mais um caso triste, lembrado pelo vereador, um adolescente de 13 anos, que morreu eletrocutado quando tentava soltar uma pipa que atingiu a rede elétrica no Conjunto Monte Sião 2, em 2019. No ano anterior, outro jovem morreu ao cair de uma laje no momento que empinava pipa. O vereador agora aguarda a criação pela Prefeitura de uma área destinada a empinar pipas e papagaios com segurança, o chamado “Pipódromo”. A lei prevê que a brincadeira de soltar pipas somente poderá ocorrer, no município, em fazendas, sítios ou áreas de recreação, distantes, no mínimo, 500 metros da rede elétrica, “desde que não possuam na sua composição linha com cerol, linha chilena ou qualquer tipo de linha cortante ou com potencial cortante”. * Jornalista
Lideranças femininas de Montes Claros buscam se fortalecer
O Brasil ocupa o 11º lugar no ranking dos países com maior presença de mulheres em cargos de liderança, divulgado pela empresa global de consultoria Grant Thornton. De acordo com a 20ª edição do estudo Women in Business: Pathways to Parity (Mulheres no Mundo Corporativo: Caminhos para a Paridade), as mulheres ocupam 37% dos cargos de liderança sênior das empresas no Brasil. Os números corroboram com o que já é visível em nosso cotidiano: as mulheres estão ocupando os espaços e tendo mais oportunidades de demonstrar suas capacidades de gestão e liderança. Em Montes Claros não é diferente. No último sábado, mais de 30 lideranças femininas se reuniram no estande da empresa Novo Nordisk, na 29ª Feira Nacional da Indústria, Comércio e Serviços (Fenics). O momento, mediado pela mentora, empresária e jornalista Ariane Galdino, foi realizado pela segunda vez consecutiva durante o evento. De acordo com ela, a proposta é, principalmente, promover o networking entre representantes de diferentes setores. “Esse crescimento coletivo é fundamental para que possamos construir um futuro para as carreiras e para os negócios”, diz. Eduarda Porcino, fundadora do projeto Filhas de Frida, canal informativo de combate à violência doméstica e familiar, foi uma das participantes do encontro. Para ela, a articulação em rede – grupos de mulheres, empreendedoras, instituições – é vital na transformação social que precisamos. “Afinal, a sociedade se beneficia com essas discussões porque a cultura, a política e as instituições precisam se direcionar para um caminho que coloque as mulheres como protagonistas das próprias histórias, e em rede é mais fácil propor, construir, cobrar e avaliar políticas públicas efetivas nesse sentido”, valida. A multinacional Novo Nordisk fomentou várias rodas de conversa durante a 29ª Fenics, todas com intuito de extrapolar temas importantes que geram conexão entre os participantes e fomentam possibilidades de outros debates. “Toda a equipe da Novo que esteve nestes dias de feira se dedicou para que esses momentos fossem além de produtivos e inesquecíveis, oportunidades para realização de networking”, comentou, durante o evento, a gerente de relações institucionais e comunicação da empresa, Cristiane Peres. Outras ações de fortalecimento das lideranças femininas já estão sendo colocadas em prática na cidade. A mentora Ariane Galdino quer, também, transformar essa iniciativa em uma audiência pública na Câmara Municipal. “É uma forma de dar mais visibilidade aos temas que são tão importantes para nós mulheres, como o combate à violência, os direitos das mulheres, e as notícias das comissões no Congresso. Além disso, podemos discutir o que está acontecendo em nossa cidade, especialmente com os coletivos e entidades que atuam nessa área”, relata. “Agora estamos aguardando os próximos passos e torcendo para que isso se concretize logo, porque é uma oportunidade de fortalecer ainda mais essa rede de apoio e troca entre as mulheres da nossa comunidade”, finaliza. Ponto de encontro entre empresários e comunidade Nesta edição da Fenics, a palavra “conexões” foi bastante citada nos depoimentos de empresários, especialmente do segmento institucional, visto que não realizam a venda direta de seus produtos. Além de ser uma plataforma de negócios, a Feira também proporciona aos visitantes a chance de conhecer de perto as inovações das empresas locais e regionais. Foram mais de 80 mil visitantes e cerca de R$100 milhões em negócios no evento realizado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços, que já se prepara para a 30ª edição, no próximo ano. Para a presidente da ACI, a advogada Gislayne Lopes Pinheiro, o sentimento é de missão cumprida e muita gratidão por todos que acreditaram no projeto. “A satisfação de expositores e visitantes na 29ª Fenics não apenas manteve, mas elevou o padrão de excelência que a feira tem construído ao longo dos anos. A feira promete continuar sendo um marco no desenvolvimento econômico da região”, avalia. Fonte: Jornal Gazeta
Editora Unimontes marcará presença em congresso internacional
O 2º Congresso Internacional da Unimontes terá como tema central “Educação e Sustentabilidade” No período de 24 a 27 de setembro, será promovido o 2º Congresso Internacional de Educação e Inovação da Universidade Estadual de Montes Claros, que acontecerá no campus-sede da instituição. A Editora Unimontes marcará presença no evento com lançamentos de livros e apresentações culturais. O 2º Congresso Internacional da Unimontes terá como tema central “Educação e Sustentabilidade”, com a proposta de discutir de que forma a educação pode contribuir para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em sintonia com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A Editora Unimontes coordenará, no evento, sessões de lançamentos de livros próprios, assim como de livros de outras editoras. Os lançamentos ocorrerão no Espaço do Livro e da Leitura. No local, será montada uma infraestrutura para viabilizar lançamentos de e-books e livros impressos, conversas com autores e programação cultural. Ao todo, serão lançadas 16 obras, com atividades também no campus de Januária. As atividades da Editora no campus-sede serão realizadas sempre a partir das 17 horas. No dia 24, a programação será aberta pela cantora Camille Cantuária. Em seguida, haverá divulgação de revistas científicas da Unimontes, seguida do lançamento dos livros Unimontes, História e Memória: 60 anos formando professores no Norte de Minas e Cartas para as fundadoras da Fafil, ambos organizados pela professora Geisa Magela Veloso; Mundos digitais na sala de aula: explorando tablets no ensino fundamental, das professoras Fábia Magali Santos Vieira e Bianca Souza Duarte; e Ser-tão crítico na Psicologia Social: produzindo vozes em tempos de necropolítica, organizado por Jaciany Soares Serafim, César Rota Júnior, Aline A. Rebelo, Leila Lúcia Gusmão Abreu e Nilson de Jesus Oliveira Leite Júnior. No dia 25, as atividades começarão com a apresentação musical da Oficina de Música e Tecnologia do Curso de Extensão em Música (CEM) da Unimontes. Em seguida, haverá divulgação de revistas científicas da Unimontes e o lançamento dos livros Autocomposição em perspectiva – do conceito à eficiente concretização, organizado por Rafael Soares D. de Moura, Vitória Dreide Xavier Araújo Silva, Teddy Marques Farias Júnior, Marajane de Alencar Loyola, Talita Soares Moran e Richardson Xavier Brant; Caminhos do Desenvolvimento – vol. 1 Desenvolvimento Social, organizado por Felipe Fróes Couto, Juneo Matheus da Silva Cruz, Teddy Marques Farias Júnior e Vitória Dreide Xavier Araújo Silva; e Trabalho e formação humana: abordagens ontológicas e provocações contemporâneas, organizado por Leandro Luciano Silva Ravnjak. No dia 26, a programação começará com a apresentação do Coral VoxMontes, vinculado à Unimontes, e prosseguirá com a divulgação de revistas científicas da Unimontes e o lançamento dos livros Português escrito para surdos: princípios e reflexões para o ensino, organizado por Suely Fernandes, Maria Cristina da Cunha Pereira e Maria Clara Maciel de Araújo Ribeiro; Ebook Fotográfico: (Res)significando o parto para além da medicalização, organizado por Clara de Cássia Versiani; e Conhecendo métodos não farmacológicos para alívio da dor do parto, também organizado por Clara de Cássia Versiani. No dia 27, está previsto o lançamento do livro Escutas do indizível – a urgência subjetiva dos universitários, organizado por Marcelo Veras, Luiz Felipe Monteiro e Rogério Paes Henrique. No campus de Januária, as atividades acontecerão no dia 27 de setembro, a partir das 20h30min, com o lançamento dos livros Lazer, mercado do entretenimento e circuitos futebolísticos nos sertões de Minas Gerais, 1888-1925, de Daniel Venancio Oliveira Amaral; Novos cantos populares do rio São Francisco, organizado por Pedro Henrique Almeida Santos, Ramiro Esdras Carneiro Batista e Ros’elles Magalhães Felicio; Mulheres da minha vida, de Valéria Matos Escobar; Estações, de Suerdes Rodrigues Viana; e Pausas, também de Suerdes Rodrigues Viana.
Justiça manda WhatsApp devolver número a Rodrigo Cadeirante
Empresa tem 48 horas para cumprir a decisão, sob pena de multa diária. Em 2022, na campanha para deputado federal, vereador também foi atingido pelo banimento de sua linha A decisão liminar, proferida pelo juiz João Adílson Nunes Oliveira, da 4a Vara Cível de Montes Claros, fixa o prazo de 48 horas para o cumprimento da medida, sob pena de multa diária de R$ 100, após a intimação Os advogados Luis Miguel Silva Ribeiro e João Cartos Prates Bertolino, que representam o vereador, informaram que o WhatsApp não demonstrou quais diretrizes previstas pela empresa teriam sido supostamente infringidos. De uso pessoal, a linha era utilizada por Rodrigo Cadeirante para o exercício do seu mandato e fins eleitorais, como o próprio magistrado enfatizou na tutela antecipada. A perda da linha se deu em agosto. Na campanha para deputado federal, em 2022, ele viveu o mesmo problema, com a perda da ferramenta de trabalho. Rodrigo estranha o fato de a medida ser tomada contra ele sempre em período eleitoral, o que resulta em grande prejuízo para o contato com seus eleitores. Nunes Oliveira se refere a essa restrição para embasar sua decisão. “Quanto ao receio de dano irreparável ou de difícil reparação, este resta comprovado pelos danos que possam ser causados ao autor em razão da interrupção do serviço de comunicação, tendo em vista que faz uso do aplicativo para fins profissionais e de divulgação de sua campanha eleitoral”, reconhece a liminar.