Bienal de Havana

Cerco de Trump dá forma à arte na Bienal de Havana Recrudescimento do embargo pelos EUA derruba otimismo no mundo da arte cubana Um peso que pesa outro peso, e este outro, e assim por diante, até chegar a seis balanças romanas encadeadas, que se sustentam entre si de um modo inverossímil – metáfora de como funciona atualmente a economia informal cubana, sempre em um precário equilíbrio que se mantém enquanto uma força não interferir. A instalação, de aço e chumbo, mede quase cinco metros de altura e é parte de Intercessões, uma das muitas exposições inauguradas na 13ª Bienal de Havana, que se vai até 12 de maio sob o título A Construção do Possível, e em cujo programa figuram mais de 300 criadores de 50 países. O título da obra dos pesos é Gabriel, o nome do autônomo que fabrica essas balanças, usadas no comércio informal cubano. O artista é Marco Castillo, um dos fundadores do conhecido coletivo artístico local Los Carpinteiros, dissolvido em agosto passado. Agora, Castillo trabalha sozinho, como seu ex-colega Dagoberto Rodríguez, que também mostra em Intercessões várias esculturas de sua série Emblemas. Rodríguez traz à Bienal cinco insígnias de velhos carros norte-americanos (Chevrolet, Cadillac, Oldsmobile), nas quais foram incluídas como intervenção algumas das palavras mais pronunciadas por Fidel Castro em sua vida pública: traição, injustiça e pátria ou morte – lemas que, assim como os velhos automóveis dos EUA, ainda em circulação pelas ruas de Havana, continuam fazendo parte do imaginário coletivo de Cuba. Junto a ambos, Alexander Arrechea – também cofundador do Los Carpinteiros em 1992 e artista independente desde 2003 – exibe Plantação, uma reflexão sobre as origens da civilização, a de antes e também a de agora, que faz parte da trilogia O Rosto da Nação e se completa com uma videocriação e uma instalação, que podem ser vistas em outros dos muitos espaços paralelos da Bienal, que abrange oficinas e ateliês de artistas cubanos. O epicentro de Intercessões, na galeria Factoría Havana, é o conceitualismo cubano mais relevante e comprometido. Na mostra estão incluídas obras de Carlos Garaicoa, fotografias com intervenções em que a cidade e suas ruínas voltam a ser centro de sua proposta, e também de Yoan e Ivan Capote, Toirac e Eligio Hernández (Tonel). Este, em sua instalação País Desejado, constrói uma ilha de Cuba com os objetos e adornos precários que seus habitantes utilizam para decorar suas casas: cerâmicas kitsch de índios emplumados, budas, panteras, chineses, cachos de uvas, elefantes e imagens de Santa Bárbara e da Virgem da Caridade do Cobre. Instalação de pessoas jogando basquete, que faz parte da exposição ‘Depois do Muro’, na Bienal de Havana. RAMON ESPINOSA AP Embora a presença e o nível de artistas internacionais sejam elevados, a arte cubana contemporânea – a dos criadores mais consagrados e também de figuras emergentes – é a grande protagonista, assim como já ocorreu na edição anterior da bienal. Mas, diferentemente do evento passado, quando, ao calor da abertura propiciada por Barack Obama, a cidade se encheu de colecionadores norte-americanos e tudo levava a crer que as relações entre Cuba e os EUA caminhavam para a normalização, aquele otimismo se frustrou devido ao recrudescimento do embargo da Administração Trump. A notícia de que Washington imporá restrições às viagens a Cuba e às remessas de divisas feitas por cubanos nos EUA, aplicando integralmente a Lei Helms-Burton, caiu como um porrete no mundo da arte cubana. O Museu Nacional de Belas Artes abriga várias exposições sob o título A Possibilidade Infinita: Pensar a Nação. O museu volta às suas coleções da transversalidade e reordena seus valiosos recursos, das gravuras de Eduardo Laplante retratando engenhos açucareiros do século XIX às obras de Wifredo Lam. Também podem ser vistas peças de artistas contemporâneos contestadores que, depois dos últimos acontecimentos políticos, ganham um novo sentido. É o caso de O Bloqueio, uma instalação de 1991 de Tonel, que é uma ilha de Cuba feita de blocos de cimento, em alusão ao bloqueio dos Estados Unidos e também ao bloqueio interno. A poucos metros do Museu Nacional de Belas Artes, o Malecón (avenida à beira-mar) se transformou em um grande museu urbano. Artistas de vários países mostram instalações, esculturas e murais nessa artéria urbana, incluindo Roberto Fabelo, ganhador no Prêmio Nacional de Arte de Cuba, que exibe uma imensa tartaruga com rosto humano sorridente. A obra, intitulada Com Mau Tempo, Boa Cara, brinca com a forma como os cubanos enfrentam as adversidades, uma metáfora muito atual diante dos tempos duros que se aproximam. Fonte: EL PAÍS

78 anos de história do rock através de seus instrumentos

Desde a segunda semana de abril o Metropolitan Museum de Nova York acolhe a exposição “Play It Loud: Instruments of Rock & Roll”, que reúne cerca de 130 instrumentos musicais de ícones do Rock entre 1939 e 2017. Dentre eles: Beatles, Chuck Berry, Jimmy Page, Elvis Presley e Jimi Hendrix. ????s: Justin Lane – EFE Fonte: El País 1 – bateria do ex-Beatle Ringo Star. 2 – A guitarra ‘Frankenstein’, de Eddie Van Halen. 3- Um homem observa um piano pertencente ao pianista e cantor Jerry Lee Lewis, conhecido como ‘The Killer’, na segunda-feira no Metropolitan Museum em Nova York. 4- Várias pessoas observam as guitarras de Steve Miller (à esquerda) e Prince (à direita), junto com um piano usado por Lady Gaga (ao fundo) durante a pré-estréia da exposição ‘Play It Loud: Instruments of Rock & Roll’. 5- Duas pessoas observam a guitarra de Buddy Holly (centro) junto com as de Wanda Jackson (à esquerda) e Don Everly (à direita), que fazem parte da exposição ‘Play It Loud: Instruments of Rock & Roll’. 6- Vista de uma guitarra e um terno usado por Prince durante a pré-estreia da exposição ‘Play It Loud: Instruments of Rock & Roll’ no Museu Metropolitan, em Nova York. 7- Um homem observa uma guitarra que pertenceu ao artista Stevie Ray Vaughan. 8- Uma mulher observa uma guitarra tocada por Jimi Hendrix (à esquerda) ao lado de Eric Clapton, no Metropolitan Museum, em Nova York. 9- Um visitante observa uma guitarra tocada por Elvis Presley (centro) junto com a bateria de Ringo Star (à esquerda). 10- À esquerda, a guitarra tocada por Nancy Wilson durante a coletiva de imprensa da exposição “Play It Loud: Instruments of Rock & Roll”, no Metropolitan Museum de Nova York. 11- Visão geral de alguns dos instrumentos que fazem parte da exposição ‘Play It Loud: Instruments of Rock & Roll’. • c a n j a Banda Glesh no Chaplin. João (baixo), Gustavo (guitarra solo), Tharick (guitarra base) e Tonny Monteiro (bateria) Novos talentos mandando ver. TNT! MARROM GLACÊ Desde 1985, tudo de bom que uma padaria pode ter, você encontra aí. R. Santa Maria, 368 – Todos os Santos. Entrega em domicílio (sem taxas no bairro). Telefones (38) 3222-1060 WA: (38)99911-1960 Horário 06h00 às 22h00 A qualquer hora do dia, o entra e sai nessa lanchonete se justifica pela qualidade de seus produtos. Estando no centro, passe por lá. CASA do P A S T E L Atende a pedidos Endereço R. Rui Barbosa, 98 – Centro, esquina com São Francisco. Telefones (38) 3221-7771 (38) 3221-6835 WA: (38)98853-6835 Horário comercial Biscoitaria Santa Maria  • Bolos artesanais • Pães de queijo recheados • Biscoitos caseiros • Pães quentinhos • Salgados • Bolos decorados • Aceitamos Encomendas Endereço R. Santa Maria, 432 – Todos os Santos Telefone (38) 9 9163-1830 Horário Segunda à Sexta 06h00 às 21h30 Sábado 06h00 às 20h00 Domingos e Feriados 06h00 às 12h00

Sommelier de maconha, novo ofício no Canadá

A empresa AHLOT publicou um anúncio em setembro de 2018 em busca de um grupo de provadores de maconha para selecionar e comercializar produtos de alta qualidade, como consequência do novo marco legal da erva no Canadá para fins recreativos. “Éramos cerca de 25.000 candidatos, o anúncio era só para canadenses, mas a repercussão na mídia fez com que viessem pessoas de todo o mundo”, conta Dominguez, um dos oito finalistas. “A AHLOT criou uma equipe com perfis diferentes, embora todos tenham muita experiência. Eu, por exemplo, venho do cultivo”, acrescenta. No seu trabalho, ele deve preencher vários formulários, levando em conta aspectos como aroma, sabor, efeitos psicotrópicos e apresentação. “O consumidor de cannabis vai apreciá-la primeiro através dos olhos, depois com o nariz e então com a boca”, comenta. “Devido à minha experiência como cultivador, tenho muito interesse em saber como a planta cresceu”, acrescenta. Dominguez diz que para a degustação fuma cigarros enrolados ou usa o vaporizador, mas se um produto chama sua atenção, ele o consome das duas maneiras para distinguir melhor as nuances. Perguntado se tinha predileção sobre alguma espécie de cannabis – índica, sativa, híbrida -, disse que gosta de muitas: “Não tenho uma preferência específica, é como o vinho, existe um apropriado para cada ocasião.” Alimentos à base de cannabis e resinas serão legais no Canadá a partir de outubro. Dominguez acredita que o mercado de seu país tomará a mesma direção que o de alguns lugares dos Estados Unidos. “A maioria das vendas será de produtos derivados. Acho que a maconha para fumar será principalmente de alta qualidade”, explica o faixa preta no assunto. José Dominguez em sua empresa de assessoria CannaCopeia. ????: cortesia Comentário: E o Brasil vai ficando para trás nesse quesito da descriminalização das drogas. Continua atrelado à antiga visão e imposição dos Estados Unidos sobre o tema e prosseguindo com a guerra às drogas e o encarceramento em massa, com todo o seu corolário nefasto. Por que não acompanhar o exemplo da ex-metrópole, Portugal, que se vem dando muito bem na sua política sobre drogas? Nos EUA, como se sabe, os estados legislam independentemente da União sobre vários assuntos e a California é, hoje, responsável por 80% da maconha produzida no mundo. Não são poucas as cidades daquele país que se tornaram superavitárias com a iniciativa da discriminalização e a produção de derivados da cannabis, seja para uso medicinal, recreativo ou alimentar. E a produção segue a todo pano. Autorizado o cultivo da erva no Brasil, logo faríamos frente aos gringos: terras apropriadas, muito sol (como requer a planta), água em abundância e mão de obra à vontade não nos faltam. Falta o quê, então? Vontade política, superar preconceitos estabelecidos, notadamente pelas igrejas aqui estabelecidas e, talvez o mais grave, vencer a resistência dos que têm interesses – além dos traficantes -, por razões inconfessáveis, na manutenção do status quo.

C u r i o s i d a d e

As 10 obras de arte mais caras do mundo. – Para quem gosta de arte e aprecia o contato com culturas e épocas diferentes através de pinturas, esculturas e tudo o mais, vai se surpreender com a lista e compreender o preço de cada obra, mas para quem não conhece a importância desse acervo cultural para a humanidade, vai simplesmente cair para trás com o valor financeiro de cada peça. 1 – Teto da Capela Sistina (780 milhões de dólares) O teto da Capela Sistina é composto por um afresco de tamanho e técnica monumentais de Michelângelo, pintado entre os anos de 1508 e 1512 na Capela Sistina, Vaticano. Michelângelo dedicou-se à tarefa e a fez com tanta maestria que tornou os afrescos um dos maiores tesouros artísticos da humanidade. Ao analisar o patrimônio do Vaticano, não foi considerado o valor real da Capela Sistina em virtude dos afrescos de Michelângelo, considerados impossíveis de se avaliar pelo mercado imobiliário. Porém, especulares afirmam que a obra está avaliada em mais de 780 milhões de dólares! 2 – Mona Lisa de Leonardo da Vinci (642 milhões de dólares) Mona Lisa ou La Gioconda, teve sua pintura iniciada em 1503, e é nessa obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Esse quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão o quadro mais famoso e valioso existente no mundo. Poucos são os outros quadros tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. Muitos historiadores da arte desconfiavam de que a reverência de Da Vinci para com a Mona Lisa nada tinha a ver com a sua maestria artística. Segundo muitos afirmavam, devia-se a algo bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. Se observarem com calma verão que a linha do horizonte que Da Vinci pintou à esquerda se encontra visivelmente mais baixa do que à direita. Ele fez a Mona Lisa parecer bem maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados – o esquerdo é feminino, o direito masculino. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris, com o nome oficial de Lisa Gherardini, mulher de Francesco del Giocondo e é a sua maior atração. Em 1960 foi avaliada em mais de 100 milhões de dólares, mas depois de todas as especulações sobre a obra, em 2007 ela foi avaliada em mais de 640 milhões de dólares. 3 – A última ceia de Leonardo da Vinci (510 milhões de dólares) A Última Ceia também é um afresco de Leonardo da Vinci para o convento mandado construir pelo seu protetor, o duque Lodovico Sforza. É uma pintura sobre parede, realizada entre 1494 e 1497, no refeitório do Convento de Santa Maria Delle Grazie, em Milão, Itália. A obra mede 4,60 por 8,80 metros. É uma das mais famosas do mundo e das mais conhecidas do artista, assim como das mais estudadas e copiadas de todos os tempos. O afresco representa o momento bíblico em que Jesus compartilha sua última refeição com os apóstolos. O tema era uma tradição para refeitórios, mas a interpretação de Leonardo deu um maior realismo e profundidade à cena. O instante captado pela pintura é aquele em que Cristo acabara de afirmar que “um de vós me há de trair” e os discípulos perguntando: “Serei eu, Senhor?” A obra está avaliada em aproximadamente 510 milhões de dólares. 4- A escola de Atenas de Rafael Sanzio (480 milhões de dólares) A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio, é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano e representa a Academia de Platão. Foi pintada entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano. A obra é um afresco em que aparecem ao centro Platão e Aristóteles. Platão segura o Timeu e aponta para o alto, sendo assim identificado com o ideal, o mundo das ideias. Aristóteles segura a Ética e tem a mão na horizontal, representando o terrestre, o mundo sensível. A imagem tem sido muitas vezes vista como uma perfeita encarnação do espírito da Alta Renascença. Em A Escola de Atenas, Rafael pintou os maiores estudiosos antigos como se fossem amigos que discutiam e desenvolviam a forma de pensar e de refletir a filosofia em si. É avaliada pelos críticos de arte em 480 milhões de dólares. 5- A Liberdade Guiando o Povo de Eugene Delacroix (442 milhões de dólares) A Liberdade Guiando o Povo. Pintura de Eugène Delacroix comemorativa da Revolução de julho 1830 com a queda de Carlos X. Uma mulher representando a Liberdade guia o povo por cima dos corpos dos derrotados, levando a bandeira tricolor da Revolução Francesa em uma mão e brandindo um mosquete com baioneta na outra. Delacroix retratou a Liberdade, tanto como figura alegórica de uma deusa, como uma mulher robusta do povo. O monte de cadávares atua como uma espécie de pedestal de onde a Liberdade passa, descalça e com os seios nus. O barrete que ela usa sinbolizou a liberdade durante a primeira Revolução Francesa, de 1789-1794. A pintura tem sido vista como um marco para o fim da Era do Iluminismo, assim como muitos estudiosos veem o fim da Revolução Francesa como o início da Era Romântica. A obra é avaliada em 442 milhões de dólares. 6- A moça com brinco de pérola (390 milhões de dólares) A moça com brinco de pérola. É a obra mais conhecida de Vermeer e foi restaurada em 1994. Possui beleza atemporal. Observe a posição da cabeça, a sua pureza, a frescura, radiância, sensualidade. São características evidentes da digital autêntica de Vermeer. Na verdade, a obra nos dá a impressão de que Vermeer afirma em forma de imagem que a moça é uma pérola.Ela brilha

Tarsila

Tarsila do Amaral – Autorretrato – A cada dia mais valorizada, a pintora brasileira teve seu quadro A Lua adquirido pelo MoMA de Nova York, um dos museus de maior prestígio no mundo. A obra já está exposta em uma das principais salas do museu, ao lado de um Picasso. Estima-se que tenha sido comprada por cerca de 20 milhões de dólares (aproximadamente 80 milhões de reais), o que faz da artista a mais valorizada da pintura nacional. Um outro trabalho seu, certamente o mais famoso (Abaporu), adquirido por 1,5 milhão de dólares em 1995 vale hoje, segundo especialistas, mais de 100 milhões de reais. Tarsila do Amaral (1886-1973) foi das mais importantes artistas nacionais. Em sua época, criada para ser esposa e mãe, ela fez diferente: ousou escolher o lugar que queria ocupar no mundo e agiu para isso. De volta a São Paulo após dois anos em Paris, integra o “Grupo dos Cinco” da Semana de Arte Moderna de 1922. O grupo assume a liderança do Movimento Modernista no país. Abaixo, A Lua (1928). Era o quadro preferido do seu marido, o poeta Oswald de Andrade, que o manteve até a sua morte, mesmo depois de separado de Tarsila. Com essa obra, segundo uma curadora da retrospectiva de Tarsila no MoMA, “a brasileira construiu o casamento definitivo entre a vanguarda artística europeia e a tradição brasileira. O tom onírico d’A Lua é como um surrealismo _made in Brazil _, no qual destacam-se as cores fortes e o primeiro plano é ocupado por um elemento essencialmente nacional, um mandacaru (aqui na versão de um corpo que conjuga animal e vegetal em uma só figura surrealista.)” Abaporu é uma pintura a óleo da artista brasileira Tarsila do Amaral. É uma das principais obras do período antropofágico do movimento modernista no Brasil. Hoje é a tela brasileira mais valorizada no mercado mundial das artes, com valor estimado de US$40 milhões. *Wikipedia “No quadro vemos a valorização do trabalho braçal (observe o pé e a mão enormes) e a desvalorização do trabalho mental (repare na cabeça minúscula).” Doutora Rebeca Fuks. P e n s a m e n t o . . . “Um homem sem endereço é vagabundo; com dois endereços é libertino”. Bernard Shaw ________________________________________________ • bons botecos Se estiver no Edgar ou passando por lá, não passe batido. Vá ao FRANGO’S BAR. Espetinhos variados, jantinhas deliciosas: arroz com pequi, feijão tropeiro etc. Sinuquinha reservada. Juliano e Danilo sempre atenciosos. Endereço R. Santinha Tolentino, 620 – Edgar Pereira Telefone (38) 99134-1413 Horário 18h00 a 00h00 Empório Canadá. A melhor batata recheada da cidade. Sanduíches e Tira-gostos. R. Santa Maria, 722 – Todos os Santos, logo depois da praça. Telefone (38) 99801-8578 Horário 18h00h a 00h00 Bar do Alex do Peixe. Pescados, feijão tropeiro e muito mais. Ótimos preços. Av. Carlos Ferrante, 336 – Edgar Pereira. Telefone (38) 99907-5725 Horário 18h00 a 00h00 • R e c e i t a Confira 20 maneiras diferentes (e ótimas!) de preparar ovo! Na foto há um omelete no canto do prato com salada do lado. O omelete é uma das maneiras de preparar ovo. Veja como incrementar omeletes nos dias corridos e conheça receitas diferentes para você se aventurar! (Foto: Shutterstock) O ovo é um daqueles alimentos que utilizamos em muitas receitas, mas ele também fica uma delícia sendo a estrela principal da sua refeição. Estamos acostumados a fazer as receitas mais simples, como omeletes e ovos mexidos, mas existem muitas outras maneiras de preparar ovo e deixar sua refeição ainda mais deliciosa! Confira abaixo algumas receitas fáceis para você inovar na hora de consumi-lo: Na frigideira 1. Para gema mole: aqueça uma frigideira com óleo, em fogo médio, quebre o ovo despeje com cuidado. Frite por 3 minutos, regando a clara com o óleo. 2. Para gema dura: quebre o ovo e despeje com cuidado em uma frigideira com óleo quente, em fogo médio. Frite por 3 minutos, regando a clara e a gema com óleo, ou vire o ovo, com cuidado,e frite do outro lado. Cozidos 3. Ovos cozidos: ferva uma panela com água, acrescente os ovos inteiros e cozinhe por 10 minutos. Deixe esfriar, retire a casca e tempere a gosto. 4. Ovo recheado: cozinhe os ovos inteiros em água fervente por 10 minutos. Descasque, corte ao meio, retire a gema com cuidado e misture com carne moída refogada a gosto. Recheie as claras, cubra com queijo parmesão ralado, leve ao forno médio, preaquecido, até gratinar. 5. Ovos ao forno: quebre os ovos e despeje em tigelinhas de porcelana untadas. Acrescente 2 colheres (sopa) de creme de leite e temperos a gosto. Tampe e leve ao forno médio, preaquecido, em banho-maria, por 7 minutos. 6. Ovos quentes: cozinhe os ovos em água fervente com sal por 3 minutos. Com uma faca, corte uma tampa dos ovos e sirva, sem descascar, com uma colher. A clara deve ficar levemente firme e a gema, mole. 7. Patê de ovos: cozinhe 10 ovos, descasque e amasse com um garfo. Misture com azeitonas picadas, cheiro-verde picado, 1 cebola picada, 1/2 cenoura ralada, azeite a gosto e 250g de maionese. Ovos mexidos 8. Ovo mexido: aqueça uma frigideira com óleo, em fogo médio, e quebre o ovo dentro. Mexa com uma colher até cozinhar. Se desejar, acrescente arroz cozido no final da fritura do ovo e mexa. 9. Ovo mexido com batata: corte batatas em palitos ou rodelas e frite em imersão em óleo quente. Quebre os ovos no óleo quente e misture com as batatas até cozinhar. Omeletes 10. Omelete: bata os ovos e sal com um garfo e despeje no fundo de uma frigideira antiaderente, em fogo médio. Frite por 3 minutos, levantando as beiradas com m garfo para o ovo cru escorrer. Vire o ovo e frite até dourar. 11. Omelete de forno: com um garfo, bata os ovos com temperos e legumes picados gosto.Despeje em um refratário untado com óleo e asse por 20 minutos em forno médio, preaquecido. 12.

Aventura

Portal da Chapada Nesse vídeo podemos ver em realidade aumentada os atrativos Cachoeira de São Romão, Cachoeira do Prata, Portal da chapada, Poço Azul, Encanto azul, Cachoeira Santa Bárbara, Refúgio Ecológico Serra Torre da Lua, Santuário Pedra Caída, as cachoeiras gêmeas do Itapecuru e um belíssimo passeio de barco no rio Tocantins

 • C u r i o s i d a d e

As minas de ouro do estado de Minas Gerais exploradas pelos ingleses deixaram uma marca na identidade regional que ainda hoje se observa no modo de falar dos mineiros. Manter o processo de extração mecanizada não era tarefa fácil. O inglês sempre cobrava do mineiro o porquê da interrupção do funcionamento. Então, indagava: Why? (Por que?), e daí a origem da interjeição UAI, tão usada pelos mineiros para exprimir surpresa ou espanto. SÔ, que em Minas é usado como pronome de tratamento, e TREM, como sinônimo para qualquer coisa, também são originários do convívio dos mineiros com os ingleses daa companhias mineradoras de ouro. TREM é referente ao train de vagonetes sobre trilhos que percorriam as galerias subterrâneas da mina, e SÔ, nada mais é do que a adaptação do vocábulo Sir (Senhor), que era como os ingleses das companhias eram tratados. • R a r i d a d e Depoimento do legendário músico, cantor e compositor Cartola à Rádio Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, sobre o Samba e apresentação do samba-canção As rosas não falam, de sua autoria. V a n g u a r d a Festival Pint of Science Brasil foi o maior do mundo em 2019. O evento internacional aconteceu em 24 países e o Brasil foi o “campeão” com 89 municípios participantes ????: Pint of Science Brasil-Divulgação. Criado no Reino Unido em 2012 e inaugurado no Brasil em 2015, o festival de divulgação científica Pint of Science teve a participação de 89 cidades brasileiras de todas as regiões. Nos dias 20, 21 e22 de maio, pesquisadores de 24 países trocaram suas bancadas de laboratórios por mesas de bares para conversar sobre suas pesquisas com a população. Durante o festival, as pessoas interessadas por ciência puderam conversar com pesquisadores de diversas áreas sobre seus estudos recentes e o impacto da ciência na sociedade de uma forma descontraída, sem necessidade de inscrição ou de conhecimento prévio. A ideia é aproximar cientistas do público em geral e discutir sem formalidades, de maneira acessível e divertida, temas que têm influência no cotidiano. Trocar tubos de ensaio por canecas de cerveja e, entre um gole e um petisco, conversar sobre assuntos como febre amarela, funcionamento do cérebro ou efeito estufa. Fonte: Pint of Science Brasil. Nota: O significado da palavra inglesa pint em português é pinta. Mas, no título do evento, Pint of Science, é usada metaforicamente, pois o termo pint também significa a medida inglesa para meio litro (1 pint = ~ 473 ml). Pint of beer = meio litro de cerveja… E como o evento acontece em bares, Meio Litro de Ciência… Em Belo Horizonte, o Pint of Science, na sua 4ª edição, tem o seu conceito definido pela coordenadora do projeto em Minas Gerais, Marina Andrade: “Essa vontade de falar sobre ciência em mesa de bar combina com o mineiro, que tem a referência de dividir esse espaço para assuntos diversos. Cientistas querem falar sobre pesquisas, e a população quer saber sobre elas”. Dentre os vários assuntos abordados em bares da capital durante o evento, pinçamos o seguinte tema: “Da mesa para o laboratório: o queijo como produto científico”. Local: a tradicionalíssima Cantina do Lucas, de tempos imemoriais, reduto da intelectualidade mineira, no ed. Maletta, av. Augusto de Lima – Centro. A palestra foi realizada em 22 de maio. ___________________________________ Em Montes Claros há um bar e uma livraria-café, vizinhos, logo ali, atrás da Matriz, que seguem o figurino. Falamos da… Casa de Augusta, Bar & Comversos, Livraria. Belo arranjo. Bruno no bar, Grazie e Pablo na livraria, à sua disposição. Palestras, lançamentos de livros, música ao vivo às sextas e sábados. Ambiente descolado, vielas bucólicas, vale a visita. Endereço R. Cel Celestino, 129 – Centro Histórico. Telefone (38) 99245-1339 Horário Terça a Sábado 19h00 à 00h00 A Comversos tem ótimos títulos, novos e usados. Vende, compra e troca. Confira. Acepipes no cardápio: peixe, pasteizinhos, frango, massas, vegetariano, saladinhas, enfim… tudo de bom. Bebidas variadas, sucos.  

Abandonado…

No hall do antigo Conservatório, esse belo pianinho de armário francês. O móvel encontra-se em bom estado; o teclado, totalmente emperrado. Quem dele cuidará? Sugerimos que o instrumento seja transferido para o Museu Regional através da Unimontes, que fará a sua restauração. Como se trata de transferência de patrimônio público entre instituições do estado, não vemos dificuldade no procedimento. Que alguém leve a cabo a solução…

Centro Cultural chega à maturidade

A abertura oficial da programação pelos 40 anos do Centro Cultural Hermes de Paula aconteceu no último 17 de maio, no foyer do Centro, e a mostra comemorativa se estenderá até o dia 02 de junho. Na programação, espetáculos musicais, peças de teatro, exibição de filmes, lançamento de livros, dança e esquetes de humor. Passado o período de economia de guerra, que veio da posse do atual prefeito até fins de 2018, uma olhada carinhosa para a biblioteca do Centro seria muitíssimo bem vinda pelos seus inúmeros frequentadores. Esse olhar deve ser estendido à aquisição de livros e assinaturas de alguns jornais, revistas e periódicos de maior circulação no país. Outro olhar poderia voltar-se para o telecentro ali instalado, que, inicialmente, contava com 10 computadores – doados pelo governo federal através do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades, instituído pelo governo Lula em 2008 -, restando atualmente apenas 4, dois deles em permanente manutenção… ????: Ascom – PMMC

Agenda

Lô Borges lança o seu 11° álbum, Rio da Lua, em parceria com o letrista Nélson Ângelo, antigo parceiro do Clube da Esquina. As letras foram sendo enviadas a Lô durante dois meses pelo aplicativo WhatsApp, ele compunha a melodia e logo o CD saiu do forno. Homenagem à dona Marina. Aos 24 de abril do corrente ano, Marina Helena Lorenzo Fernandez Silva, arte-educadora e fundadora do Conservatório Estadual de Música Lorenzo-Fernandez, sediado em Montes Claros, MG, e, posteriormente, diretora do Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, fundado por seu pai, o maestro e compositor Oscar Lorenzo Fernandez, recebeu singela e tocante homenagem da Academia Nacional de Música, Rio de Janeiro. Bastante prestigiada, na cerimônia intitulada “Memória Viva” foi reconhecida e elogiada a sua diuturna dedicação às artes, sobretudo à Música. Parabéns! ????s: Marina Tourinho