ALMG propõe feriadão na semana que vem para conter avanço da pandemia em Minas

Presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus, é o autor da proposta Ideia é emendar a Sexta-Feira Santa com o fim de semana, segunda, terça e quarta (7) A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) convocou reuniões extraordinárias para esta terça-feira (30). O objetivo é votar um projeto de lei que propõe antecipar três feriados do Dia de Tiradentes (de 2021, 2022 e 2023) para a próxima segunda-feira (5), terça-feira (6) e quarta-feira (7), respectivamente. Normalmente, o Dia de Tiradentes é comemorado no dia 21 de abril. A proposta foi elaborada em conjunto pelos deputados com o governo de Romeu Zema (Novo). Dessa forma, os mineiros ficariam seis dias em casa: da sexta-feira santa (2) até a quarta-feira (7). Em alguns casos a pausa pode ser maior, já que a quinta-feira (1º) é considerada ponto facultativo em Minas Gerais. “Minas Gerais passa hoje por um cenário de guerra, com um alarmante índice diário de mortes, o que exige dos Poderes Estaduais a adoção de medidas ainda mais enérgicas de combate à pandemia”, afirma nota conjunta divulgada pelo Governo de Minas e pela Assembleia Legislativa. “Com a permissão de alteração das datas dos feriados, [o projeto pretende] colaborar nas medidas de distanciamento social, que, além da vacinação e associadas às demais medidas não farmacológicas, são, até o momento, as estratégias mais efetivas para a redução da velocidade de contágio e de óbitos pela Covid-19”, justificou o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV). A proposta foi apresentada nesta segunda-feira (29) e já vai ser votada nesta terça-feira (30), um indicativo da urgência dos deputados estaduais em ajudar a conter o avanço da Covid-19. A programação é que às 10h da manhã desta terça-feira seja realizada uma reunião especial para debater a proposição. Os deputados terão até o meio-dia para apresentar emendas. A votação deve ocorrer à tarde, após o relator, André Quintão (PT), emitir seu parecer sobre o projeto. Também está convocada uma reunião extraordinária para às 20h, o que é uma medida de segurança para garantir que o projeto seja votado nesta terça (30). Normalmente, um projeto demora semanas e até mesmo meses para ser aprovado. Após a eventual aprovação, é necessário que o governador Romeu Zema (Novo) sancione a proposição. Como ele participou da elaboração do texto, a tendência é que não haja nenhum obstáculo à sanção dele. Projeto também facilita contratação de servidores para linha de frente Outro ponto do projeto de lei 2.591/2021 é dar mais ferramentas para que o governo Zema contrate mão de obra para a linha de frente do enfrentamento à Covid-19. A ideia é permitir que o governo possa convocar profissionais de saúde voluntários, desde que eles sejam habilitados a atuar no combate à pandemia e também autorizar a contratação de estudantes da área de saúde como estagiários. Outra permissão proposta é que o governo estadual possa contratar de forma temporária profissionais da área de saúde que estejam aposentados. A justificativa para essa flexbilização na contratação de mão de obra é que a Fhemig abriu vários chamamentos públicos para contratar profissionais de saúde e mesmo assim não conseguiu contratar número suficiente de trabalhadores. Além disso, quem está na linha de frente atualmente está exausto. “Diante da gravidade desse contexto, o projeto de lei ora apresentado tem o intuito de contribuir para solucionar as dificuldades na contratação de profissionais de saúde e permitir a utilização de toda a mão de obra disponível para o enfrentamento da pandemia no Estado”, explica Agostinho Patrus (PV). Via Jornal O Tempo
Pai, jabuticaba voa? – Por Eduardo Fernandez, do site Congresso em Foco

A pergunta foi feita na década de 1950 pelo Rui, um garoto traquina, morador no hoje município Varjão de Minas. Ante a resposta ele disse: “Não??? Então engoli um besouro!” Menos da metade dos eleitores brasileiros, esperançosos e enganados, ansiavam saborear uma jabuticaba – sério combate à corrupção, criação de milhares de empregos, fim da velha política, redução da violência, entre outros – e acabaram obrigando-nos a engolir um besouro – retrocesso no combate à corrupção, acobertamento do crime de rachadinha, apoio à velha política, nada de empregos, fortalecimento das milícias e, ainda, política genocida de (não) enfrentamento da pandemia! Por certo, mais uma promessa eleitoral não cumprida. Perdido e sem rumo, o Brasil não está andando em círculos; está numa espiral descendente. O século 21 avança, a inteligência artificial e a robótica roubam os já escassos empregos, a pandemia se agrava e a era do petróleo está acabando – não pela escassez do produto mas pelo reconhecimento crescente dos males que sua queima causa à saúde e ao ambiente. Muitos países já estabeleceram, para dentro de poucos anos, a proibição de veículos movidos por combustível fóssil, induzindo o investimento privado a alternativas. O Brasil, ofuscado pelo brilho das incertas promessas de riqueza vinda das profundezas do oceano, continua investindo na mercadoria condenada. Para justificar a ideia de que a riqueza do pré-sal é incerta basta lembrar da exploração de Carajás, que gera grandes lucros mas pouquíssimos empregos e nada, ou quase nada, em termos de melhoria de qualidade de vida. A ampliação dos usos da inteligência artificial e da robótica tenderá a destruir os tipos de empregos a que a pouco e mal educada população brasileira pode ter acesso, e nossos dirigentes continuam a crer num mito: o “crescimento da economia” seria a solução para o desemprego. Insistem em “reformas” cujos objetivos são “retomar a economia”, sem reconhecer, como já o fizeram vários ganhadores recentes do prêmio Nobel de economia, que na realidade não se sabe como promover o rápido crescimento. A “receita” tradicional falha com mais frequência que obtém êxito. Mudanças de orientação do FMI, do Banco Mundial e da OCDE atestam a necessária busca de outros caminhos. Nessa busca, quase todos os membros da ONU acordaram, em 2015, trilhar um novo rumo balizado por metas de melhoria de qualidade de vida a serem alcançadas até 2030: os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Alguns deles são: erradicar a pobreza absoluta e a fome; garantir o acesso à saúde e educação de qualidade; igualdade de gênero; energia limpa; saneamento. Cada um dos objetivos foi detalhado em metas claras e quantificadas. O Brasil poderia tomá-los como um Norte para se orientar, para sair dessa espiral descendente. Mas, embora signatário, em nosso país o tema saiu completamente da agenda. Esta, infelizmente, se reduz a escolher entre nomes, que tenderão a fazer promessas igualmente incertas. Lutar para realizar as reformas necessárias para alcançar aqueles 17 objetivos ainda em 2030 (apesar do tempo já perdido) poderia – deveria? – ser uma pauta a unir aqueles que preferem saborear uma jabuticaba a um besouro. Eduardo Fernandez Eduardo Fernandez Silva. Mestre em Economia, ex-professor da UFMG, da FGV-BSB, da UCB e do IESB. Foi técnico da Fundação João Pinheiro e secretário adjunto do Trabalho e Ação Social e de Assuntos Metropolitanos, em Minas Gerais. Primeiro diretor-geral do Sest-Senat, é autor de diversas publicações e consultor. Via Congresso em Foco
Minas recebe 475.600 novas doses de vacina para imunizar pessoas entre 65 e 69 anos

Desembarque do décimo lote acontecerá na manhã desta sexta-feira (26/03) (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press) O Governo do Estado recebe nesta sexta-feira (26/3) a décima remessa de vacinas para imunização da população mineira contra a covid-19. Serão 475.600 novas doses, sendo 116.600 da AstraZeneca e 359 mil da CoronaVac. “Estamos prontos para dar mais um passo na maior operação de vacinação da história de Minas”, destacou o governador Romeu Zema, por meio das redes sociais. “As 475.600 novas doses darão início à vacinação de pessoas com idade entre 65 e 69 anos”, detalhou Zema. Além disso, “o 10° lote de vacinas também continuará vacinando os profissionais da Saúde, as comunidades quilombolas e os idosos de 70 a 74 anos”, completou o governador. Seguindo o Plano Nacional de Imunização (PMI), do Ministério da Saúde, receberão as doses da CoronaVac 23% da população de 65 a 69 anos, 22% da população de 70 a 74 anos e 2% dos trabalhadores da área da Saúde. Já com as doses da AstraZeneca serão imunizados, nesta fase, 7% da população entre 65 e 69 anos, além de 37% das comunidades quilombolas. Todos os imunizantes recebidos nesta sexta-feira serão usados para aplicação da dose 1, seguindo nova orientação do Ministério da Saúde. Eles serão encaminhados às 28 Unidades Regionais de Saúde (URSs) do Estado, e, posteriormente, chegarão aos municípios, que são responsáveis pela aplicação das vacinas. Vacinados Nesta semana Minas Gerais ultrapassou a marca de 1 milhão de vacinados. Segundo dados do Vacinômetro, ferramenta que permite a qualquer cidadão acompanhar quantas pessoas já foram imunizadas e a quantidade de doses recebidas, até esta quinta-feira (25/3) 1.138.136 de pessoas receberam a primeira dose em todo o estado. Remessas recebidas 1ª remessa 577.480 doses da CoronaVac em 18/1/2021 2ª remessa 190.500 doses de AstraZeneca em 24/1/2021 3ª remessa 87.600 doses da CoronaVac em 25/1/2021 4ª remessa 315.600 doses da CoronaVac em 7/2/2021 5ª remessa 220.000 doses da AstraZeneca e 137.400 doses da CoronaVac em 23/2/2021 6ª remessa 285.200 doses da CoronaVac em 3/3/2021 7ª remessa 303.600 doses da CoronaVac em 9/3/2021 8ª remessa 509.800 doses da CoronaVac em 17/3/2021 9ª remessa 86.750 doses da AstraZeneca e 455.800 da CoronaVac em 20/3/2021 10ª remessa 116.600 doses da AstraZenca e 359 mil doses da CoronaVac em 26/3/2021 Total: 3.645.330 Na manhã desta quinta-feira (25/03), o nono lote começou a ser enviado para as 28 Superintendências Regionais de Saúde (SRSs) e as doses vão comtemplar idosos de 70 a 74 anos.
PSB denuncia ao Ministério Público empresários acusados de furar fila da vacina

O líder do PSB na Câmara, deputado Danilo Cabral (PSB-PE), apresentou na tarde desta quinta-feira (25), notícia crime ao Ministério Público (MP) contra um grupo de empresários que importou vacinas contra a COVID-19, de fabricação da empresa Pfizer, para imunização de políticos e empresários, bem como seus familiares. O fato ocorreu na cidade de Belo Horizonte. “Caso sejam os fatos comprovados, trata-se de grave e odiosa infração de medida sanitária, prevista no Código Penal”, afirma o líder do PSB. A ação também foi assinada por outros parlamentares da sigla: Lídice da Mata (BA), Denis Bezerra (CE), Ricardo Silva (SP), Camilo Capiberibe (AP), Milton Coelho (PE) e Tadeu Alencar (PE). Igor Versiani “Após informação veiculada na imprensa de que empresários do transporte de Minas Gerais haviam importado vacina da Pfizer para uso de um grupo seleto, fizemos articulação junto aos parlamentares do PSB na Câmara dos Deputados, e imediatamente, a bancada apresentou notícia crime ao MPMG para providências imediatas”, informou o suplente de deputado estadual do PSB mineiro, Igor Versiani. Segundo a reportagem da Piauí, a compra dos imunizantes da Pfizer foi organizada pelos irmãos Rômulo e Robson Lessa, donos da viação Saritur. A aplicação das primeiras doses teria acontecido em uma garagem da empresa do grupo, e o ex-senador Clésio Andrade, que já foi presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), também teria furado a fila da vacina. De acordo com a publicação, as doses foram adquiridas por R$ 600 para cada pessoa. Recentemente, o Congresso Nacional aprovou projeto de lei que autoriza a compra de vacinas contra a covid-19 pela iniciativa privada. No entanto, a lei é clara ao determinar que todas as doses adquiridas devem ser doadas ao SUS (Sistema Único de Saúde) até que os grupos de risco tenham sido totalmente imunizados no país. Aproximadamente 77 milhões de brasileiros fazem parte desses grupos, e até a última quarta (24), o Brasil só tinha vacinado 13,3 milhões de pessoas. A lei 14.125/21 autoriza que o setor privado doe somente 50% dos lotes adquiridos ao SUS, mas apenas quando a imunização prioritária estiver concluída no país, o que não é o caso. Além disso, a legislação determina que toda importação das doses de vacinas seja informada ao Ministério da Saúde detalhadamente, incluindo os contratos de compra e doação. De acordo com a nota da pasta enviada à Piauí, as doses contratadas da Pfizer/BionTech sequer chegaram ao Brasil. A Pfizer também negou que tenha realizado a venda ou distribuição de sua vacina fora do âmbito do Programa Nacional de Imunização. Na notícia crime apresentada pelo PSB, o líder do partido também reforçou que a legislação prevê que as vacinas sejam aplicadas em estabelecimentos ou serviços de saúde que possuem sala própria para a aplicação. “No entanto, a vacinação do grupo de empresários e políticos deu-se em uma garagem”, afirmou, com base nos relatos da revista. O parlamentar solicitou que o procedimento criminal fosse instaurado para apurar amplamente “os fatos narrados e adotar as providências legais pertinentes”. Veja aqui a íntegra da representação do PSB
Clésio Andrade, empresário vacinado às escondidas, foi vice de Aécio e Sócio se Valério

Clésio Andrade teria colocado o publicitário para operar o caixa 2 na campanha à reeleição de Eduardo Azeredo ao governo do Estado em 1998 O empresário Clésio Andrade, 68, um dos vacinados contra Covid-19 gratuitamente e às escondidas em Minas Gerais, de acordo com reportagem da revista Piauí, foi vice-governador de Minas Gerais na gestão Aécio Neves entre 2003 e 2006, senador entre 2011 e 2014, além de já ter sido sócio do ex-publicitário Marcos Valério, conhecido pela participação no mensalão. Além disso, o empresário manteve a presidência da CNT (Confederação Nacional do Transporte) por 26 anos, entre 1993 e 2019, acumulando também a presidência dos conselhos nacionais do Sest (Serviço Social do Transporte) e Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). Vacinação clandestina Empresários e políticos do ramo do transporte decidiram promover sua própria vacinação em Goiás com doses importadas da farmacêutica estadunidense Pfizer nesta terça-feira (23). O grupo dos privilegiados comprou doses por vontade própria em um período proibido por lei aprovada no Congresso Nacional e sancionada por Jair Bolsonaro. A revelação foi feita pela jornalista Thais Bilenky em reportagem publicada nesta quarta-feira (24) na Revista Piauí. Segundo a matéria, entre os beneficiados está o ex-senador Clésio Andrade (MDB), ex-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Andrade confirmou à Piauí que usufruiu das doses ilegais. “Estou com 69 anos, minha vacinação [pelo SUS] seria na semana que vem, eu nem precisava, mas tomei. Fui convidado, foi gratuito para mim”, declarou. Caixa 2 Clésio comprou participação em duas agências de publicidade de Belo Horizonte, SMP&B e DNA Propaganda, no início da década de 1990, e colocou o publicitário Marcos Valério para dirigir as duas empresas. O empresário teria colocado o publicitário para operar o caixa 2 na campanha à reeleição do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo do Estado em 1998. De acordo com a denúncia do MP (Ministério Público) de Minas Gerais na ação, Clésio era o arrecadador da campanha do tucano e teria recebido R$ 325 mil (cerca de R$ 2,2 milhões em valores atuais), desviados dos cofres públicos do governo de Minas Gerais, como contraprestação pelos serviços feitos em parceria com Valério na agência de publicidade. Com informações do UOL
PANDEMIA – Minas Gerais decide prorrogar onda roxa até o dia 4 de abril

Toque de recolher entre 20h e 5h é uma das medidas da onda roxa(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.) Medida mais restritiva do Minas Consciente deverá ser mantida até pelo menos o domingo de Páscoa; plano inclui toque de recolher e restrição do comércio Deverá ser prorrogada até até 4 de abril a onda roxa, a mais restritiva do Plano Minas Consciente, do governo do estado contra a transmissão do coronavírus. A decisão nesse sentido foi tomada, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (24/03), pelo Comitê Extraordinário Estadual COVID-19, revelou fonte do Estado de Minas. A prorrogação deve ser oficializada por meio de decreto do governador Romeu Zema, que, nesta quarta (24/3), viajou para Brasilia para reunião com o presidente Jair Bolsonaro. No dia 17 de março, a onda roxa foi estendida para os 853 municípios mineiros, com previsão de valer, inicialmente, até 31 de março. Entre as medidas restritivas estão o toque de recolher (das 20h às 5h) e a instalação de barreiras sanitárias em áreas de grande circulação. Conforme fonte ouvida pelo Estado de Minas, um dos fundamentos do comitê para estender o prazo da onda roxa em todo território mineiro é a previsão de que nas próximas semanas deverão aumentar mais ainda as internações, em função da elevação de casos da COVID-19. Há dias que é enfrentada a superlotação dos hospitais em todas as regiões do estado. O novo secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, concederá entrevista ao vivo a partir de 12h30 na Cidade Administrativa, quando deverá anunciar oficialmente, a prorrogação da onda roxa em todos os 853 municípios. Ele vai abordar as medidas de combate ao coronavírus no estado. O número de exames realizados aumentou. Esperava-se, com isso, que a positividade dos exames diminuísse. No entanto, não foi o que aconteceu. A positividade está em 45%, a maior taxa de incidência desde o início da pandemia. Confira o que pode e o que não pode funcionar durante a Onda Roxa Comércio não essencial – Suspensão de todos os serviços, comércios e atividades que não sejam essenciais Delivery – Bares e restaurantes podem funcionar, mesmo após às 20h, somente para delivery – Proibido o consumo e retirada do produto no local – Atividades de delivery de medicamentos e outros produtos essenciais são permitidas em qualquer horário – Os serviços de entrega não essenciais, como roupas e acessórios, podem funcionar das 5h às 20h Serviços de saúde – O serviço de saúde pode funcionar normalmente – Cirurgias eletivas (sem urgência) estão suspensas em todo o estado, tanto na rede pública quanto na privada – Serviços de fisioterapia, odontologia, psicologia e outras áreas da saúde do corpo e mente poderão funcionar Academias – As academias, bem como pilates, aulas de ginástica e outros, não poderão funcionar Farmácias Farmácias podem funcionar a qualquer hora do dia O atendimento ao cliente no interior do estabelecimento também é permitido Alimentos – Podem funcionar: hipermercados, supermercados, mercados, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, padarias, quitandas, centros de abastecimento de alimentos, lojas de conveniência, lanchonetes, lojas de água mineral e de alimentos para animais – Barracas de feiras de rua que comercializam alimentos estão liberadas – Lojas de doces, bombonieres ou mesmo de venda de bebidas alcoólicas estão permitidas Transporte municipal e intermunicipal0 – É permitida a circulação do transporte público – Recomendado que não exceda a metade da capacidade de passageiros sentados Táxi e mototáxi – Os serviços de transporte de empresas privadas estão permitidos Transporte por aplicativo – É permitido o funcionamento de transporte privado individual de passageiros Imobiliárias – As imobiliárias não são consideradas essenciais e, por isso, não podem funcionar – Atividades internas, típicas de escritório, poderão funcionar, sem contato com clientes Igrejas – As igrejas podem funcionar seguindo os protocolos sanitários, considerando a garantia constitucional de livre exercício dos cultos religiosos, prevista no Artigo 5 da Constituição Federal Shoppings – Shoppings e centros comerciais em ambientes fechados não podem funcionar – A proibição se aplica, também, a estabelecimentos essenciais localizados dentro dos shoppings, como farmácias – Caso o estabelecimento essencial tenha acesso independente para a rua, sem qualquer ligação ao shopping, poderá abrir Atendimento em domicílio – Apenas atividades de babá e diarista estão autorizadas – Demais atividades, como barbeiro e manicure, não são autorizadas nem em domicílio Esportes – Eventos esportivos, ainda que sem público e com transmissão televisiva, estão suspensos em todo o estado Órgãos públicos – O funcionamento da administração pública estadual direta e indireta será coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) – Os órgãos e entidades municipais e os federais localizados no estado se regem por normas próprias, seguindo os protocolos Barreiras sanitárias – Outra medida adotada foi a instalação de barreiras sanitárias pelos municípios, com apoio das forças de segurança, para restringir a circulação de pessoas. – As barreiras possuem caráter educativo, visto que os motoristas não podem sofrer penalidades. – O local e a maneira a serem aplicadas são definidas pelo município, porém, é exigido o uso de EPIs e a adoção de demais medidas sanitárias. Fiscalização – A fiscalização será feita por órgãos municipais e estaduais. – As forças de segurança possuem treinamento na condução de abordagens e investigação de delitos, e ainda, na fiscalização educativa. – Aos fins de semana, a fiscalização será reforçada a fim de evitar aglomerações. Penalidades – Em situações de descumprimento das regras da Onda Roxa, poderão ser aplicadas advertências ou até multa. – A legislação prevê as seguintes penalidades: advertência pena educativa apreensão do produto inutilização do produto suspensão da venda ou da fabricação do produto cancelamento do registro do produto interdição, total ou parcial, do estabelecimento, da atividade e do produto cancelamento do alvará sanitário cassação da autorização de funcionamento e da autorização especial intervenção administrativa imposição de contrapropaganda proibição de propaganda multa Descumprimento por parte do município – Os municípios não podem escolher não aplicar ou aplicar parcialmente as medidas da Onda Roxa. – O Estado vai informar o Ministério Público sobre as cidades que descumprirem as medidas. Via Estado de Minas
Com Centrão rachado, Lula quer Alexandre Kalil como vice na chapa petista

Prefeito de Belo Horizonte seria o nome preferido pelo ex-presidente Lula para ser o vice na chapa do PT O jornalista Roberto Fonseca, do Correio Braziliense, publicou nesta quinta-feira (18/03), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer, como vice candidato à presidência nas eleições de 2022, na chapa petista, o prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD). O que teria levado Lula a pensar no nome do prefeito da capital mineira seria o ‘racha entre os deputados do grupamento que hoje sustentam o governo no Congresso e que adotam um certo distanciamento do governo, devido à queda de avaliação da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e da alta da COVID, dos juros e dos preços.’ Esse cenário teria levado o PT de Lula a buscar os partidos de centro, e o primeiro movimento seria procurar o PSD, presidido por Gilberto Kassab, para ter Kalil como candidato a vice. “A ideia é repetir a fórmula da campanha vitoriosa de 2002, quando Lula fez chapa com o então senador José Alencar, de Minas Gerais. Kalil, bem colocado para o governo do estado, não pensa nessa hipótese.” Na última sexta-feira (12/03), em entrevista coletiva na prefeitura de Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil declarou: “Não tenho nenhuma ligação com o PT. Não adianta querer me colocar uma estrela no peito. Na minha primeira eleição, falei: ‘querem colocar uma estrela no meu peito’. Daqui a pouco, vão falar que tenho um escudo do Cruzeiro tatuado na coxa”, disse. Leia o texto completo neste link.
Caixa dois – Polícia Federal indicia deputado Marcelo Freitas, que é delegado da PF

Parlamentar disse ao Painel da Folha que não se manifestaria sobre caso que desconhece Deputado e delegado da PF, Marcelo Freitas é indiciado por caixa dois A própria Polícia Federal investiga o parlamentar por suposto crime cometido em 2018 Redação O deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) foi indiciado pela Polícia Federal por suposto crime de caixa dois na campanha eleitoral de 2018. Sob sigilo, o inquérito teve seu relatório final enviado ao Ministério Público de Minas Gerais, que vai decidir se apresenta denúncia contra o parlamentar, que é delegado da PF. Leia também: Reforma da Previdência causa apreensão nas comunidades rurais Quem é Marcelo Freitas, relator da PEC da Previdência na Câmara dos Deputados Apesar de se recusar comentar sobre o caso, Freitas em outras ocasiões comemorou as operações da Polícia Federa, dizendo que “o crime deve ser combatido sempre” e que “nenhuma forma de corrupção será tolerada, doa a quem doer”. Com Folha de SP
Sem médicos, governo de Minas não consegue ampliar leitos para COVID-19

Durante os próximos 15 dias, Minas Gerais vai adotar medidas mais rígidas para tentar frear o avanço da COVID-19 (foto: Pixabay/Reprodução) Com o aumento de casos, governo tem dificuldades para encontrar médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde para preencher vagas abertas Com o aumento de infecções no estado, o governo de Minas Gerais enfrenta uma nova dificuldade para ampliar o número de leitos de UTI: a falta de profissionais que possam preencher as vagas abertas e garantir atendimento aos pacientes de COVID-19. De acordo com um balanço divulgado pelo governo mineiro, desde o início da pandemia, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) realizou 74 chamamentos para preencher vagas de médicos nos hospitais da fundação, mas 14 deles “deram deserto”, ou seja, não foram encontrados profissionais disponíveis no mercado para realizar o trabalho. “Para trabalhar em UTI é necessária qualificação adequada do profissional. Estudantes de Medicina podem colaborar, mas estar dentro de uma UTI é um trabalho hiper especializado e uma intubação mal feita pode condenar à morte um paciente”, disse o governador Romeu Zema (Novo), em coletiva de imprensa realizada para anunciar a onda roxa em todas as regiões do estado. Os leitos de UTI passaram de 2 mil para 4 mil nos últimos 12 meses. Leitos de enfermaria, que antes eram de 10 mil, saltaram para 20 mil unidades. Por isso a necessidade da contratação de mais médicos. Durante a coletiva, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, explicou que a COVID-19 mudou os rumos de qualquer sistema de saúde. Ele pontuou que nunca foi evidenciada uma doença que afetou “tanta gente ao mesmo tempo”. “Não existe sistema de Saúde no mundo que consiga acompanhar isso. Toda a expansão que o estado fez foi aliviando a pressão até agora, mas chegamos ao nosso limite. Temos espaço físico, mas não temos o profissional. O papel da sociedade é fundamental para que a gente alivie esses números”, informa. Números da pandemia em Minas Gerais Após dois dias com números reduzidos de óbitos, a Secretaria estadual de Saúde de Minas Gerais divulgou nesta quarta-feira (17/03) mais de 300 mortes provocadas pela doença. Na segunda-feira (15/03) o boletim epidemiológico do estado registrou 37 óbitos. Nas 24 horas seguintes, 28. Nesta quarta-feira, foram 314 novas mortes. Onda roxa Durante os próximos 15 dias o estado vai adotar medidas mais rígidas para tentar frear o avanço da COVID-19. O que pode funcionar na onda roxa Setor de alimentos (excluídos bares e restaurantes, que só podem via delivery); Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias etc.); Bancos; Transporte Público (deslocamento para atividades essenciais); Energia, Gás, Petróleo, Combustíveis e derivados; Manutenção de equipamentos e veículos; Construção civil; Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais); Lavanderias; Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação; Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.) Restrições da onda roxa Funcionamento apenas de serviços essenciais; Toque de recolher entre 20h e 5h; Proibição de circulação de pessoas sem o uso de máscara, em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado; Proibição de circulação de pessoas com sintomas de gripe, exceto para a realização ou acompanhamento de consultas ou realização de exames médico-hospitalares; Existência de barreiras sanitárias de vigilância; Proibição de eventos públicos ou privados; Proibição de reuniões presenciais.
Prefeitos do Norte de Minas temem falta de oxigênio e pedem socorro

A cidade de Manga é uma das mais afetadas com a escassez de insumos para combater a pandemia do novo coronavírus (foto: Prefeitura Municipal de Manga/Divulgação ) Em Manga, a situação é crítica. O prefeito Anastácio Guedes teme a falta de oxigênio no hospital da cidade. Manga e cidades vizinhas pediram ajuda a Zema O presidente da Associação Mineira da Área Mineira da Sudene (AMAMS) e prefeito de Padre Carvalho, José Nilson Bispo de Sá, protocolou um pedido de socorro financeiro ao governo de Minas, para combater a COVID-19. No documento, também enviado ao Ministério Público Estadual, o prefeito explica que os municípios polos do Norte de Minas estão em situação para os atendimentos de pacientes com sintomas da doença em seus hospitais. A preocupação comum a todos os prefeitos, segundo José Nilson, é a possibilidade de faltar oxigênio nas enfermarias e UTI. Ele explicou que os hospitais de Bocaiuva, Brasília de Minas, Coração de Jesus, Espinosa, Jaíba, Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora, Salinas, Taiobeiras, Varzelândia e, agora Manga, já vivem essa expectativa. O prefeito de Manga, Anastácio Guedes, disse que seu município está em alerta máximo com a crise de abastecimento de oxigênio que afeta os hospitais da região. “Infelizmente, Manga já sente a falta de oxigênio, o fornecedor do produto já não nos atende com a carga semanal que precisamos para atender os pacientes do nosso hospital, a Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo”, disse. Guedes disse que, além dos pacientes do município, Manga recebe pacientes de São João das Missões, Miravânia, Juvenilha, Montalvânia, Matias Cardoso e parte da Bahia que lotam o hospital. “Vivemos um drama, além da super lotação de pacientes com a COVID-19, a falta do oxigênio tem nos causado grande preocupação e por isso também pedimos socorro”, disse. O presidente da Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo, Edilson da Silva Pinto, o hospital de Manga está recorrendo à ajuda de municípios vizinhos. “Como houve uma diminuição no fornecimento semanal de oxigênio por parte do nosso fornecedor, os cilindros que recebemos não suprem mais a demanda, por isso, temos que pedir ajuda em outros hospitais, o volume não é mais suficiente para atender nossa população e outros municípios”, disse. Por esses motivos, a AMAMS decidiu cobrar do governo de Minas o suprimento dos hospitais com reposição imediata do oxigênio para atender toda população. “Estamos diante de uma situação muito grave; é inadmissível pessoas perderem suas vidas pela falta deste produto tão essencial neste momento de pandemia. Todos os prefeitos empregam grande esforço em busca de soluções e medidas que possam evitar o aumento de casos de COVID-19 e mortes pela doença no Norte de Minas, mas agora clamamos ajuda para que o caos pela falta de oxigênio seja evitado.” Montes Claros O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, chamou atenção para a situação de escassez de oxigênio para o atendimento aos pacientes graves da COVID-19 em hospitais da cidade. A falta do produto já compromete o atendimento aos pacientes graves. Souto revelou que, devido à escassez de oxigênio, até agora, a Prefeitura de Montes Claros só teve condições de instalar mais leitos de UTI no hospital particular Pró-Vida (Bairro Maracanã). A Prefeitura fez uma negociação com o hospital privado para reforçar a estrutura das unidades de terapia intensiva para receber pacientes graves do coronavírus. Além disso, o chefe do Executivo afirmou que a White Martins, multinacional que trabalha com oxigênio, informou que não poderá aumentar a quantidade de oxigênio fornecida, além do volume já previsto em contrato assinado com o Município. “Entao, é muito complicado, se não tem leitos para ampliar. Se sua capacidade está esgotada de médicos e de pessoal (outros profissionais) da saúde – que não tem mais –, você tem que apelar para o que é possível”, desabafou Humberto Souto. Via Estado de Minas