Viagem para a origem – Artesãos movimentam R$ 115 mil em vendas

A expedição “Viagem para a origem”, que levou lojistas de nove estados para conhecer e comprar diretamente dos artesãos do Norte de Minas, gerou R$ 115 mil em compras diretas e encomendas. A expedição “Viagem para a origem”, que levou lojistas de nove estados para conhecer e comprar diretamente dos artesãos do Norte de Minas, gerou R$ 115 mil em compras diretas e encomendas. O resultado foi divulgado pelo Sebrae Minas e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Governo de Minas (Sede-MG). Entre os dias 20 e 25 de maio, o grupo visitou as cidades e núcleos de produção nos municípios de Pirapora, Januária, Cônego Marinho, Grão Mogol, Salinas e Taiobeiras. Compradores dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Alagoas, Sergipe, Ceará e Distrito Federal conheceram de perto o processo de produção e compraram o artesanato norte-mineiro. Ao todo, 19 artesãos comercializaram peças como as cerâmicas das Oleiras do Candeal, comunidade quilombola de Cônego Marinho; carrancas feitas de madeira em Pirapora e Januária; a arte em argila de Taiobeiras e do distrito de Ferreirópolis, em Salinas; as riquezas do artesanato Grão Detalhe, com peças inspiradas pela fauna e flora de Grão Mogol, além de itens produzidos por artesãos de cidades próximas às citadas acima. “Os bons números proporcionados pela expedição evidenciam a importância do artesanato para a região. O setor é um elo dentro da cadeia do turismo, uma vez que divulga a cultura e gera oportunidade de negócios. As cidades que já têm suas belezas naturais agregam renda ao despertar no turista o interesse pelas peças artesanais”, enfatiza o gerente do Sebrae na Regional Norte, Jadilson Borges. MERCADOS O empresário Marcos Marcelo é dono de uma galeria de arte em Aracaju e trabalha com arte popular brasileira. “A visita foi sensacional. Fiquei encantado com as peças feitas em argila do Candeal com a pintura primitiva, que traz o aconchego da cerâmica e a personalidade do artesão, dando uma estética mineira diferente de outros lugares, sendo exclusiva dessa região”, conta. Artesã do grupo Oleiras do Candeal, comunidade quilombola de Cônego Marinho, Nilda Muniz Faria revela que a chegada da expedição incrementou a renda, e conferiu visibilidade às produções. “A visita dos lojistas foi muito importante para mostrarmos nosso trabalho, e vendermos nossas peças. Essa conexão gera um vínculo maior entre a gente. Além de comprar, eles divulgam nosso trabalho em outros estados”, conclui. VIAGEM A “Viagem a Origem” foi promovida com o objetivo de aproximar artesãos de compradores nacionais, ampliando o acesso a novos mercados e promovendo a valorização da origem das peças, traduzida na qualidade do design, riqueza dos detalhes e diversidade de matérias-primas. O Sebrae Minas incentiva a venda do artesanato mineiro em grandes eventos do setor, dando mais visibilidade ao trabalho dos artesãos. Eles ainda têm acesso às soluções voltadas para a gestão dos negócios e novas metodologias de trabalho, que utilizam a inovação e o design para o desenvolvimento de novas coleções e produtos, priorizando a origem e a tradição local, além da promoção da cultura de cooperação entre as associações de artesãos.

Conab promove o fortalecimento da biodiversidade brasileira

É possível promover a biodiversidade a partir das práticas e saberes dos povos, com geração de renda: em 2023, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) operacionalizou mais de R$ 26 milhões com subvenções diretas aos extrativistas É possível promover a biodiversidade a partir das práticas e saberes dos povos, com geração de renda: em 2023, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) operacionalizou mais de R$ 26 milhões com subvenções diretas aos extrativistas. São beneficiados povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares extrativistas que vivem da coleta e usam recursos naturais com sustentabilidade, fomentam a conservação do meio ambiente e contribuem com a redução do desmatamento, como forma de minimizar os efeitos das mudanças climáticas. A aão, feita por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPMBio), beneficiou cerca de 14 mil extrativistas com a garantia de renda, quando seus produtos foram vendidos por valores abaixo dos preços de referência. A PGPMBio garante um preço mínimo para 17 produtos extrativistas que ajudam na conservação dos biomas brasileiros: açaí, andiroba, babaçu, baru, borracha extrativa, buriti, cacau extrativo, castanha-do-brasil, juçara, macaúba, mangaba, murumuru, pequi, piaçava, pinhão, pirarucu de manejo e umbu. No ano passado, foram comercializadas quase 17 mil toneladas de produtos em todo o país, com destaque para a castanha de babaçu e o pinhão, que somaram mais de 88% do total pago. O fortalecimento de parcerias e ações direcionadas aos territórios estratégicos da sociobiodiversidade, em especial, na Amazônia brasileira, têm sido prioridade na atual gestão da Conab. “Pretendemos que a atuação da CONAB fortaleça os modos de vida dos povos e comunidades tradicionais e a promoção da biodiversidade. Além disso, realizar a sistematização de experiências e, com a participação das organizações sociais, possamos estabelecer, em conjunto com outros órgãos do governo federal que incidem nessa agenda, novas bases para a PGPMBio”, ressalta o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto. Na trajetória de sustentabilidade dos biomas, a PGPMBio tem feito a diferença na vida de muitos extrativistas. É o caso de Raquel Leal Andrade Ribeiro, da comunidade de Vila União, no município de Lontra, em Minas Gerais. “Antes desse apoio, os nossos produtos não eram pagos pelo preço justo, e isso nos desmotivava a continuar com a coleta”, lembra Raquel. “Esse recurso mudou a vida em nossa comunidade e nos dá mais força de vontade para trabalhar”. SANTO ANTÔNIO DO RETIRO Já Edson Antunes Barbosa, extrativista da comunidade de Sucuruiu, no município de Santo Antônio do Retiro, Norte de Minas, acessou a PGPMBio por meio da comercialização do pequi, já que vendeu o fruto por um valor abaixo do mínimo fixado pelo governo federal. Ele garante que o apoio traz mudanças para a biodiversidade local. “A segurança de preço na venda incentiva as pessoas de nossa comunidade a cultivar melhor o pequi, a reconhecer a importância desse produto que, até então, não era valorizado”, afirma. Para Nilson José da Cruz, extrativista da comunidade de Lameirão, no mesmo município, a influência da PGPMBio nas famílias em sua região vai além: “Desde que começamos a receber a subvenção, trabalhando juntos para coletar mais e melhor e cuidar da preservação, reforçamos ainda mais os laços no nosso grupo familiar”. Em Minas Gerais, a PGPMBio começou a tomar força em 2015 e teve um crescimento exponencial. Em 2024, a previsão é que o estado tenha cerca de 6 mil processos de solicitação, especialmente para o pequi do Bioma Cerrado e o pinhão na Mata Atlântica. No Estado do Maranhão, historicamente o maior operador da PGPMBio, o principal produto subvencionado é o babaçu, cuja coleta é predominantemente realizada por mulheres. Em 2023, foram disponibilizados R$ 14,2 milhões para 7.345 extrativistas em 37 municípios, o que corresponde a 6.457 toneladas de amêndoa. A extrativista Albeniza Barros da Costa dos Santos, do município de Zé Doca, no oeste maranhense, começou a trabalhar quebrando coco babaçu desde pequena, mas foi só na vida adulta, com a PGPMBio, que sua atividade transformou sua vida. “Antigamente, trabalhávamos para comprar um quilo de arroz ou farinha para comer”, recorda Albeniza. “Com o apoio dessa subvenção, nós conseguimos não só garantir a alimentação, mas melhorar nossas vidas no geral. Eu pude, aos poucos, construir uma casa e um lar para minha família”. O Dia Internacional da Biodiversidade, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de maio de 1992, com o objetivo de alertar a população mundial sobre a importância da diversidade biológica e da preservação da biodiversidade em todos os ecossistemas, relembra a necessidade de promover ações em favor da qualidade de vida em todo o planeta. Nesse sentido, a PGPMBio insere-se como importante ação positiva do governo em favor da preservação dos ecossistemas brasileiros, e como comprovação de que as políticas públicas sociais podem estar alinhadas com a valorização da sociobiodiversidade e com os interesses global.

Bocaiuva recebe evento “Inspirience – rolê de Marketing Digital e Inovação” para pequenos negócios

Evento será realizado dia 20 de junho e soma inspiração e experiência para apoiar os pequenos negócios no ambiente digital Grandes profissionais de marketing digital e empreendedores de sucesso vão estar reunidos no Inspirience – rolê de Marketing Digital e Inovação, no dia 20 de junho, em Bocaiuva, no Norte do estado. A ação é resultado de uma parceria entre Sebrae Minas, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sicoob Credinor. As atividades serão realizadas das 14h às 20h, no Espaço D – avenida Prefeito José Maria Figueiredo, 2.312. As inscrições estão abertas e devem ser feitas pelo site Sympla . O evento é a junção de inspiração e experiência, com a apresentação de tendências e práticas do universo digital. Um dos palestrantes será o colunista da revista Exame e especialista em estratégia, João Branco. Ele é apontado como um dos profissionais de marketing mais respeitados do país. Foi líder da equipe que fez o McDonald’s se transformar em Méqui, e registrar todos os recordes de vendas da história do BigMac. “Essa é a segunda edição do evento que, em 2023, contou com grande público e trouxe excelentes resultados. Para esse ano, esperamos um interesse ainda maior dos donos de pequenos negócios, uma vez que eles precisam traçar estratégias para enfrentar desafios do mercado cada vez mais competitivo”, destaca o analista do Sebrae Minas Pedro Viana. O presidente da ACE/CDL de Bocaiúva, Rafael Wilke Caldeira, reforça a importância do evento para os empresários da região. “Temos um comércio forte, e aperfeiçoar as habilidades no meio digital é fundamental para o sucesso nas vendas e no atendimento ao cliente, temas que serão amplamente abordados pelos palestrantes”, enfatiza.

3º Festival gastronômico e cultural de Januária valoriza sabores e saberes do sertão mineiro

Evento gratuito apoiado pelo Sebrae terá a participação de nove empreendimentos participantes do Prepara Gastronomia Para fomentar o turismo gastronômico e valorizar a cultura local, será realizada, de 7 a 9 de junho, a terceira edição do Festival Gastronômico e Cultural de Januária* , no Norte do estado. Com entrada gratuita, o evento tem início às 18h, na Praça Patrocínio da Mota, no Centro da cidade. A realização é da Prefeitura em parceria com o Sebrae Minas. No Festival, nove empreendedores locais vão expor e comercializar pratos elaborados com apoio do programa Prepara Gastronomia – iniciativa do Sebrae Minas para capacitar os pequenos negócios do segmento de alimentação fora do lar. Ao longo desse ano, eles receberam orientações sobre gastronomia, precificação, marketing digital, inovação no cardápio e melhoria no atendimento. Na receita dos pratos do Festival, estão ingredientes regionais como frutos do Cerrado, carne de sol, farofa, rapadura, requeijão, queijo e cachaça. ”São itens que representam nossa identidade cultural, nosso modo de fazer e utilizar ingredientes originários das riquezas da nossa terra. Cada prato tem a sua história,” destaca o chefe de cozinha Afonso Bicalho. A importância de capacitar os empreendedores do setor de alimentação fora do lar é destacada pela analista da entidade Aline Magalhães. “A cada ano percebemos a evolução dos empreendedores do setor, e a valorização da nossa culinária e das nossas tradições”, reforça. Confira os estabelecimentos e os pratos que serão comercializados: Taty Cake – Cerrado em Fatia; Cozinha e Delivery -Sol do Sertão; Chapada Paulista – Velho Chico; Canoeira– Costela Canoa; Coisas da Roça – Caipira; Tutto Belo – Sertanejo; Zé Lucas – Bolinho das Gerais; Pequitinha – Picado de Arroz; Cachaça Caribé– Drink Ouro de Minas.

Ministério das Mulheres diz que morte de Julieta Hernandez foi feminicídio

Em comunicado emitido nesta quinta-feira (6), o Ministério das Mulheres manifestou seu apoio à ação articulada pela União Brasileira de Mulheres (UBM) e os familiares da venezuelana Julieta Hernandez, a palhaça Jujuba — covardemente assassinada em Presidente Figueiredo, no Amazonas, em janeiro — “para que o crime seja reconhecido como feminicídio”. Segundo a nota, “a violência contra Julieta Hernandez apresenta características de um crime misógino e xenófobo, de ódio à artista circense como mulher e como migrante”. Além disso, o ministério reforça “a importância das Diretrizes Nacionais para Investigar, Processar e Julgar com Perspectiva de Gênero as Mortes Violentas de Mulheres – Feminicídio; e também da Resolução nº 492/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tornou obrigatórias as diretrizes do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero pelo Poder Judiciário”. Julieta estava no Brasil havia oito anos e fazia parte de um grupo de cicloviajantes. Ela pedalava por diversos estados do país fazendo apresentações circenses. Quando foi assassinada, ela estava viajando de bicicleta para reencontrar sua mãe. No dia 14 de janeiro de 2024, o Ministério Público do Estado do Amazonas denunciou os acusados Thiago Angles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), estupro e ocultação de cadáver. Nesta quarta-feira (5), parlamentares da Comissão de Cultura da Câmara manifestaram sua solidariedade à família de Jujuba e à luta pelo reconhecimento do crime como feminicídio. “É fundamental que este crime seja caracterizado como feminicídio e não como latrocínio. Minha solidariedade, meu sentimento profundo à família. E gostaria que consignássemos esse pedido aos devidos organismos sobre a caracterização adequada deste crime enquanto Comissão”, disse a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA). A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vice-presidente da Comissão de Cultura, pediu apoio à homenagem póstuma para Julieta. Jandira indicou a palhaça Jujuba para receber o Prêmio Paulo Gustavo, que dá visibilidade a artistas do humor. “É importante que a apuração se conclua e o julgamento se dê rapidamente. Mas também aproveito para pedir que todos votem e que prestemos essa homenagem póstuma à Jujuba”, declarou.

Parlamentares repudiam ataques da extrema direita contra Maria da Penha

A ativista vai entrar no programa de proteção por causa dos ataques que sofre nas redes sociais pelos extremistas, “red pills” e “masculinistas” que disseminam ódios às mulheres Sem limites, a extrema direita continua protagonizando episódios execráveis e tendo como alvo a destruição dos avanços civilizatórios no país. Desta vez, a vítima é nada menos do que Maria da Penha, um símbolo da luta pelo fim da violência contra mulher. O colunista do UOL Jamil Chade denunciou que Maria da Penha “vem sofrendo uma série de ataques da extrema direita e dos chamados ‘red pills’ e ‘masculinistas’, que se reúnem em comunidades digitais para disseminar o ódio às mulheres”. Para se ter ideia, esses grupos propagaram fake news questionando as duas tentativas de assassinatos contra ela pelo ex-marido, o colombiano Marco Antonio Heredia Viveros. Ele deu um tiro nas costas da esposa enquanto ela dormia e, depois, tentou eletrocutá-la durante o banho. A luta de Maria da Penha por Justiça durou 20 anos e ela acabou dando nome a uma das leis mais importantes do país para o combate à violência doméstica e feminicídio. Ao UOL, ela lamentou ter que lidar com uma onda de ataques e fake news após 41 anos das violências que sofreu e 18 da Lei Maria da Penha. “Como se se pudesse colocar em xeque a veracidade de fatos ocorridos e a legitimidade das instituições brasileiras, sobretudo da Justiça”, lamentou. Por conta desses episódios, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves decidiu que a ativista vai entrar no programa de proteção e sua residência no Ceará transformada em um memorial. “É inaceitável que Maria da Penha esteja passando por esse processo de revitimização ainda hoje no Brasil, 18 anos após ter emprestado seu nome a uma das leis mais importantes do mundo para a prevenção e o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres”, afirmou a ministra. Um ícone da luta pelo fim da violência contra a mulher. Um exemplo de coragem que inspirou outras mulheres a sairem do ciclo de violência. Uma mulher que inspirou a lei que combate, previne e pune a violência doméstica. Agora revitimizada pela extrema direita. Não nos calarão. pic.twitter.com/vJr8rhwgT1 — Jandira Feghali ???????????? (@jandira_feghali) June 7, 2024 No Congresso, a reação foi imediata. “Ameaças da extrema direita! Que absurdo essa gente perversa faz”, protestou o líder do PCdoB na Câmara, Márcio Jerry (MA). A colega de bancada Jandira Feghali (RJ) diz que o ataque é contra um ícone da luta pelo fim da violência contra a mulher. “Um exemplo de coragem que inspirou outras mulheres a saírem do ciclo de violência. Uma mulher que inspirou a lei que combate, previne e pune a violência doméstica. Agora revitimizada pela extrema direita. Não nos calarão”, afirmou a parlamentar. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-PA), diz que a ocorrência não ficará impune: “Maria da Penha, uma referência na luta contra a violência doméstica, segue sendo ameaçada pela extrema direita. O que esses extremistas querem é o retrocesso no combate à violência contra a mulher, mas o governo do presidente Lula não recuará. Orgulho da atuação da ministra Cida, que garantirá proteção à Maria da Penha, entre outras ações. Não passarão!”. “Toda a minha solidariedade a Maria da Penha, que, por sua história, deu nome a uma das leis mais importantes já elaboradas neste país. Que hostilizadores sejam punidos pelas mentiras e pelas agressões feitas contra ela. Vejam até onde vai o discurso de ódio!”, observou o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

Time Brasil lança uniforme para Olimpíadas de Paris 2024

Pela primeira vez desde os Jogos de Atenas, em 2004, o Brasil terá o uniforme predominantemente azul; confira modalidades em que ainda podemos ganhar vaga A exatos 50 dias da abertura, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou, nesta quinta (6), o novo uniforme que os atletas da delegação brasileira utilizarão nas Olimpíadas de Paris 2024. Pela primeira vez desde os Jogos de Atenas, em 2004, o Brasil terá o uniforme predominantemente azul. Produzida pela marca Peak, a linha inclui roupas que serão usadas na Vila Olìmpica, assim como as peças de treino e a vestimenta que os brasileiros usarão no pódio durante as eventuais cerimônias de medalha. Novamente fazendo alusão às cores da bandeira do Brasil e priorizando tons vibrantes principalmente de azul e amarelo, os uniformes têm inspiração na tendência streetwear. Foram confeccionadas mais de 50 mil peças, que já chegaram a Paris em dois contêineres, em um processo logístico planejado pelo COB durante meses. O ensaio fotográfico que reuniu a campeã olímpica de judô, em 2016, Rafaela Silva, a pugilista Bia Ferreira, medalhista de prata em Tóquio 2020, a ginasta Jade Barbosa, e os jovens Henrique Marques e Wanderley Holyfield, do taewkondo e do boxe, respectivamente. Eles estão demais com os uniformes dos Jogos Olímpicos #Paris2024 ????????????#TimeBrasil pic.twitter.com/oj9GPrsPUl — Time Brasil (@timebrasil) June 7, 2024 Segundo o diretor de Esportes de Alto Rendimento do COB, Ney Wilson, o Brasil adotou a cor em um tom mais elegante, condizente com uma cidade glamourosa e considerada uma das capitais mundiais da moda. “A gente buscou ser sóbrio, elegante. Em se tratando de França é importante, preservando o conforto dos atletas. O uniforme levanta a autoestima do atleta. Se está bem vestido, se agrada, entra em outro astral – declarou Wilson. As vagas olímpicas para os jogos que serão realizados em Paris, na França, entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, ainda estão sendo definidas e o Brasil ainda sonha com vagas em algumas modalidades e espera engrossar a lista das já garantidas até o momento. Existem pelo menos três possibilidades para que os atletas brasileiros acessem as cotas restantes: • via torneios pré-Olímpicos • via índice • via ranking Como os Comitês Olímpicos Nacionais têm autoridade exclusiva sobre a representação de seus respectivos países nos Jogos Olímpicos, a participação dos atletas nos Jogos de Paris depende de seus CONs selecioná-los para representar sua delegação em Paris 2024. Confira abaixo a lista de vagas e modalidades nas quais o Brasil ainda pode obter o ticket para os Jogos Olimpicos de Paris e prepare a torcida. Atletismo O esporte ainda tem a maioria das vagas indefinidas, e depende do fechamento do ranking, em 30 de junho, para que a lista final seja divulgada. O país já se assegurou na maratona masculina e na marcha atlética, cujos períodos de classificação já se encerraram. Basquete A seleção masculina tem última chance de obter vaga no torneio Pré-Olímpico na Letônia, de 2 a 7 de julho, e concorre pela vaga com as seleções de Camarões, Montenegro, Letônia, Geórgia e Filipinas. A seleção feminina não poderá mais obter vaga. Breaking O Brasil ainda tem uma chance com Leony, que compete na etapa de Budapeste da Olympic Qualifier Series entre 20 e 23 de junho. Canoagem O país ainda pode somar vagas no caiaque cross durante o Pré-Olímpico da Tchéquia, de 7 a 9 de junho, juntando-se às vagas já asseguradas na canoagem velocidade e na canoa e caiaque do slalom. Ciclismo O Brasil ainda pode obter uma vaga no masculino do BMX freestyle com Gustavo ‘Bala Loka’, que disuta a Olympic Qualifier Series em Budapeste. O país também estará no mountain bike, na estrada e no BMX racing. Judô O Brasil terá a confirmação das vagas pelo ranking da Federação Internacional de Judô, que fecha em 25 de junho e definirá as cotas em 14 categorias. Já há uma primeira convocação para os pesos em que o Brasil está bem posicionado. Natação A data limite para obtenção de índices para a World Aquatics é 23 de junho. No entanto, o Brasil já realizou sua seletiva e nomeou sua equipe. Pentatlo Moderno Ainda há três vagas em jogo, para homens e mulheres, que deverão ser definidas no Campeonato Mundial de Zhengzhou, na República Popular da China, de 10 a 16 de junho. Isabela Abreu obteve cota pelos Jogos Pan-Americanos. Rugby Sevens A seleção masculina disputa a última vaga no Pré-Olímpico, em Mônaco, entre os dias 21 e 23 de junho. Entre os rivais estão Chile, Grã-Bretanha, Espanha, Canadá, México, África do Sul, Uganda, Papua Nova Guiné, Tonga, Hong Kong, China e República Popular da China. A seleção feminina já obteve sua cota. Skate As 12 vagas disponíveis (3 por prova) para o Brasil na modalidade serão definidas na etapa final de Olympic Qualifier Series em Budapeste, na Hungria, de 20 a 23 de junho. Tiro esportivo Ainda há vagas em jogo, que deverão ser anunciadas após o fechamento do ranking mundial, até 9 de junho. O país já está na pistola de ar 10m masculina, no skeet feminino e na carabina 3 posições feminino. Tiro com arco O Brasil tem uma última oportunidade de classificação por equipes no Torneio Final de Qualificação Olímpica entre 15 e 16 de junho, em Antalya, na Turquia. O país já obteve uma cota masculina e uma feminina. Tênis O ranking mundial de 12 de junho de 2024 irá distribuir vagas aos 56 melhores (no masculino e no feminino) para os torneios individuais, com limite de quatro por país. Nas duplas, há 32 vagas para as equipes mais bem classificadas, com dez reservadas para os 10 primeiros no ranking de duplas, que poderão selecionar seus parceiros. As vagas restantes serão atribuídas por meio dos rankings combinados. Laura Pigossi obteve vaga via Jogos Pan-Americanos e terá a vaga confirmada caso esteja no top 400 nesta data. Vôlei de praia A definição oficial será feita pelo ranking mundial, que fecha em 10 de junho, com máximo de duas duplas

Inscrições no Enem 2024 são prorrogadas até sexta-feira, 14 de junho

Os candidatos do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil têm mais uma semana para efetivar a inscrição. Prazo para pagamento da taxa pelos não isentos passou para 19 de junho As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram prorrogadas até a próxima sexta-feira, 14 de junho. O prazo estendido, antes destinado somente para os candidatos do Rio Grande do Sul por conta das enchentes no estado, vale para todo o Brasil. Na programação anterior o término estava marcado para sexta (7). Outras datas do cronograma também foram ajustadas, coloca o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que aplica a prova. Com isso, “as solicitações de atendimento especializado e tratamento por nome social também vão até 14 de junho”. Já o pagamento da inscrição, para os não isentos, no valor de R$ 85 passa para 19 de junho. As datas das provas permanecem iguais, previstas para acontecerem em dois domingos, 3 e 10 de novembro, nas 27 unidades da Federação. Em nota, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a prorrogação visa ampliar a oportunidade para que os jovens se inscrevam: “Com essa decisão, nós queremos ampliar ainda mais as oportunidades para que os jovens façam o Enem, que é a porta de entrada para a graduação. Estudantes do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil agora têm mais uma semana para se inscrever, pela Página do Participante. Quem está concluindo o ensino médio em escola pública não paga taxa de inscrição”. De acordo com o Inep, estados como Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe já estão com praticamente 100% dos concluintes da rede pública de ensino médio inscritos no Enem. Inclusive os estudantes da rede pública do Rio Grande do Sul, que enfrentam dificuldades pela tragédia climática, já são mais de 70% dos inscritos. Enem A seleção feita pelo Enem permite a oferta, pelo Ministério da Educação (MEC), de vagas em universidades públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), além de permitir bolsas de estudos pelo Prouni (Programa Universidade para Todos) em instituições privadas, como também servem como parâmetro para acesso a auxílios governamentais, entre eles o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Acesse a Página do Participante para realizar a inscrição.

Festival Cidade Viva será realizado no Parque Milton Prates, em Montes Claros

Com programação gratuita e variada, o festival será realizado em Montes Claros neste domingo (9), das 8h às 21h. Com uma programação gratuita diversificada, que inclui música, cultura, gastronomia e lazer, o Festival Cidade Viva será realizado no Parque Milton Prates, em Montes Claros, neste domingo (9). O evento, que já foi realizado em Belo Horizonte, Santa Bárbara e Santa Luzia, é viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura. “O desejo é que o Cidade Viva venha pra ficar no calendário anual de Montes Claros. A intenção é fortalecer a proposta, que se tornará uma alternativa saudável de recreação, cultura e lazer para as famílias”, destaca o organizador, Marcus Honorato. De acordo com Honorato, o festival surgiu com a proposta de aproveitar os espaços públicos para a realização de atividades gratuitas, promovendo e valorizando o resgate do convívio familiar. Em Montes Claros, o Festival ocorrerá das 8h às 21h. “O Festival visa propiciar ao público em geral, através de uma programação diversificada, o resgate de valores e tradições, ao mesmo tempo que fomenta a formação cultural e o resgate de práticas alternativas de lazer”. Durante todo o evento será possível tomar as vacinas do Calendário Nacional de Imunização. Programação 08h – Instrumental do Conservatório 9h – Grupo Fitas 09h30 – Pequi Trio (Jazz e Choro) 10h – Bambam (circulação) 10h30 – Grupo Fitas 11h – Bruno e Fabiana (Samba) 12h30 – Clube do Forró 14h30 – Pedro Boi 16h – The Paula 17h30 – Tiri Trio 19h – Gabi Alves 21h – Encerramento

Morre a economista Maria da Conceição Tavares, referência no pensamento desenvolvimentista

Economista teve um papel central no debate econômico ao longo das últimas décadas Neste sábado, 8 de junho, o Brasil perdeu uma de suas maiores referências no campo da economia: Maria da Conceição Tavares. Aos 94 anos, a economista que se destacou por suas contribuições ao pensamento desenvolvimentista e por seu papel na formação de várias gerações de economistas brasileiros, deixou um legado imensurável. Maria da Conceição Tavares nasceu em Anadia, em Aveiro, Portugal, e cresceu em Lisboa, filha de uma mãe católica e um pai anarquista que abrigava refugiados da Guerra Civil Espanhola durante a era Salazar. Iniciou sua formação em Engenharia na Universidade de Lisboa, mas logo se transferiu para Ciências Matemáticas, licenciando-se em 1953. Em 1954, fugindo da ditadura salazarista, Conceição Tavares se mudou para o Brasil, onde iniciou sua carreira como estatística no Instituto Nacional de Imigração e Colonização (INIC). Naturalizou-se brasileira em 1957 e, nesse mesmo ano, matriculou-se no curso de Economia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Contribuições e Influências Sua carreira no Brasil foi marcada por importantes passagens pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Grupo Executivo de Indústria Mecânica Pesada (Geimape). Trabalhou também na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), onde desenvolveu trabalhos influenciados por economistas como Celso Furtado, Caio Prado Jr., e Ignácio Rangel. Entre suas obras mais importantes, destaca-se “Auge e Declínio do Processo de Substituição de Importações no Brasil”, de 1972, que trouxe análises profundas sobre a economia brasileira e suas transformações. Atuação Política e Acadêmica Nos anos 1980, Maria da Conceição Tavares tornou-se uma das principais assessoras econômicas do PMDB e lecionava no Instituto de Economia da Unicamp, onde ajudou a implantar os cursos de mestrado e doutorado. Foi uma das vozes mais críticas do Plano Real na década de 1990 e se destacou como deputada federal pelo PT do Rio de Janeiro. Em 1998, venceu o Prêmio Jabuti na categoria ‘Economia’, reconhecendo sua significativa contribuição ao pensamento econômico no Brasil. Legado e Reconhecimento Ao longo de sua carreira, Maria da Conceição Tavares formou e influenciou inúmeros economistas e líderes políticos, entre eles José Serra, Luciano Coutinho, e Luiz Gonzaga Belluzzo. Sua dedicação à justiça social e ao desenvolvimento econômico brasileiro foi uma constante em sua vida, e seu impacto será sentido por muitos anos. A economista era também uma apaixonada torcedora do Vasco da Gama, e em 2018, sua vida e obra foram celebradas no documentário dirigido por José Mariani. Sua morte representa uma grande perda para o Brasil, mas seu legado de luta, ensinamentos e contribuições à economia nacional continuará a inspirar futuras gerações de economistas.