Pastor é preso acusado de estuprar nove crianças em igreja evangélica em SP

 Um pastor de uma igreja evangélica na cidade de Amparo (SP) foi preso suspeito de cometer uma série de estupros contra nove crianças e adolescentes. Grande mídia destaca professor de religião e ignora as palavras pastor e evangélico para confundir os leitores O pedófilo evangélico, intitulado como cidadão de bem, e que vivia pregando a frase: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, é acusado de estuprar nove meninas, com idades entre 8 e 13 anos. Folha de São Paulo Justiça decreta prisão preventiva de professor de religião acusado de nove estupros Metrópoles Justiça mantém preso professor de religião suspeito de estupro O Globo Justiça decreta prisão preventiva de professor de igreja de estuprar nove crianças Estado de São Paulo Professor de religião é acusado de abuso sexual contra 9 meninas em Amparo   Marcos Bueno Ribeiro, 41 anos, que atuava como professor da 1ª Igreja Batista está preso preventivamente desde o dia 20 de setembro. A Justiça decretou a prisão preventiva de um professor de religião, que estava preso temporariamente desde 20 de outubro, acusado de estuprar ao menos nove garotas em Amparo (133 km de SP), com idades entre 8 e 13 anos. A decisão ocorreu nesta sexta-feira (18), após a Polícia Civil concluir o relatório final do inquérito sobre o caso. Segundo o delegado Fernando Ramon Betrucelli Moralez, do 2º DP da cidade, o acusado de 41 anos deve a partir de agora responder a todo o processo preso. “Isso foi feito para evitar risco de fuga, de novos crimes e garantir a segurança das testemunhas e vítimas”, afirmou o policial. Os abusos das meninas foram descobertos quando uma delas comentou com a mãe que havia “sido tocada” nas partes íntimas pelo acusado. “O suspeito, até então, era uma pessoa acima de qualquer suspeita. Casado, com filhos, frequentador da igreja e professor de religião”, afirmou o titular do 2º DP da cidade à época da prisão do suspeito. Após a mãe de uma das vítimas tomar conhecimento do suposto abuso, comunicou o fato ao pastor da 1ª Igreja Batista. Moralez acrescentou que o pastor chamou o professor de religião para confirmar a denúncia. Quando o suspeito foi questionado sobre o abuso, ele teria confessado, segundo o delegado. Por causa disso, a mãe da jovem registrou um boletim de ocorrência, em 19 de setembro. O professor foi chamado à delegacia, onde, ainda de acordo com a Polícia Civil, confessou oito crimes. No dia 20, a prisão temporária de 30 dias do acusado foi decretada pela Justiça. Resposta Na ocasião da prisão do professor, a 1ª Igreja Batista de Amparo afirmou “estar triste”, além de condenar as nove acusações feitas contra seu agora ex-professor de religião. “Lidamos com o fato como tem que se lidar: informando e dando apoio às famílias das vítimas e procurando a polícia e Ministério Público”, afirmou por telefone um representante da igreja, que não se identificou

Bosta de Bolsonaro cai no vestibular da PUC do Paraná

 Questão de vestibular aborda o “cocô” do ainda Presidente Circula nas redes sociais a imagem de uma questão de geografia que caiu no vestibular da PUC do Paraná. A pergunta cita uma fala do presidente Bolsonaro sobre como agir para preservar o ambiente. “É só você deixar de comer menos um pouquinho. Você fala pra mim, por exemplo, em poluição ambiental. É só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também” disse Bolsonaro. Veja a questão completa: Será que o presidente Bolsonaro e seu ministro da destruição do Meio Ambiente, Ricardo Salles, saberiam responder à questão? Se considerarmos como o governo vem tratando a natureza, eles levariam “bomba” na prova.

Professora é presa e dopada após protestar contra Bolsonaro

Docente da Unemat foi levada a força por sete homens durante discurso Uma professora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), foi presa no domingo (13), após protestar contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante um bingo beneficente no município de Campos de Júlio, localizado a 553 km de Cuiabá. Lisanil da Conceição Patrocínio Pereira foi levada a força por sete seguranças, algemada por policiais e levada para a delegacia. A conduta utilizada foi totalmente desnecessária e humilhante, pois a professora não oferecia nenhum risco aos presentes, mas mesmo assim foi agarrada pelos profissionais com uso desproporcional de força. Ademais, a docente também foi dopada sem consentimento no hospital da cidade. Lisanil é professora efetiva da Unemat, no curso de direito em Campos de Júlio. Junto com outros colegas da Unemat ela participava de um almoço com bingo beneficente no salão paroquial da igreja. Após ser provocada por participantes do evento, ela decidiu subir ao palco e protestar contra o governo de Bolsonaro. Confira o vídeo: Durante o protesto, sete homens que estavam no local seguraram e carregaram a professora de forma totalmente abrupta, onde até suas partes íntimas acabaram sendo expostas. No momento, Lisanil está em Cuiabá, passando por tratamento médico e psicológico para superar o trauma. Com Gazeta Digital

Escola sem RACHADO – Por Lucreciano Rocha

 Estou preparando minha primeira aula dentro da modalidade escola sem “P” para aluno do terceiro ano do ensino médio, que vamos chamar de Escola sem RACHADO. ou Escola sem atitude ou mesmo, Escola da mordaça. Bom dia turma; Bem vindos a mais uma aula de sociologia, estamos diante de uma nova orientação pedagógica, que poderia chamar Escola sem atitude, mas que meus colegas chamam de escola da mordaça. Para facilitar didaticamente já quê “P” virou P de palavrão, vamos chamar de Escola sem RACHADO, No parlamento francês surgem dois grupos: Girondinos que se postavam a direita do plenário e dos Jacobinos que ficavam do lado esquerdo, daí a nossa herança em denominar; RACHADOS de direita e RACHADOS de esquerda. A democracia mais consolidada de mundo, Os Estados Unidos da America, também adota o sistema, BIRACHADISMO, com RACHADO democrata e RACJHADO republicano. Com o Golpe de 64 no Brasil também se instalou esse modelo fechando foram extintos ficando apenas o RACHADO do SIM (MDB) e o RACHADO do sim senhor, (ARENA) com o advento da abertura democrática volta novas agremiações, uma nova dinâmica nas disputas eleitorais: a grande aliança supra RACHDARIAS, em 2002 a primeira na linha da esquerda ou centro esquerda, liderada pelo RACHADO dos trabalhadores foi saiu vitoriosa governando o país até 2014 quando sofreu um golpe liderado pelo RACHADO social liberal, e dessa nova orientação surge a Escola sem RACHADO nela não se pode tomar atitude, digo; tomar RACHADO. O RACHADO 17 mesmo com o governo passa por uma crise interna, o presidente denunciou que o RACHADO dele estava queimado, sujo, o presidente do RACHADO deu o troco “o seu governo ta mais sujo que o nosso RACHADO” (Hii o RACHADO do governo partiu ou seria,) O governo do estado eleito pelo RACHADO NOVO. Apóia essa proposta, Caros alunos e caras alunas; é nesse contexto que vamos estudar sociologia, até quando ela existir, pois na estratégia desse novo governo a Escola pública acabará, ala assim como filosofia, pois ela não cabe no currículo que eles pretendem implantar. portanto faça uma pesquisa sobre o tema e traga na próxima aula, mas se um aluno me indagar; mas professor, onde está a fonte? Eu respondo amigo cave sua própria fonte, pois eu não tenho não se os preocupe também não. *Lucreciano Rocha é professor de Filosofia e Sociologia.

Unimontes oferece 25 vagas para mestrado em educação

Inscrições podem ser feitas nesta segunda e terça no campus sede da Universidade; podem se inscrever graduados em qualquer curso superior. A Universidade Estadual de Montes Claros está oferecendo 25 vagas para mestrado em educação. Podem participar do processo seletivo graduados em qualquer curso superior de licenciatura ou bacharelado. As inscrições podem ser feitas nesta segunda-feira (14) e na terça (15) no campus sede da Unimontes de 13h30 às 19h. A seleção conta com análise de projeto de pesquisa, provas, avaliação de currículo e defesa de projeto. As defesas dos projetos pelos candidatos serão realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro. Outras informações pelo telefone (38) 3229-8235.]

Presidente da Câmara de BH manda bater em professores para aprovar Escola com Mordaça

 Ao menos seis professores ficaram feridos. Um deles foi encaminhado para uma UPA O décimo primeiro dia de votação do PL 274/17, conhecido como “Projeto Escola com Mordaça”, foi marcado por violência e autoritarismo contra a população que acompanhava a votação. Ao menos seis professores foram agredidos na repressão ao protesto na galeria da Câmara Municipal de Belo Horizonte, na tarde da quarta-feira, 09. O Sind-REDE/BH e a Ames-BH convocaram diversas entidades, movimentos sociais e vereadores contrários ao projeto para o lançamento da “Frente Por uma Escola Democrática”, com o objetivo de intensificar a pressão contra a votação do PL 274. Com isso, a sessão que começou por volta das 15h, ficou lotada de estudantes e trabalhadores. Já na entrada das galerias do Plenário, foi possível perceber um forte aparato de repressão da guarda-municipal e da segurança da casa, que exigiu a identificação de todas as pessoas que adentravam à galeria. Segundo o depoimento de testemunhas, a confusão começou por volta das 16h30, após a presidente da Casa, vereadora Nely Aquilo (PRTB), ordenar o esvaziamento das galerias para impedir que a população se expressasse através de palavras de ordem, assim como aconteceu em todos os outros dias em que o projeto foi pautado. Houve tumulto, os seguranças e guardas agiram com grande violência contra os manifestantes. Manifestante foi agredido e teve a camisa rasgada Ao menos cinco pessoas ficaram feridas, entre elas quatro diretores do Sind-REDE e um professor da Rede Municipal. O caso mais grave foi o do diretor Clayton Santos, que foi asfixiado por cinco seguranças, um deles o aplicou um golpe “mata-leão” até que o professor perder os sentidos. Clayton ainda foi detido pela Guarda Municipal e encaminhado para UPA Centro-Sul, onde aguarda atendimento. O diretor Daniel Wardil também foi agredido e arrastado pelas galerias, as diretoras Claudia Lopes e Vanessa Portugal foram imobilizadas e retiradas a força do plenário. Uma denúncia já foi aberta no Ministério Público com o objetivo de acusar todos os excessos cometidos contra os professores. Apesar da confusão, a presidente da Câmara mandou seguir a votação do projeto. Com as galerias esvaziadas, Nely Aquino (PRTB) cassou o direito de palavra dos vereadores Pedro Patrus (PT), Pedro Bueno (Podemos), Bella Gonçalves (PSOL) e Cida Falabella (PSOL), impedindo a oposição de defender os requerimentos já apresentados. Segundo os assessores parlamentares, a avaliação é que Nely fechou um acordo com a autodenominada “Frente Cristã” para que a votação do projeto terminasse rapidamente, com a votação de todos os requerimentos. Tocador de vídeo Segundo o representante do Sind-REDE Daniel Wardil, desde a sua apresentação, o autodenominado projeto “Escola Sem Partido” demonstra seus traços autoritários. “A violência com os professores no dia de hoje é só uma pequena amostra do que pode vir caso o projeto seja aprovado. Nely e os vereadores da Frente Cristã querem calar os estudantes e professores e impedir o debate democrático nas Escolas, com pluralidade de ideias e democracia. Caso seja aprovado, a mordaça passará a ser a tônica das aulas, intensificando a intimidação e agressão aos professores. Por isso, não podemos aceitar esse projeto”, afirmou  

Governo ataca e universidades prometem responder com greve

Nos últimos 15 anos, Bolsonaro é o primeiro presidente a nomear reitores em desacordo com eleição das instituições Nunca houve um ataque tão intenso contra as universidades públicas federais como acontece agora. A começar pelo desrespeito à democracia, expresso na nomeação de seis reitores em desacordo com a direção eleita por professores, alunos e técnico-administrativos. Nos últimos 15 anos, Jair Bolsonaro é o primeiro presidente que age assim. Antes, o governo impôs cortes de verbas, ameaçando as aulas e a continuidade das pesquisas. Também apresentou um programa, o Future-se, de perfil privatizante, rejeitado de forma maciça, e, através do presidente e de seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, ofendeu as instituições federais, acusando-as de produzirem “balbúrdia”. “A UFRGS está funcionando hoje por causa de uma medida liminar porque não tem como pagar a energia elétrica”, descreve Berna Menezes, coordenadora da Assufrgs, a associação dos servidores técnico-administrativos. Sem dinheiro, a universidade não consegue quitar sua dívida com a CEEE. “É uma das maiores universidades do país e corre o risco de ser fechada”, preocupa-se. Menos comida no prato A mesma aflição acontece em Pelotas, onde a UFPel também está sendo sufocada. Lá, o torniquete aplicado por Bolsonaro já forçou o restaurante universitário a reduzir as porções que serve diariamente e a espaçar os horários de ônibus que ligam a cidade ao campus. Sessenta por cento dos alunos da UFPel vivem com renda de um salário mínimo e meio e são os mais afetados. “Eles dependem da alimentação do RU”, nota Barto de Farias, da coordenação da Asufpel, o sindicato dos servidores da UFPel. “Houve uma fase difícil de precarização no governo FHC, porém naquele período o estrangulamento era ‘apenas’ econômico”, distingue o reitor eleito – mas não empossado – da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Anderson Ribeiro. Repara que “no atual contexto anti-intelectual”, a ameaça vai além dos cortes com a circulação na mídia de “ideias de que as universidades não são locais de formação e produção de conhecimento, mas de balbúrdia, jogando-se a opinião da sociedade contra as instituições”. Greve geral da educação Ribeiro acredita que a postura governamental trará problemas. Observa que a universidade é “o lugar do debate, da discussão, da argumentação fundamentada” e não da imposição. Ignorar isso resultará em “instabilidade e conflitos”. E a réplica já está acontecendo na própria UFFS e em muitos campus espalhados pelo país, agitados por processos de ocupação e greve. Já se sabe que a maioria das universidades federais rejeita o programa Future-se, carro chefe de Weintraub. Já decidiram pela recusa grandes centros de estudo e pesquisa como as federais do Rio (UFRJ), São Paulo (Unifesp), Brasília (UnB) e Minas Gerais (UFMG). No Rio Grande do Sul, UFRGS, UFPel e FURG também disseram não à proposta do MEC. Outra resposta virá da greve geral da educação, que está acontecendo de norte a sul do país, nos dias 2 e 3 de outubro. “Já deliberamos a participação”, informa Vicente Ribeiro, representante dos docentes no Conselho Universitário da UFFS. Entre as universidades que anunciaram sua adesão estão a UFPR (Paraná), a UFF (Rio) e a UFES (Espírito Santo). “No RS, até a UCPel (universidade católica e privada) fez assembleia conjunta conosco e vai aderir”, assegura Farias. Em Porto Alegre, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) paralisaram suas atividades. No final da tarde de quinta-feira (3), acontecerá o ato em Defesa da Educação e da Ciência, na Esquina Democrática, na região central da capital gaúcha, a partir das 17h. Movimentos sociais e sindicais, e trabalhadores e trabalhadoras se somarão à luta dos estudantes, também na defesa do emprego e da aposentadoria. As demais instituições públicas de ensino do Estado também aderiram, completa ou parcialmente, à greve de 48h. Em Pelotas, a Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e o Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul). No Sul do Estado, a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e a Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Na região central, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) paralisou alguns setores. No campus de Erechim, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) promove uma série de aulas públicas. 15 universidades públicas produzem mais de 60% da pesquisa do Brasil São todas públicas as 15 primeiras universidades brasileiras em produção de pesquisa. É o que revela levantamento da empresa norte-americana de análise Clarivate Analytics. Demonstra que o investimento na área das instituições privadas é irrisório se comparado com as gigantes da investigação científica, na sua maioria federais. As 15 universidades públicas respondem por mais de 60% do conhecimento científico produzido no Brasil. Publicado em setembro de 2019, o relatório levantou o quadro da produção nacional entre 2013 e 2018. Ponteando a lista está a Universidade de São Paulo (USP) com 58.899 pesquisas registradas. É seguida pela Universidade Estadual Paulista (22.868), Unicamp (19.317) e Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, com 17.484. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com suas 15.860 pesquisas, ocupa o quinto lugar. Fora do eixo Rio-São Paulo, é a primeira escola de ensino superior. Outra gaúcha, a UFSM, é a 15ª colocada no ranking das universidades brasileiras. Registrou 6.670 pesquisas. Realizado a pedido da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o relatório apurou as investigações registradas na base Web of Science relacionadas às ciências da saúde, biológicas, exatas, da natureza e agrícolas, além das engenharias.   Via Brasil de Fato

UFMG irá apurar denúncia de agressão dentro do campus Pampulha

Por Cinthya Oliveira – Jornal Hoje em Dia  – A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) irá apurar a denúncia de que um homem negro, de 32 anos, teria sido agredido por quatro seguranças dentro do campus Pampulha, no sábado (28). O homem fez um Boletim de Ocorrência na 3ª Delegacia de Polícia Noroeste, e a cena teria sido registrada por várias pessoas com celulares. Conforme o relato no BO, o homem chegou ao campus para fazer matrícula em um curso de inglês no Centro de Extensão (Cenex), na Faculdade de Letras (Fale). Ele foi abordado por um segurança-chefe e apresentou seus documentos. Foi liberado para entrar na universidade, mas seus passos foram acompanhados por seguranças e pelo chefe. Após o homem entrar na Faculdade de Música (o primeiro prédio após a entrada principal), houve uma segunda abordagem. Questionado por que havia mudado a direção em relação à Fale, o homem afirmou que queria beber água. Mais uma vez, foi liberado para seguir caminho, mas os seguranças teriam feito uma terceira abordagem, próximo ao Cenex, dizendo que o home estava fingindo ser aluno para assaltar estudantes. Segundo o relato, os seguranças o imobilizaram, lhe dando um golpe mata-leão, segurando seus pés e lhe dando chutes. Após um grito da vítima, várias pessoas apareceram e passaram a filmar a agressão. Depois disso, os seguranças teriam ido embora e o caso registrado em um livro próprio da Fale. O Diretório Acadêmico Carlos Drummond de Andrade, que representa os estudantes da faculdade, divulgou uma nota de repúdio por meio das redes sociais. Veja a nota  

Justiça manda Doria devolver às escolas apostilas que abordavam gênero

Segundo a decisão, o governador tem 48 horas para devolver o material em condições de uso, sob pena de multa – A Justiça de SP determinou que o governador do Estado de São Paulo tem 48 horas para devolver às escolas da rede estadual as apostilas que foram recolhidas no último dia 3, sob alegação que promoviam “apologia à ideologia de gênero”. A decisão é uma resposta à uma ação popular movida por um grupo de professores de universidades públicas do Estado de São Paulo, nesta terça-feira, em que pediam a suspensão da retirada dos materiais das escolas e sua devolução em plenas condições de utilização. Além de conceder liminar favorável aos professores, a juíza de direito Paula Fernanda de Souza Vasconcelos Navarro determinou, para além de prazo de devolução, uma multa em caso de descumprimento da ordem. A ação, que teve como autores professores da UFABC, Unifesp, UFSCar, IFSP, USP e Unicamp, partiu do entendimento que o governador violou a Constituição, a legislação educacional, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o próprio Currículo Paulista com base apenas em uma visão ideológica sobre o tema. Doria alegou que as apostilas que seriam utilizadas pelos estudantes do 8º ano do Fundamental continham “erros inaceitáveis” e que promoviam a “ideologia de gênero”, fazendo alusão a textos que abordavam a questão da sexualidade e da identidade de gênero. A Secretaria de Educação, por sua vez, alegou que o tema da identidade de gênero estaria em desacordo com a Base Nacional Comum Curricular, aprovada em 2017 pelo Ministério da Educação e também com o Novo Currículo Paulista, aprovado em agosto de 2019. Os documentos, no entanto, não descartam o tema da sexualidade e afirmam a necessidade de reconhecê-la em sua integralidade, a partir de argumentos que evidenciem as dimensões biológicas, socioculturais, afetivas e éticas, valorizando e respeitando a diversidade de manifestações e expressões da identidade humana e compreendendo o preconceito e a discriminação como uma construção social”. Para o professor da UFBAC, Fernando Cássio, um dos autores da ação, “é inaceitável que um documento curricular recém-aprovado e que preconiza o ensino de aspectos socioculturais, afetivos e éticos da sexualidade seja utilizado para justificar atos de censura. Não há justificativa”, contesta. O professor Salomão Ximenes, que também assina a ação, complementa: “O autoritarismo do ato de censura violou regras básicas de funcionamento do sistema educacional e de direito à educação. Não cabe ao Governador produzir o currículo com base em sua própria ideologia, essa é uma tarefa que a Lei atribui aos profissionais da educação, seguindo as diretrizes curriculares aprovadas nas instâncias competentes”. Os professores envolvidos na ação contaram com o apoio do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu). A advogada Eloísa Machado, integrante do coletivo, explica: “a censura é vedada pela Constituição. O Governador não pode interferir em material didático porque gosta ou desgosta de seu conteúdo. O STF já avisou que ‘cala a boca já morreu’”. Via Carta Capital

Brasil, Pátria Deseducadora  – Por Yago Felipe Campelo de Lima

A ignorância brasileira como um projeto perverso e neoliberal de poder   A Constituição Federal brasileira de 1988, nossa Lei maior, produto da redemocratização e chamada por alguns de Constituição Cidadã, afirma em seu Capítulo III, Seção I, no Art. 205, que a Educação é direito de todos e dever do Estado. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB- 9.394/1996, que é o fio condutor do ordenamento jurídico e pedagógico nacional na área da Educação escolar reafirma em seu Título II, Art. 2°, o já dito pela Constituição Federal: que a Educação é dever do Estado. Não há nada de novo neste dizer, mas há que ser dito novamente como exigência histórica, pedagógica e política, de um tempo em que a Educação brasileira deixa de ser pensada como a mola propulsora e esperança de um país que pretendia o pleno desenvolvimento por meio desta e passa a ser o alvo de um ataque cruel, irracional, neoliberal, perverso e puramente político que juntos, articulados, imbricados, compõem as linhas mestras de governos que dizem-se legítimos, os de Michel Temer e Bolsonaro. Não existe na história humana moderna, nações que se tornaram desenvolvidas ou, minimamente civilizadas, capazes de intervir no mundo sem que da Educação não se apossassem com veemência e gerência competente. O Brasil, como um país subdesenvolvido que é por sua formação histórica de negação educacional as suas gentes, continua agora no presente caminhando para seu passado. O Estado brasileiro parece ter dificuldade de cumprir eficientemente seus deveres. Entre um deles, a sua obrigação para com a Educação pública e de qualidade. O Estado pós ditadura, continua míope, com exceção dos governos progressistas de um metalúrgico pernambucano e os de uma mulher guerreira, continua autoritário ao descumprir uma de suas funções constitucionais que é a de garantir Educação a todos e todas. Atraentes me são as palavras do filósofo português Roberto Carneiro para pensar o Brasil, ao escrever na Revista PRELAC (Projeto Regional de Educação para a América Latina e Caribe), ao dizer que “uma cidade educadora e de aprendizagem permanente preocupa-se atentamente com sua escola”, eu alargaria apenas, uma cidade por uma pátria. Uma pátria educadora preocupa-se atentamente com sua Educação, pois sem a mesma não pode haver construção, uma pátria educadora apodera-se e preocupa-se incansavelmente do ato emancipador de educar, pois este constitui seu “patrimônio moral, cultural e espiritual, sem o qual lhe será difícil reconstruir os caminhos para o progresso humano. ”O que não é o exemplo do Brasil, pátria deseducadora, que agora como projeto de poder se propõem ignorante por meio do Estado. Desde 2016, quando por meio de um golpe parlamentar contra a Democracia braisleira e o mandatado legítimo da presidenta da República, Dilma Rousseff, a Educação no Brasil, tem sido insistentemente atacada em sua tentativa de transformação, de romper com nosso apartheid social secular. Desejada pelos interesses neoliberais e em alguns momentos ultraliberais que temem o poder emancipatório e transformador do educar-educar-se, fez-se pela Educação uma disputa, como forma de domesticação e aprisionamento dos ímpetos criadores e questionadores que vínhamos efetivando nos últimos anos. Recordemos por exemplo de uma das primeiras medidas tomadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer e sua cúpula em 2016: a aprovação da PEC 241 ou 55 dependendo da Casa, sob a alegação de contenção dos gastos públicos federais para com a Educação. Ora, um governo que compreende a mola propulsora do desenvolvimento nacional como gasto, não pode estar visando o futuro que se delineia como uma pátria educadora e educada. Sob a alegação da “contenção, do teto de gastos”, retiraram o direito humano, unicamente humano de Educação de muitos brasileiros e brasileiras. Os efeitos catastróficos dessa política já se fazem sensíveis e visíveis. Ao assim fazer, o ilegítimo atendia aos patrocinadores do Golpe, da deseducação como projeto de poder de uma nação com potencialidades, que estava em trânsito para usarmos a palavra/conceito do Patrono da Educação brasileira, Paulo Freire. Neoliberais perversos com intuito de ganharem com a Educação pública reivindicam sua parcela na divisão do “bolo” que tem representado e representará a miséria de milhões de brasileiros e brasileiras que deixarão de possuir uma pátria que educa e prepara seus cidadãos e cidadãs para o pleno desenvolvimento do mundo, de suas potencialidades enquanto sujeitos e não apenas objetos históricos, coisificados em seu existir, mas sujeitos que podem ser mais. Agem como ladrões de futuros. Retiram da Educação pública camuflados de técnicos-profissionais-competentes. A Pátria, estabeleceu um “teto de gastos” para com a Educação pública enquanto milhões e bilhões eram oferecidos e arrolados em emendas parlamentares por exemplo para livrar o ilegítimo de sua queda. As Fundações empresariais que pensam a escola como empresa, os Institutos que atuam com lobby na área, elaboram todo tipo de discurso que engana e mascara para o exercício livre de suas dominações sem que tantos tenham de seus interesses, ciência e conhecimento. Se apoderam da Educação como se suas fosse-a, impondo-lhes agendas sutis e perversas de mercado, como se a Escola fosse e funcionasse como um. Agendas aprisionantes e sufocantes, que encarceram os docentes em seus fazeres pedagógicos, que adestram os alunos e alunas para as “habilidades” do mercado em detrimento de todo o resto, com as chamadas nada bobas “competências do e para o século XXI”. Agenda de quem não compreende a função social do ato emancipador de educar, libertador. Intencional. Transformador de realidades sociais. Em países subdesenvolvidos e atrasados educacionalmente como o Brasil, essas fundações e institutos fazem a festa. Se fartam. Atuam como partidos políticos e quando não, apoiam os que possam lhes favorecer vantagens. É a Educação como mercadoria, adestrada e totalmente submissa ao deus mercado em detrimento do sonho que constrói e emancipa. Eles e elas são mentirosos e mentirosas, não amam Educação como dizem por meio de uma retórica bonita, de discursos eloquentes. Gostam do que a “educação” pode lhes dar. É uma retórica frágil de “qualidade de Educação” e “Educação de qualidade” que não se sustenta na empiria, mas que se assenta nos números arranjados