Trump é retirado de comício com sangue na orelha após sons de tiros

O ex-presidente e candidato à Presidência estava na Pensilvânia (EUA) A imprensa norte-americana divulgou no início da noite deste sábado (13) imagens que mostram a ação do Serviço Secreto dos EUA e de policiais durante comício de Donald Trump na Pensilvânia. Após sons de possíveis tiros, o candidato presidencial republicano faz uma careta e levanta a mão direita até a orelha, que em seguida aparece com sangue. Os guarda-costas se aglomeraram em torno de Trump enquanto ele se abaixava no pódio e oficiais armados tomaram posições na frente do palco. Trump ergueu repetidamente o punho para a multidão e gritou enquanto era escoltado até um veículo pelo Serviço Secreto. A CNN informou que Trump ficou ferido, mas não deu outros detalhes. Não ficou claro como ou quais ferimentos ele pode ter sofrido. Policiais armados também foram vistos em um telhado perto do palco onde Trump estava. O local foi abandonado com cadeiras derrubadas e fita policial amarela ao redor do palco. Representantes da campanha de Trump não responderam imediatamente a um pedido de comentários. O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que não foi informado sobre o suposto tiroteio, falando aos repórteres ao sair da igreja em Delaware.

Macron não reconhece maioria da esquerda e é acusado de dar golpe

Em carta dirigida aos franceses, publicada no jornal Le Parisien, Emmanuel Macron escreveu que “ninguém venceu” as eleições parlamentares que ele convocou, um discurso que já vinha sendo articulado pelos apoiadores do partido liberal Renaissance. Por Luiz Carlos Azenha Macron também escreveu na carta que pretende exercer todos os poderes conferidos à presidência francesa até que se esgote seu mandato, em 2027. Ele manteve no cargo o primeiro-ministro aliado, Gabriel Attal, e pediu que as forças “republicanas” francesas formem maioria para governar. GOLPE DE PERDEDOR? Com isso, Macron, que foi o grande derrotado no último domingo — seu bloco parlamentar perdeu cerca de 80 cadeiras — tenta transformar sua derrota pessoal numa vitória, negando protagonismo à Nova Frente Popular, de esquerda, que ocupará 182 vagas no Parlamento e pretende apresentar um nome de consenso para futuro primeiro-ministro. Desde domingo, as quatro forças de esquerda — França Insubmissa, Ecológicos, Partido Socialista e Partido Comunista — já publicaram uma nota conjunta de advertência a Macron e apresentaram nomes que poderiam liderar um futuro gabinete. O jornal diretista Le Figaro, por sua vez, publicou editorial que reflete a posição da elite econômica francesa, de que dar poder à esquerda seria equivalente a cometer “suicídio econômico”. O programa econômico da Nova Frente Popular fala em rever a reforma da Previdência, aumentar o salário mínimo e investir maciçamente na transição energética e em programas sociais. Embora não haja consenso interno no bloco, a tendência é de não abrir o Tesouro para apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, além de defender imediatamente a criação de um Estado palestino. Macron, antes de convocar novas eleições, prometeu dar mais 2 bilhões de euros de ajuda a Kiev. VETO DO REI Jean-Luc Melénchon, o principal líder do França Insuibmissa, reagiu à carta de Macron: Único no mundo democrático: o presidente recusa-se a reconhecer o resultado das eleições que colocaram a Nova Frente Popular na liderança em votos e assentos no Parlamento. É o regresso do veto real ao sufrágio universal. O ministro do Interior do governo, deputado reeleito Gérald Darmanin, está tentando formar uma coalizão que permita ao bloco de Macron governar em aliança com o Partido Republicano. Seria um bloco de centro-direita. Teria cerca de 240 votos no Parlamento, 49 a menos que a maioria absoluta. Isso exigiria um acordo com a extrema-direita de Marine Le Pen para evitar que o partido dela se junte à esquerda em eventual voto de censura para derrubar o governo.

A festa dos franceses após a vitória da esquerda nas eleições

As primeiras projeções das eleições para a Assembleia Nacional francesa apontando a liderança da Nova Frente Popular (NFP), uma coalizão de partidos de esquerda, desencadearam celebrações nas ruas neste domingo (7). Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram milhares de pessoas reunidas na sede do partido Francia Insumisa, situada próxima à Praça da Batalha de Stalingrado em Paris, acompanhando ansiosamente os resultados. A atmosfera de festa tomou conta quando o telão exibiu a projeção de que a NFP poderá conquistar até 192 cadeiras no parlamento. As comemorações também se estenderam à Praça da República, outra importante localidade na capital francesa. Para alcançar a maioria na Assembleia Nacional, são necessários 289 assentos. As urnas fecharam às 20h (15h no horário de Brasília) deste domingo, marcando o fim de uma eleição decisiva para o futuro político da França. Segundo a estimativa Ipsos, a Nova Frente Popular (NFP) elegeu entre 172 e 192 deputados, superando o campo do presidente Emmanuel Macron, Juntos pela República, que obteve entre 150 e 170 assentos O partido Reunião Nacional (RN), liderado por Marine Le Pen e Jordan Bardella, que estava à frente nas pesquisas, ficará com entre 132 e 152 cadeiras. Antes, esses blocos tinham, respectivamente, 150, 250 e 89 deputados. Confira os vídeos: 🚨 França: aliança de esquerda surpreende e vence 2° turno de eleições legislativas Os primeiros resultados, divulgados às 20h desde domingo (15h em Brasília), apontam para uma vitória da aliança Nova Frente Popular (NFP), formada pela esquerda, no segundo turno das eleições… pic.twitter.com/Kuw9SidZmk — Metrópoles (@Metropoles) July 7, 2024 🇫🇷 Apoiadores comemoram vitória da Nova Frente Popular, de esquerda, nas eleições legislativas da França. Comemoração ocorre neste momento na Place de la République, em Paris. pic.twitter.com/DipAB4rIv9 — Eixo Político (@eixopolitico) July 7, 2024 🇫🇷 URGENTE: Esquerda e centro derrotam partido da extrema direita na França e mais uma vez a democracia é quem sai vitoriosa! PARIS ESTÁ EM FESTA! VIVA LAFRANCE! pic.twitter.com/OkRTMII6Aj — André Janones (@AndreJanonesAdv) July 7, 2024 A esquerda começa a tomar as ruas da França para comemorar a vitória nas eleições legislativas. Reviravolta épica!pic.twitter.com/0CQWNhrOqA — Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) July 7, 2024

Forças progressistas viram o jogo na França e derrotam extrema direita

Eleições na França: aliança de esquerda-verde assume a liderança, apontam as primeiras pesquisas de boca de urna As urnas fecharam na França e as primeiras projeções foram divulgadas, revelando uma reviravolta significativa no cenário político do país. De acordo com a Ipsos, a aliança de esquerda-verde, conhecida como Nova Frente Popular, lidera a contagem de cadeiras na Assembleia Nacional, um resultado surpreendente em comparação com as pesquisas de opinião durante a campanha. A Assembleia Nacional da França possui 577 cadeiras, sendo necessárias 289 para obter a maioria absoluta. As primeiras projeções indicam a seguinte distribuição de cadeiras: – Nova Frente Popular de Esquerda-Verde: 172-192 cadeiras – Aliados de Emmanuel Macron: 150-170 cadeiras – Extrema direita Reunião Nacional e aliados: 132-152 cadeiras A política de extrema direita Marion Maréchal, em entrevista à BFMTV, afirmou que esta Assembleia Nacional não representa o que o povo francês pensa. François Hollande, ex-presidente socialista da França, falou após conquistar uma cadeira na Assembleia Nacional, agradecendo a todos os partidos de esquerda e às pessoas que, embora não sejam apoiadoras da esquerda, quiseram deixar claro o resultado da eleição. Hollande enfatizou que o resultado traz satisfação, mas também responsabilidade. A Ifop apresentou um detalhamento interessante das cadeiras projetadas por partido: – Rassemblement National: 120-130 – Renaissance: 107-115 – França Insubmissa: 85-94 – Partido Socialista: 55-65 – Republicanos: 60-63 Atualizações das Projeções da Elabe – Novo Front Popular de Esquerda-Verde: 178-205 cadeiras – Aliados de Macron: 157-174 cadeiras – Extrema-direita Rassemblement National e aliados: 113-148 cadeiras Várias figuras importantes mantiveram suas cadeiras nesta noite, incluindo a ex-primeira-ministra Élisabeth Borne, na área de Calvados, e o ministro do Interior, Gérald Darmanin, no norte da França. Jordan Bardella, presidente do partido de extrema direita Reunião Nacional, se dirigiu aos seus apoiadores após as projeções colocarem seu partido em terceiro lugar, apesar de liderar nas pesquisas de opinião durante a campanha. Bardella agradeceu aos eleitores e afirmou que alianças de desonra e perigosas prevaleceram, colocando a França nas mãos da extrema esquerda. Jean-Luc Mélenchon, da França Insubmissa, declarou que Emmanuel Macron deve chamar a Nova Frente Popular para governar, ressaltando a responsabilidade imensa que este voto confere à Nova Frente Popular. Projeções Finais da Ifop – Novo Front Popular de Esquerda-Verde: 180-205 – Aliados de Macron: 164-174 – Extrema-direita Rassemblement National e aliados: 130-145 Estas projeções surpreenderam a França, colocando a aliança de esquerda-verde na liderança, apesar das pesquisas durante a campanha indicarem uma vantagem para a extrema direita. A noite eleitoral promete ser um marco na política francesa, redefinindo o equilíbrio de poder no país.

Economist também cobra que Biden abandone sua campanha pela reeleição

Revista diz que Joe Biden tem colocado “a Casa Branca ao alcance de Donald Trump” Depois do The New York Times, a revista britânica The Economist também cobrou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abandone sua campanha pela reeleição. O posicionamento acontece após o desempenho negativo de Biden em um debate promovido pela CNN contra o ex-presidente Donald Trump, candidato a retornar à Casa Branca: “o debate presidencial foi terrível para Joe Biden, mas a tentativa de encobrir a situação foi ainda pior. Foi uma agonia assistir a um homem confuso, lutando para se lembrar de palavras e fatos. Sua incapacidade de formular um argumento contra um oponente fraco foi desalentadora. Mas a operação de sua campanha para negar o que dezenas de milhões de americanos viram com seus próprios olhos é mais tóxica do que qualquer outra coisa, pois sua desonestidade provoca desprezo”. Durante o debate, o que se viu foi Biden enfraquecido e confuso, o que levantou preocupação dos eleitores e da imprensa norte-americana em relação às condições de saúde do presidente e de sua capacidade de liderar os Estados Unidos por mais quatro anos. Segundo a publicação, o desempenho pífio de Biden tem colocado “a Casa Branca ao alcance de Donald Trump”. “Pesquisas recentes mostraram que os eleitores nos estados que Biden precisa vencer se voltaram contra ele. Sua liderança pode estar em perigo até mesmo em estados anteriormente considerados seguros, como Virgínia, Minnesota e Novo México”, destaca o periódico. A ilustração que acompanha a publicação representa muito do que se tem discutido nos Estados Unidos e no mundo sobre Joe Biden: a imagem mostra um andador – utilizado por pessoas com dificuldade de locomoção, especialmente os idosos – acompanhado do símbolo da presidência norte-americana e da escrita: “não há como governar um país”. The presidential debate was awful for Joe Biden, but the cover-­up has been worse. The dishonesty of his campaign provokes contempt. He must withdraw https://t.co/RijgS4gDI2 pic.twitter.com/NcsrEVPwdx — The Economist (@TheEconomist) July 4, 2024 iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Mercosul condena tentativa de golpe na Bolívia

Bloco avalia que ato descumpre princípios internacionais da democracia Os países-membros do Mercosul manifestaram nesta quinta-feira (27) “profunda preocupação e enérgica condenação” à tentativa de golpe sofrida pelo governo da Bolívia ontem (26). Em comunicado, os Estados partes e associados do bloco afirmam que o ato descumpre os princípios internacionais da vida democrática e, particularmente, do Mercosul. “Em consonância com os princípios do Direito Internacional, rejeitam qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão”, informou a nota do bloco. Os membros do Mercosul também expressaram solidariedade e apoio irrestrito à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Luis Arce e suas autoridades democraticamente eleitas. Atualmente, o Mercosul é formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Os estados associados são Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. A Bolívia encontra-se atualmente em processo final de ingresso no bloco, o que deve ser formalizado na próxima Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Assunção, no Paraguai, nos dias 7 e 8 de julho. Todos os países já ratificaram a entrada da Bolívia no Mercosul, inclusive o Brasil. Tentativa de golpe Nesta quarta-feira (26), um grupo de soldados do Exército, liderado pelo general Juan José Zúñiga, se reuniu na praça central Plaza Murillo, onde estão localizados o palácio presidencial e o Congresso boliviano. Com tanques blindados, eles arrombaram uma porta do palácio presidencial, o que permitiu que os soldados entrassem no prédio. O presidente Luis Arce nomeou novos comandantes para as Forças Armadas e os soldados acabaram se retirando do local. Zúñiga e cerca de uma dezena de militares bolivianos já foram presos.

Argentina envia ao Itamaraty lista de foragidos do 8 de janeiro

Com os dados coletados pelos argentinos, inicia-se o processo do pedido de extradição desses foragidos pelas autoridades brasileiras. A solicitação deve ser feita pela PF O governo argentino enviou, nesta quarta (19), ao Itamaraty uma lista de 62 brasileiros que fugiram para o país com mandados de prisão em aberto pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo o informe, 13 dos foragidos já saíram da Argentina e um teve a entrada recusada. O movimento ocorre após a Casa Rosada ser pressionada pelo Planalto e questionada por jornalistas em coletiva de imprensa do porta-voz do presidente Javier Milei, Manuel Adorni. A PF (Polícia Federal) estima haver mais de 180 foragidos espalhados na Argentina, Paraguai e Uruguai. O Ministério das Relações Exteriores recebeu o documento e o encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça (18). O STF havia solicitado ao Itamaraty que fizesse a consulta ao governo argentino. A maioria dos golpistas não passou pelas barreiras migratórias, ainda que uma parte tenha pedido refúgio ao governo argentino. Com os dados coletados pelos argentinos, inicia-se o processo do pedido de extradição desses foragidos pelas autoridades brasileiras. A solicitação deve ser feita pela PF. Havia dúvidas sobre como o governo de extrema-direita se comportaria diante de um pedido de colaboração, já que as defesas de investigados e condenados afirmam haver perseguição política no Brasil. O governo da Argentina negou haver um “pacto de impunidade” entre Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para assegurar asilo político aos brasileiros investigados pelo 8 de Janeiro. “Claramente não fazemos pacto de impunidade com absolutamente ninguém. Você se referiu ao Bolsonaro, não, não fazemos pactos de impunidade, nem jamais faremos com ninguém. E, por outro lado, é efetivamente uma questão judicial. A justiça tomará as medidas correspondentes quando chegar a hora de tomá-las e nós as respeitaremos como respeitamos cada decisão judicial”, respondeu o porta-voz ao ser questionado por um jornalista durante uma coletiva.

“Bolsonaro da Venezuela” é contra acordo para respeitar resultado das urnas

Candidatos assinam acordo para respeitar resultados eleitorais na Venezuela; ultraliberal se recusa Candidatos à presidência da Venezuela foram ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) nesta quinta-feira (20) assinar um acordo para reconhecer os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho. O documento havia sido proposto pelo presidente da Câmara dos Deputados, Jorge Rodríguez na semana passada. Dos 10 candidatos, 8 estiveram presentes. Somente o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, do grupo Plataforma Unitária, e Enrique Márquez, do partido Centrados, não participaram. González Urrutia já havia se recusado a assinar o documento e nesta quinta, em publicação na rede social X (ex-Twitter), voltou a criticar o documento. Segundo ele, o texto já está contemplado no ponto 12 do acordo de Barbados –assinado entre governo e parte da oposição para definir as características das eleições. O documento assinado pelos candidatos também reconhece que o CNE cumpriu com todas as etapas do processo estabelecido no cronograma, está de acordo com o acordo de Barbados e define que a corrida será feita em um clima de “respeito, paz e participação democrática” para que “a vontade do povo da Venezuela não seja interferida ou ignorada com atos de violência e desestabilização que ameaçam o bem estar do país”. O presidente Nicolás Maduro celebrou a assinatura do texto e afirmou que o governo “sempre assinará” tudo que seja feito para garantir a paz e estabilidade da Venezuela. Já Urrutia afirmou que o documento assinado em Barbados já foi “violado” pelo governo “ao revogar o convite à observação internacional da União Europeia e ao aumentar a perseguição contra líderes e simpatizantes da nossa campanha”. Ele substituiu a ex-deputada ultraliberal María Corina Machado na corrida eleitoral, que está inabilitada pela Justiça venezuelana por 15 anos. Para ele, a campanha é “desigual” e afirmou que vai trabalhar para vencer ”de forma justa”. De acordo com o acordo de Barbados, o pleito deveria ser realizado no segundo semestre do ano e contaria com missões de observação da União Europeia, do Centro Carter (EUA) e da Organização das Nações Unidas (ONU). Em março, o CNE anunciou ter convidado uma série de instituições de todo o mundo para acompanhar as eleições, entre elas, a União Europeia. Dois meses depois, no entanto, o órgão eleitoral cancelou o convite ao bloco depois que a UE anunciou o aumento da validade das sanções contra a Venezuela até 10 de janeiro, data da posse do presidente eleito. A discussão sobre um acordo para reconhecer os resultados das eleições no país também foi ventilada pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Em março, durante visita a Caracas, o mandatário colombiano sugeriu a Nicolás Maduro a realização de um plebiscito antes do pleito do dia 28 de julho. A ideia era que a iniciativa garanta que o vencedor das eleições não persiga o perdedor, seja governo ou oposição. A proposta foi apoiada pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Papa Francisco pede homilias de até 8 minutos: “As pessoas dormem”

O Papa Francisco pediu para que homilias escritas por sacerdotes da Igreja Católica não ultrapassem oito minutos de duração para evitar que os fiéis durmam durante a pregação. A declaração ocorreu durante a audiência semanal do pontífice na praça São Pedro, no Vaticano. “A homilia deve ser curta. Uma imagem, um pensamento, um sentimento”, afirmou o Papa. Ele aponta que oito minutos é o tempo em que os fiéis conseguem prestar atenção. “As pessoas dormem e têm razão”, prosseguiu o pontífice. As homilias são os comentários feitos por sacerdotes após a leitura de passagens da Bíblia durante miss da Igreja Católica. “Os padres às vezes falam demais e não dá para entender sobre o quê”, completou o Papa. Essa não é a primeira vez que ele faz críticas do tipo. No ano passado, ele defendeu que sacerdotes façam comentários mais breves e que homilias muito longas são um “desastre”.

Macron dissolve Assembleia Nacional na França após vitória da extrema-direita

O presidente francês fez o anúncio após derrota retumbante de seu partido nas eleições para a UE. O partido de Le Pen obteve o dobro dos votos da candidata de Macron O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou a dissolução da Assembleia Nacional, após a vitória retumbante da extrema-direita do país nas eleições europeias, neste domingo (9). A lista do Reunião Nacional, do cabeça de chapa e presidente do partido, Jordan Bardella, obteve cerca de 31,4% dos votos, enquanto o partido de Macron obteve 14,6%. Neste domingo, cerca de 49,5 milhões de franceses foram às urnas para escolher 81 eurodeputados que representarão o país no parlamento da União Europeia pelos próximos cinco anos. A França faz parte do conjunto de potências do continente que viram a extrema-direita avançar com bastante vigor. “São tempos para esclarecimentos” disse Macron, em discurso transmitido no palácio do Eliseu. O francês classificou a extrema-direita como “nacionalistas e demagogos” e alertou sobre os perigos decorrentes de sua ascensão, não apenas “para nossa nação, mas para toda a Europa.” “Hoje, os desafios a frente, sejam os perigos externos, as alterações climáticas e suas consequências, ou a ameaça à nossa própria coesão, estes desafios exigem clareza em nosso debate”, disse.  DISCURSO LEGENDADO: Macron dissolve Parlamento francês após derrota pra a extrema-direita nas Eleições Europeias. Ele afirmou que a decisão foi difícil, mas necessária para dar uma resposta à “ascensão dos nacionalistas e demagogos”, que ele considera um perigo tanto para a… pic.twitter.com/FeAAMezG71 — Eixo Político (@eixopolitico) June 9, 2024 “A extrema-direita é ao mesmo tempo o empobrecimento dos franceses e o desmantelamento do nosso país. Então, no final do dia, eu não poderia fingir que nada aconteceu”, declarou Macron. “É por isso que depois de ter realizado as consultas previstas no artigo 12 da nossa Constituição, eu decidi te devolver a escolha do nosso futuro parlamentar através da votação. Portanto, eu dissolvo nesta noite a Assembleia Nacional. Vou assinar em alguns momentos o decreto de convocação e eleições legislativas cujo 1º turno será realizado em 30 de junho e o 2º turno em 7 de julho”, anunciou o presidente. A decisão de Macron gerou uma série de reações políticas dentro da França. A líder do Reunião Nacional, Marine Le Pen, disse que a extrema-direita está pronta para assumir o poder, enquanto o líder da esquerda, Jean-Luc Mélenchon, convocou uma frente ampla contra os neofascistas. “Estamos prontos para exercer o poder se os franceses confiarem em nós nas próximas eleições legislativas”, assegurou Marine Le Pen, cujo partido lançaria Jordan Bardella como candidato a primeiro-ministro.